Jovem, mineiro, poeta e músico, esse é Yago, um catalisador de ideias e pensador das ruas, faz o que gosta e não liga para o que os outros dizem.
Yago Ricciardi tem 20 anos e está lançado seu primeiro single “Penumbra”, que poderá estar incluso no primeiro álbum do músico, ainda sem data para ser lançado, mas todo focado e pronto para ser gravado.
Nasceu em São Sebastião do Paraíso, mas foi criado em Jacuí, ambas no interior de Minas Gerais, onde o menino Yago teve os primeiros contatos com a música, lugar em que montou as primeiras bandas, os primeiros shows, sorrisos, felicidades e decepções, afinal nem tudo são flores na vida das pessoas, porém esses desapontamentos também foram inspirações para as primeiras composições.
Mas como o próprio Yago diz: ”E a cabeça girou, o vento soprou e o mundo rodou!“. Então, sua mãe decidiu se mudar de Minas Gerais, e ele passou por diversas cidades brasileiros, do interior a metrópole e litoral, um processo turbulento, mas qual mudança não é… Certo?
No entanto, toda essas idas e vindas, fez Yago amadurecer e construir sua música, seu jeito e criar seu próprio espaço, dando seu toque único e espalhando o um novo conceito ao rock mineiro.
Confira a entrevista que mineiro do Rock n’ Roll concede-nos, em que ele contou sobre seu começo na música, prospectivas, influências, etc.
OBC – O que um pensador das ruas mais catalisa em suas ideias?
Yago Ricciadi – Minhas idéias são como as ruas, um verdadeiro caos… A rua é onde o jogo acontece, onde a vida acontece, Quando falo sobre ‘catalisar idéias’quero expressar que sou só mais um ser vivo no mundo.
Somos todos catalisadores… como um bom amigo disse nos anos 90, ‘ANTENE-SE’.
OBC – Quando a música entrou em sua vida? Por quê?
YR – A música sempre foi presente em minha vida desde que me entendo por gente e com o tempo me dominou.
Eu ganhei meu primeiro violão da minha querida Bisavó D. Elza aos 9 anos de idade, fiz algumas aulas,
mais achei muito complicado e acabei deixando de lado, fui jogar futebol, andar de skate, e etc…
Quando aos 13 anos, se não me engano, eu estava na 6° ou 7° série, aconteceu um festival de MPB na escola e na época eu estava ouvindo, devorando, as histórias e as músicas do Mamonas Assassinas…
foi quando tive um estalo e resolvi chamar uns brothers pra montar um cover e participar de festival na escola… E o meu real intuito era fazer aquela galera mais nova que tinha ouvido falar sobre os Mamonas
passar a se interessar mais e lembrar mais deles… Era pra ser uma apresentação só na escola, mais eu levei tão a sério que chegamos a abrir um show no Clube da cidade e fizemos uma abertura de Carnaval e outros lugares.
Foi uma época muito louca e foi ali que eu vi que a música podia mudar minha vida e desde então eu me agarrei a ela e não pretendo soltar nunca, NUNCA !
OBC – Quais e quem são suas principais influências musicais? Por quê?
YR – São muitas, seria capaz de fazer uma lista enorme aqui…
Vou falar dos 3 que mais me identifico, A minha primeira influência, a mais forte que tenho é Robert Nesta Marley um conselheiro, um amigo, não sei como defini-lo mais é uma das coisas mais importantes que me aconteceram na vida. A minha segunda influência é minha base, Francisco França de Assis vulgo Chico Science, brasileiro, pernambucano, verdadeiro que tinha orgulho de sua raíz… sinceramente, eu vejo esses caras como amigos e que fazem muita falta.
A terceira influência é o Detonautas Roque Clube, banda do ‘newbitgeneration‘, minha época, é a banda que me REPRESENTA!
OBC – O que mais te inspira na hora de compôr uma canção?
YR – É muito complicado falar sobre isso, de verdade, não é uma coisa muito certa na minha mente saber o que me inspira a compor, eu vejo mais como uma necessidade.
É como se me minha mente fosse um copo, vou enchendo de coisas, acumulando, misturando até transbordar.
OBC – Música + Poesia + Filosofia, algo assemelha em suas produções? Por quê?
YR – Acho que essa é a formula perfeita pra ser ser-humano (rs)…
A música é o que me cerca, a poesia meu corpo e a Filosofia eu usei desde o começo da resposta… (rsrs)
OBC – Quais as expectativas para seu álbum de estreia? Há previsão para o lançamento?
YR – Boa parte das letras já estão prontas, mais ainda é preciso muito chão para andar, o que tenho certeza sobre isso, é de que vai ser algo como nas ruas, bem misturado.
Mas janeiro/fevereiro 2014 pretendo lançar outro single. Mas nunca se sabe o que pode acontecer…
OBC – Shows, clipes, EPs… O que pretende fazer para se manter firme e forte nessa carreira tão volátil?
YR – Pretendo fazer como sempre foi, com o coração, com a verdade, isso é minha vida, pretendo nunca desistir.
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| Capa do primeiro single de YAGO |
Ouça o primeiro single de Yago, “Penumbra”, que já é êxito de audições no Sound Cloud. E quem quiser conhecer mais sobre o trabalho dele, acesse a página oficial do músico no
Facebook e confira mais novidades, além de ficar ligado em sua agenda de shows.
Sem mais delongas, fiquem com “Penumbra”:
Letra de “Penumbra”:Vivendo na penumbra eu vousem parar na esquina do amorouvindo a chuva cairnão sinto mais dor
A noite tenta, ela vem,e nela vem a noiteo que foi que eu fiz ?eu quero saber…
Como um dia normal,vou dizer e fazer o que gosto,ver o céu, olhar o azul, deixar me abraçar…
E a cabeça girou, o vento soprou e o mundo rodoue no mesmo lugar tu ficou…
Eu vou dizer e fazer o que gosto num dia normal !A letra de “Penumbra” é do próprio YAGO, e a produção foi feita pelo Vitor Soares, que também fez as guitarras, violões e backing vocal, o baixo ficou por conta de Dré Almeida e na bateria, Roberto Ewerton. O single foi gravado, mixado e masterizado no Rocker Studio por Dré Almeida e Vítor Soares, a direção também é do Dré e os arranjos do Vitor e do Yago.Por Patrícia Visconti