Na madrugada desta sexta-feira (24), Demi Lovato lançou seu nono álbum de estúdio, It’s Not That Deep, marcando uma renovação criativa em sua carreira. Depois de explorar o rock em Holy Fvck (2022) e em Revamped (2023), a artista agora mergulha em uma nova sonoridade, o EDM (Electronic Dance Music) e o dance pop, gêneros que recordam as suas origens mais eletrônicas.
Para esse projeto, Demi trabalhou ao lado do produtor Zhone, conhecido por colaborações com Charli XCX e Troye Sivan, nomes renomados do pop contemporâneo. O resultado é um álbum vibrante e envolvente, guiado por sintetizadores pulsantes, batidas de pista e letras chicletes, explorando temas como amor, perdão e autoconhecimento, com uma leveza que constata com os tons sombrios de seus antigos trabalhos.
Com uma campanha de divulgação leve e bem humorada, Demi abraçou memes e referencias da internet que antes a incomodavam, adotando um discurso mais descontraído, assim como no título de álbum. Essa abordagem foi um retorno a confiança e espontaneidade de seus primeiros anos no pop, ajudando o público ter uma maior conexão com a artista em sua nova fase.
O álbum foi recebido pela crítica de forma calorosa, a Rolling Stone deu quatro estrelas, sendo a maior da carreira de Demi na revista, e elogiou o trabalho como “um retorno a raízes eletrônicas da cantora, entregando um álbum dançante que dispensa baladas ultra emotivas do passado para simplesmente se divertir.”
Se conectando com tendencias do pop atual, lembrando produções recentes de Troye Sivan e Kyle Minogue, que vem resgatando o dance pop dos anos 2000, com uma energia moderna. Segundo a Billboard, It’s Not That Deep é “um álbum pensado para as pistas de dança, mas não perde a assinatura emocional de Demi Lovato“.
Demi Lovato dá início a sua nova era, com autenticidade e diversão, e mostrando estar em paz com quem realmente é e com o que quer expressar.
por Lucas Cerqueira

