O maior evento literário da América Latina, teve sua retomada presencial com cerca de 700 mil visitantes durante os oito dias de feira. A 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que aconteceu entre os dias 2 a 10 de julho no Expo Center Norte, região norte da capital paulista, foi marcada por uma multidão que estava com saudades desses eventos acolhedores, dinâmicos e cheio de interatividade.

Além é claro do consumo de livros, que apesar das poucas promoções, pelo menos se via cada visitante comprando um exemplar literário. Pois ao contrário do que dizem, que a classe média baixa não lê, não era isso que se via na Bienal do Livro de São Paulo, pois a população brasileira gosta de ler, só precisa de mais incentivo, mas sem demagogia, mostrando com sinceridade e verdade a importância dos livros em suas vidas.

A Bienal do Livro de São Paulo foi marcada por muitas novidades, lançamentos de todos de os gêneros, diversão e interatividade, que levou uma multidão a esgotar os ingressos desse evento tão aguardado pelos amantes da arte literária.

Além de uma extensa programação que marcou durante toda a semana na feira, com autores nacionais e internacionais, artistas e entusiastas defensores da arte para todos, homenagens e claro muita animação portuguesa. Afinal eles eram os convidados de honra desta 26ª edição, em que eles trouxeram um pouco de Portugal para a Bienal do Livro.

Apesar de alguns pontos negativos, mas para um evento deste porte, alguns deslizes acontecem, mas em sua maioria a Bienal do Livro de São Paulo foi marcada por pontos positivos, com muitas interações, pontos instagramáveis, que foram as atrações favoritas dos visitantes, localização sinalizadas, ruas principais largas e acesso ao evento com translado exclusivo com saída do metrô, e também para que chegava ou saía de táxis, caronas compartilhadas e carros particulares.

Mas enfim, em suma a 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo foi um evento democrático, interativo, dinâmico, com muitas atrações, novidades e entretenimento, suprindo a necessidade dos amantes da literatura, que estavam sentindo falta do contato com as pessoas e de poder ver seu ídolo de perto, e a Bienal do Livro proporcionou isso durante uma semana de evento.

Ainda não há data para próxima edição, que acontece daqui dois anos em 2024, será comandada por outro presidente, já o mandato do atual, o Vitor Tavares se encerra no próximo ano em 2023, mas ele ainda estará pela CBL defendendo e propagando o livro no Brasil.

Por Priscila Visconti