Em meados de Agosto de 2025, um caso foi notório na imprensa nacional, quando um pastor apareceu de calcinha fio-dental, blusa vermelha e uma peruca loira pelas ruas de Goiânia, realizando uma “investigação pessoal” a respeito da fidelidade de sua esposa, por isso precisou de vestir desta maneira. Gerando um conflito de indagações em relação as ações do missionário, em que as imagens estavam sendo usadas contra sua moral, apontando provas errôneas as informações sobre o investigado.
Este caso, rendeu especulações e distintas perspectivas, desde simples comentários nas redes sociais, a interpretações cômicas e hilariantes em referência a cultura pop. Entre essas, uma obra autoral e autêntica, produzida por autores e quadrinistas brasileiros que viram a oportunidade em expressar o fato em algo icônico e representativo, com a Graphic novel O Detetive da Calcinha Azul.
Ao estilo 007, a trama mostra a rotina de um pacato agente público, religioso e líder espiritual aos fins de semanas, onde ele esconde um segredo implacável durante à noite, onde se transforma ao melhor gênero investigativo com uma pitada depravada, utilizando métodos nada ortodoxos em sua investigação, em uma jornada de descobertas e perigos, do quais precisará enfrentar distintos contrastes para alcançar seus objetivos, além de enfrentar organizações nocivas que farão de tudo para destruir sua reputação.
Uma narrativa sagaz, repleta de humor e sarcasmo, e claro, muito suspense e investigação, que vai envolver o leitor nesta história inspirada em fatos reais, mas com uma singularidade expressiva descrita por artistas memorosos da cena nacional, sob o selo UN$PILA escrita e desenhada por Alberto Pessoa, Douglas Freitas, Drigo, Germana Viana, Laudo e Yuri Andrey, com capa de Luiza Lemos, o quadrinho é dividido em cinco capítulos.
O Detetive da Calcinha Azul encontra-se em pré-venda através do financiamento coletivo, com lançamento pela Tábula Editora, em que vai mostrar que qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência, mas sim inspirações significativas recorrentes de um mundo caótico e perturbado.
por Patrícia Visconti


