O quadrinista francês Manu Larcenet, de 54 anos, começou sua carreira profissional em 1994, na revista Fluide Glacial, anos depois fundou também a editora francesa Les Rêveurs, no ano de 1998, e desde 2000, trabalha principalmente com a Dargaud.
Recentemente foi publicado pela editora Pipoca & Nanquim a graphic novel em volume único, da sua obra vencedora de Melhor Álbum no Festival de Angoulême de 2004 e adaptada para o cinema em 2015, O Combate Cotidiano, um dos maiores nomes dos quadrinhos franceses da atualidade.
O álbum conta a história de Marco, um jovem fotógrafo de guerra que cansado de registra horrores, decide dar um tempo no trabalho e troca a cidade grande pelo campo, com o intuito de fazer as pazes consigo mesmo e o mundo. Logo após dispensar seu terapeuta, com quem se consultou durante anos, para tratar de ansiedade e ataques de pânico, sua principal companhia nessa nova fase é um gato temperamental chamado Adolf.
Uma obra que aborda temas diversos como a tentação dos soundbytes e também da forma de como a ideologia facha seduz os menos incautos, a importância da ética ou o binómio artista/obra, tão em foco nestes tempos onde vai imperando o revisionismo e a cultura do cancelamento.
O Combate Cotidiano, foi publicado originalmente na França pela editora Dargaud em quatro volumes, entre 2003 e 2008, a editora Pipoca & Nanquim agora traz esta obra-prima dos quadrinhos contemporâneos em uma bela edição integral, com 252 páginas coloridas e impressas em papel offset 90g, formato grande (19,5×28 cm) e capa dura.
Uma trama que propõe a reflexão tocante sobre amadurecimento, auto aceitação e as pequenas coisas da vida, com muitas doses de humor, introspecção e sensibilidade, que está disponível na Amazon e no site do Pipoca & Nanquim.







