Preparem a pipoca, pois está começando mais um Cabine da Pipoca, com os melhores da sétima arte, em uma festa descontraída e com celebridades de alto nível.
No último domingo (2), aconteceu no Teatro Dolby, em Hollywood, na Califórnia, a maior festa da sétima arte do cinema, a 86ª edição da Academy Awards, o Oscar 2014, com a presença de convidados ilustres das estrelas hollywoodianas mais famosas de todo o mundo, como Jared Leto, que foi o primeiro a receber o primeiro prêmio da noite, na categoria ‘Melhor Ator Coadjuvante’, no filme “Clube de Compras Dallas” e a diva dos cinemas e a atriz que mais ganhou estatueta nos últimos tempos, Meryl Streep.
A cerimônia teve apresentação da divertida apresentadora Elle DeGeneres, que já apresentou o Oscar há sete anos atrás e neste ano, ela manteve sua linha brincalhona e animada, agitando todas as celebridades convidadas ao evento, pedindo pizza e fazendo ‘selfies’ com os artistas, além de ter uma de suas fotos a mais compartilhadas nas redes sociais.
A jovem atriz Jennifer Lawerence, teve seu momento ‘mico’ nesta edição do Oscar, mas dessa vez a ela não caiu ao subir no palco, dessa vez a loira tropeçou na entrada, no glamouroso tapete vermelho.
O evento também teve homenagens aos atores Billy Cristal e Harold Ramis, que faleceu uma semana antes da cerimônia, no dia 24 de fevereiro, em Chicago, Illinois, mas outros ícones do cinema também foram lembrados, como o cineasta brasileiro Eduardo Coutinho, que foi morto no ínicio de fevereiro, entre outras celebridades como o astro de “Velozes e Furiosos”, Paul Walker, morto em um acidente de carro, em novembro do ano passado.
Mas sem mais delongas, confira abaixo a lista completa dos premiados da 86ª edição da cerimônia do Oscar 2014:
Melhor Filme
“12 anos de Escravidão”
Melhor Diretor
Alfonso Cuarón por “Gravidade”
Melhor Atriz
Cate Blanchett por “Blue Jasmine”
Melhor Ator
Matthew McConaughey por “Clube de Compras Dallas”
Melhor Atriz Coadjuvante
Lupita Nyong’o por “12 anos de escravidão”
Melhor Ator Coadjuvante
Jared Leto por “Clube de Compras Dallas”
Melhor Animação
“Frozen: Uma aventura congelante”
Melhor Filme Estrangeiro
“A Grande Beleza” (Itália)
Melhor Roteiro Original
Spike Jonze por “Ela”
Melhor Roteiro Adaptado
John Ridley por “12 anos de Escravidão”
Melhor Canção Original
“Let it Go” de Idina Menzel em “Frozen: Uma Aventura Congelante”
Melhor Curta-metragem
“Helium”
Melhor Documentário
“20 Feet from Stardom”
Melhor Curta Documentário
“The lady in number 6: Music saved my life”
Melhor Curta-metragem de animação
“Mr. . Hublot”
Melhor Fotografia
“Gravidade”
Melhor Edição
“Gravidade”
Melhor Trilha sonora original
Steven Price por “Gravidade”
Melhores Efeitos visuais
“Gravidade”
Melhor Edição de som
“Gravidade”
Melhor Mixagem de som
“Gravidade”
Melhor Figurino
“O Grande Gatsby”
Melhor Design de produção
“O Grande Gatsby”
Melhor Maquiagem e cabelo
“Clube de compras Dallas”
Isso ai pessoal, até semana que vem com mais novidades da sétima arte da cultura, aqui na Cabine da Pipoca.
Quando assisti ao curta-metragem suíço “Cappuccino”, lembrei de minhas paixões platônicas na adolescência. Daquelas que nos tiram umas boas lágrimas e noites de sono. Daquelas que nos tiram um pouco o gosto pela vida. Daquelas que abalam toda nossa estrutura imatura e juvenil. O cinema tem dessas coisas: brinca com nosso imaginário e nos faz remexer nos baús da memória. Dirigido por Tamer Ruggli, o curta de 2010 não conta com um enredo mirabolante e complexo. Muito pelo contrário: é simples, mas profundo. E, talvez por isso, tenha uma aura tão singela. Por isso é tão gostoso de assistir. “Cappuccino” conta a história do adolescente Jeremie (Benjamin Décosterd). De um lado, apresenta sua relação distante com a mãe Gina (Manuela Biedermann). De outro, sua paixão arrebatadora por seu colega de classe, Damien (Anton Ciurlia) que, a princípio, não demonstra ter desejo por pessoas do mesmo sexo. Digo que todo gay já sofreu por amar um heterossexual. É como o porre: todo mundo já teve um na vida. Com nós, gays, é a mesma coisa: depois das dores da primeira paixão – não correspondida – por um heterossexual, aprendemos e procuramos não cometer os mesmos erros. Há outras pessoas, no entanto, que continuam sofrendo com esses amores impossíveis. No caso de Jeremie, há alguma sorte por algo se concretizar, mas nada que faça o curta-metragem terminar com uma bela e promissora história de amor.
Foto: Divulgação
No entanto, “Cappuccino” não aborda somente uma paixão que não deu certo. Aborda as descobertas do próprio corpo e de novas sensações. De relações familiares que nem sempre são as melhores. De expectativas que criamos e que, muitas vezes, não são correspondidas. Desde a mãe fumante mais preocupada com sua vida pessoal do que com os dramas do próprio filho até a vontade se destacar entre os colegas da mesma idade (Jeremie usa um penteado em forma de chifrinhos), “Cappuccino” é mais profundo do que parece ser.
E para quem não vê relação alguma nisso tudo com o título do curta-metragem, sugiro ao leitor assisti-lo para tirar suas próprias conclusões. Com duração de apenas de 15 minutos, ele está disponível na íntegra e legendado para ser visto no YouTube. Confira:
Salve salve galerinha fãs da sétima arte da cultura, estamos começando a nossa editoria de cinema na quinta-feira, mas não é porque esquecemos de algum texto ou estamos adiantando pauta, pelo contrário, agora cinema aqui na nossa embarcação, será toda as quintas-feira, por isso podem anotar na agendas de vocês.
Falando em mudanças, por aqui no O Barquinho Cultural, já passaram diversas pessoas, algumas fazem faltam, como a fofa foquinha Estela Marques (Estelinha), outras pessoas nem tanto e alguns que só apareceram para avacalhar e ‘zoar’ com as editorias do site, mas estamos com colunista novo por aqui, ele não irá publicar ‘quase’ todas as semanas, pois ele já tem seu site sobre cinema e também seus afazeres do dia-a-dia.
O novo colunista que adentra em nossa embarcação é o paulistano Fabio Astaire, um virginiano que adora cinema, fotografia, viajar e conhecer novas culturas e pessoas. Com o olhar clínico para as artes visuais e quase um bom entendedor de cinema, ele embarca com a gente trazendo lançamentos, trilhas sonoras, histórias, entre diversas coisas da sétima arte.
Para começar a estadia do Fábio aqui no OBC, ele trouxe para gente um filme francês, em sua época que estava no auge de sua independência, Playtime – Tempo de Diversão (1967). O filme apresenta uma forma bem humorada a interação social com a modernidade e ainda acrescentar o turismo em seu país como principal tema de reflexão.
Playtime é o quarto filme escrito e dirigido por Jacques Tati, do qual continua a atuar como seu adorável personagem Monsieur Hulot em suas inusitadas aventuras pela cidade de Paris. Num período em que o cinema francês está no auge de sua independência, ele também aproveita o movimento para expressar seu ponto de vista critico ao discutir de forma bem humorada a interação social com a modernidade e ainda acrescentar o turismo em seu país como principal tema de reflexão.
Tati não se importa com interpretação dramática de seus personagens, mas sim com sua movimentação transeunte entre prédios e ruas aos passos de Hulot. Um pacato e desajeitado senhor, no estilo Charles Chaplin, que se perde em engraçadas situações provocadas por sua interação lacônica.
A trama, que se inicia amena e se agita gradativamente até perder o controle, basicamente apresenta o turista americano não tão interessado em conhecer uma cultura diferente da sua. Os grandes centros turísticos são substituídos por uma metrópole aglomerada de arranha-céus construídos apenas para oferecer o consumo de produtos inúteis importados. Por outro lado, os franceses vivem neste ambiente provido de seus trabalhos e se generalizam entre meios de transporte lotados e monótonas casas salvas por aparelhos de televisão.
Onde todos são cinza, o que chama atenção são as fachadas do comércio em neon e o bom humor do protagonista ao administrar de forma desastrosa seus conflitos com os mais diversos tipos de figuras até lhe sobrar tempo para um tímido romance. Sua genialidade é evidente ao transformar extensas cenas num caos social, quando cada quadro pode mostrar mais de um ponto de vista pra deixar qualquer expectador tão confuso quanto parece.
Apesar de ser um longa de 1967, seu questionamento nunca foi tão atual quanto no momento presente. Primeiramente ele ironiza a sociedade influenciada por um mercado tecnológico proposto a solucionar todos os pequenos problemas sem a real necessidade. Por conseqüência, muitas coisas banais são feitas sem que as pessoas percebam a realidade condicionada. É como curtir um congestionamento de carros em outro país com a ideia de brincar num carrossel surreal.
Título original: Playtime
Diretor: Jacques Tati
País: França
Categoria: Comédia
Ano: 1967
Atores: Jacques Tati, Barbara Dennek, Rita Maiden, France Rumilly, France Delahalle, Valérie Camille, Erika Dentzler, Nicole Ray, Yvette Ducreux, Nathalie Jem, Jacqueline Lecomte, Oliva Poli, Alice Field, Sophie Wennek, Evy Cavallaro
Avaliação: 9,0
Sinopse: O senhor Hulot (Jacques Tati) tem que se encontrar com um oficial americano em uma versão high-tech de Paris, mas acaba por se perder no meio do labirinto urbano que a moderna e fria arquitetura causou. Seguindo uma excursão turística de americanos, ele anda pela cidade procurando traços de humanidade e cor em uma metrópole futurista e cinzenta.
Confira abaixo o trailer de ‘Play Time – Tempo de Diversão”, de Jacques Tati (1967):
Isso ai pessoal até semana que vem com mais Cabine da Pipoca, mesmo se o Fabio não tiver texto algum para nos enviar, nos estaremos aqui, sempre apostos, publicando algum lançamento ou especial da arte cinematográfica para toda a nossa tripulação. Por Fabio Astaire [Cinema Com]
Nesta sexta-feira, 31 de janeiro, estreou nos cinemas, um best-seller da literatura internacional, “A Menina que Roubava Livro”, que é um dos livros mais admirados do mundo juvenil, que teve sua adaptação para as telas da sétima arte.
As gravações começaram no mês de fevereiro, do ano passado (2013) e no elenco já definido temos alguns nomes de peso, como Geoffrey Rush e Emily Watson. Ao que parece o clássico drama retratado no livro de Markus Zusak receberá uma grande produção para conquistar todos nas salas de cinema pelo mundo e a trilha sonora, conta com a criação de John Williams.
A Menina que Roubava Livros conta a história, narrada por uma voz sombria, de Liesel que precisa
ir morar com uma nova família na Alemanha da Segunda Guerra após sua mãe ser acusada de comunismo, aprendendo a cada dia a amar e ser amada, vive de seus sonhos e da vivência dos que tem ao seu redor. Uma longa lista de vidas se misturam com a dela e, desafiando quem já viu as maiores barbáries do planeta e trabalhou para os mais diversos vilões da história mundial, contagia, mostrando que a vida pode, deve e merece ser vivida dia após dia.
A jovem atriz Sophie Nélisse ganhou um dos papéis mais concorridos dos últimos anos. Com uma
sensibilidade de gente grande, transforma cada olhar em palavra conduzindo o público brilhantemente para as profundezas da razão e emoção contidos em cada parágrafo
dessa bela história.
O livro é infinitamente mais detalhista, tanto em relação à história dos personagens quanto a todo o contexto mundial, tendo os nazistas em evidência. Mas isso não quer dizer que esse trabalho deixa muito a desejar. A Menina que Roubava Livros é um belo filme, onde a tática do feijão com arroz adotada deu certo. O diretor seguiu o máximo que pôde todas as linhas e idéias de Markus Zusak e transportou para as telonas, principalmente, a emoção o que amarra a história e prende a atenção do espectador do começo ao fim.
Veja abaixo a equipe do filme, “A Menina que Roubava Livros” abaixo:
Diretor – Brian Percival
Atores e atrizes Geoffrey Rush Personagem: Hans Hubermann
Emily Watson Personagem: Rosa Hubermann
Sophie Nélisse Personagem: Liesel Meminger
Ben Schnetzer Personagem: Max Vanderburg
Nico Liersch Personagem: Rudy Steiner
Heike Makatsch Personagem: Liesels Mutter
Gotthard Lange Personagem: Gravedigger
Carina N. Wiese Personagem: Barbara Steiner
Roger Allam Personagem: Erzähler/Tod
Rainer Bock Personagem: Bürgermeister Hermann Barbara Auer Personagem: Ilsa Hermann
Roteiro – Michael Petroni
Autor da obra original – Markus Zusak
Equipe técnica Compositor – John Williams
Co-produção – Studio Babelsberg
Produção – Fox 2000 Pictures
Distribuidor brasileiro (Lançamento) – FOX FILMES
Produção – Sunswept Entertainment
Distribuidor no exterior (Lançamento) – Fox
Sinopse:A Menina Que Roubava Livros conta a história de Liesel, uma garotinha extraordinária e corajosa, que foi viver com uma família adotiva durante a Segunda Guerra, na Alemanha. Ela aprende a ler, encorajada por sua nova família, e Max, um refugiado judeu, que elas escondem embaixo da escada.
Para Liesel e Max, o poder das palavras e da imaginação se tornam a única escapatória do caos que está acontecendo em volta deles.
A Menina Que Roubava Livros é uma história sobre a capacidade de sobrevivência e resistência do espírito humano.
Assista o trailer de “A Menina que Roubava Livros”:
PS: Desculpa a demora em subir o Cabine da Pipoca, mas nestes dois últimos dias, tivemos alguns problemas técnicos pra resolver… hehe
Por Priscila Visconti(ansiosa pra assistir este best-seller da literatura mundial)
Essa é para quem curte arte, em especial a sétima arte. A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta semana que a reabertura do clássico cinema situado na esquina da Rua da Consolação com a Avenida Paulista, o Cine Belas Artes está próximo de abrir as portas ao público após três anos de sua última sessão.
A Prefeitura deve anunciar a reabertura do cinema, que fechou por problemas financeiros, durante a semana de comemorações do aniversário da capital e as atividades do Cine Belas Artes serão retomadas por meio de um convênio da Secretaria Municipal de Cultura com a Caixa Econômica Federal, que dará o apoio financeiro.
O cinema Belas Artes, fechado há três anos por problemas financeiro, deve até maio deste ano ser reaberto para o público, porém o movimento continua acompanhando de perto os acertos finais das negociações, que só foram retomadas graças à maior mobilização já ocorrida no Brasil em defesa de um patrimônio cultural.
Os movimentos em prol o Cine Belas Artes já protestam à tempos do fechamento do cinema, um dos poucos da cidade a se dedicar a uma programação menos comercial e mais artística. “Vamos voltar com o mesmo astral, no mesmo ambiente e fazendo um cinema de arte bacana”.
Para celebrar essa proeza da reabertura do Cine Belas Artes em agradecimento aos 90 mil apoiadores que acompanham a causa desde seu surgimento no Facebook, três anos atrás, quando o Belas Artes ainda estava na iminência de ser fechado. Haverá um evento para comemorar a grande conquista, será nesta sexta-feira (24), com uma grande festa que irá se concentrar na Praça dos Ciclistas (Avenida Paulista, perto da esquina com a Rua da Consolação) a partir das 19 horas.
Todos os amantes das artes estão convidados à festejar esta conquista da reabertura de um dos cinemas mais importantes e mais antigos da cidade de São Paulo, que neste sábado (25), completa 460, esse é um lindo presente a maior metrópole do país.
Serviços
Festa de Reabertura do Cine Belas Artes!
Dia: 24/Janeiro/2014 – sexta-feira
Horas: 19:00
Endereço: (Av. Paulista, perto da esquina com a Rua da Consolação)
Mais informações acessam a página do evento no Facebook;