Com o lançamento total dos episódios do seriado produzido pela Marvel, podemos notar a representação das fases do luto onde toda a trama é causada pela fisionomia de uma ajudante virtual. Para você que não está familiarizado com a série, um breve contexto, Ironheart retrata o dia a dia da gênia mirim Riri Williams que passar por problemas desde seu relacionamento com a mãe até vilões mágicos.

O primeiro sinal do luto que podemos notar acontece quando a Riri está produzindo sua própria IA, através do escaneamento do seu cérebro. Ao concluir esse processo, ela acaba criando uma interface com aparência idêntica a da sua melhor amiga que foi assassinada na sua frente. Logo de cara, ela cria uma espécie de magoa e raiva pela ajudante.

Depois desse primeiro contato, a protagonista começa ter algumas crises relembrando esse choque que ocorreu quando ela era mais nova e isso desencadeia alguns momentos de tristeza e que fazem pensar em excluir o sistema todo. Porém com o passar do seriado ela entende que a IA não é sua amiga que já se foi e sim que ela só tem o mesmo visual, por outro lado, a inteligência artificial também percebe essa fragilidade inicial da Riri e mostra como as memórias escondidas pelo luto podem conter bons momentos que merecem ser lembrados.

Ironheart é uma adaptação baseada na série de quadrinhos, Riri Williams, criado por Chinaka Hodge, com roteiro de Brian Michael Bendis e artes do ilustrador brasileiro, Mike Deodato, lançado em março de 2016. Em sua trama envolto de tecnologia, invenção e criatividade, uma jovem estudante do MIT constrói sua própria versão da armadura do Homem de Ferro, utilizando materiais que ela furta pelo campus. Ao ser descoberta, ela foge vestido a armadura, e ao longo de suas aventuras, ela encontra Tony Stark que endossa a decisão de torná-la uma super-heroína.

A série está disponível no catálogo de streaming do Disney+.

por Luan Oliveira