[Cyber Pipoca] Lego nos cinemas em 2014

Quem não brincou com os famosos blocos da Lego quando criança?
Se você foi criança nas décadas de 80 e 90, com certeza vai gostar da versão cinematográfica do brinquedo, que será um aventura totalmente computadorizada dirigida por Phil Lord e Christopher Miller e deve chegar aos cinemas no no final de fevereiro de 2014.

O “Lego Movie”, como foi chamado, é uma produção da Warner Bros e terá como dubladores os atores Will Ferrell e Morgan Freeman.  Esta não é a primeira vez que os bonequinhos viram filme. Na televisão americana, em 2003, foi lançada a série “Bionicle”, baseada no brinquedo de mesmo nome.
Desde 2005, a Lego estrelou também curtas sobre “Star Wars”, que foram exibidos no site da empresa. Já “Lego: As Aventuras dos Clutch Powers” foi o primeiro filme lançado em DVD.
Quem está ansioso para o assistir o filme que vai relembrar bons momentos da infância de muita gente e também já mostrava talentos de grandes arquitetos e engenheiros em todo mundo. Então aguardem, pois ano que vem vem aí o filme que vai mexer com a cabeça de muita gente, que também terá a versão em 3D, para as emoções ficarem mais reais.
Assista abaixo algumas produções com Lego, feito por fãs dos bloquinhos.

Cabine da Pipoca



The Woman In The Window: a surpresa do suspense

Sem muitas delongas, venho sugerir pra esse final de semana invernoso, na maioria das cidade brasileiras, um filme diferente: o noir The Woman in The Window. Assisti a esse filme semana passada, na aula de Cinema da faculdade e foi o melhor de todo o semestre. Pra quem não sabe, filmes noir são aqueles associados a detetives, mistérios que giram em torno de um crime, heróis-trágicos, mulheres fatais, suspense, iluminação dramática e, principal característica, a imagem ser em preto e branco.

Do princípio até os minutos finais, ele se apresentava semelhante aos demais do mesmo estilo não só no que respeitava o visual, o ambiente, as personagens, elementos temáticos, cinematográficos e até os de roteiro. As errôneas decisões do herói trágico (quando não deveria ter-se permitido uma aventura amorosa; não ter ligado para a polícia e contado do assassinato que cometera em legítima defesa; não ter-se entregado à polícia na segunda chance que teve e a falta de cuidado ao insinuar informações sobre o assassinato) despertavam no espectador envolvido com o protagonista o suspense, o medo pelo que poderia lhe acontecer. A perspicácia do amigo promotor do protagonista, que cada vez mais se aproximava do assassino, contribuía também na intensificação do suspense dramático. A tensão era percebida não só pelos textos interpretados, bem como nos fundos musicais, na iluminação e na feição dos atores envolvidos na trama central, cujas interpretações, diga-se de passagem, são de uma qualidade tremenda.

Enquanto assistimos o filme e achamos que o clímax da obra está no aparecimento previsto de um chantagista, na tentativa da peripécia pela mulher do retrato, nas várias dicas de culpa que o protagonista deu ou no que lhe aconteceria após sua tentativa de overdose, eis que a surpresa maior se dá no momento em que descobrimos que nada aconteceu. Não houve uma aventura, não houve um crime, não houve um chantagista, não houve sequer uma saída do hotel que principiasse qualquer acontecimento. Todas as cenas, todos os dramas, conflitos e tensões não passaram de um sonho que o nosso protagonista teve enquanto dormia à espera das 22h30.

Apesar de eu já ter deixado escapar o final, você se surpreenderá da mesma forma ao assistir o filme. Tentei tecer um comentário mais elaborado, mas o filme é tão surpreendente que me deixa sem palavras. É muito mais do que um filme em preto e branco, da década de 1940, sugerido por uma pseudonerdcult amante de obras antigas. É mistério, é tensão, é um pouco de psicologia também, é surpresa, é alívio.

Caso você se permita, diga-me depois o que achou. Contate-me no twitter, no facebook ou aqui mesmo. Vale à pena!

Cabine da Pipoca

por Estela Marques

Foto: Divulgação

Tem um lugar por onde quase sempre passo que é cheio de mato e evito ficar muito tempo em volta pra não correr o risco de me deparar com qualquer tipo de animal, principalmente ratos. Nem todos são simpáticos e fofos como o Stuart, O Pequeno Stuart Little.

Ah, quem não conhece o primogênito no cinema contemporâneo da família dos roedores? Sagacidade, inteligência e sensibilidade fizeram do ratinho branco um sucesso, conquistando crianças e adultos com seu instinto aventureiro e altruísta. Questiono-me até hoje como alguém pôde, um dia, conseguiu resistir aos encantos daquela fofura.

Outra emoção levada aos espectadores pelo mundo animal foi com Marley e Eu. Particularmente, não me emocionei tanto quanto outras pessoas que também assistiram ao filme, mas respeito e transmito o ponto de vista dos demais pra vocês (parei de assisti-lo na metade, não tive paciência para as peripécias do animal). Justifico esse sensacionalismo todo por causa da forte ligação que as pessoas têm com os cachorros, sendo eles o animal de estimação da grande maioria.

Como as histórias nessa vida têm no mínimo dois lado, nem sempre as obras cinematográficas trazem os animais de forma fraternal, como nos filmes citados há pouco. Geralmente, aqueles que trazem consigo, em subjetividade, o pavor, medo, apreensão e tensão protagonizam filmes mais horrorosos, tais como: Orca, a baleia assassina, Jurassic Park 1,2,3,4, Tubarão de Malibu, entre outros semelhantes.

Havemos de concordar que filmes seguidores dessa linha devem ter valorização à parte. Não deve ser fácil contracenar com um animal, colocá-lo na posição em que lhe é necessária ou domá-lo para que ele aja de acordo com o script. E isso, com sua particularidade, os diretores têm conseguido com primazia.

[Plantão OBC] Nova versão de a Bela e a Fera

Emma Watson está confirmada como protagonista de A Bela e a Fera

A atriz só aceitou o papel, após exigir que Guillermo Del Toro fosse diretor do filme. “Eu fui até ele e disse que a Warner me deu um roteiro de A Bela e a Fera, mas que a única maneira de realmente querer fazê-la era se ele estivesse envolvido. E então, milagrosamente, ele disse ‘Oh, curiosamente é meu conto de fadas favorito, não posso deixar ninguém mais fazer isso! Vou começar a colocar minha equipe pra trabalhar'”
As gravações começam ano que vem, por isso confira novidades sobre o filme aqui n’ O Barquinho, pois assim que as gravações começarem, nos manteremos todos da tripulação informados sobre essa nova versão da Bela e a Fera.


Por: Priscila Visconti

Cabine da Pipoca

por Estela Marques
Foto: Internet

Tenho certa dificuldade em me encontrar no tempo e, pelo caminhar da nossa carruagem tecnológica, acreditar que há mais ou menos sessenta anos uma figura do rock apareceu nas telonas. Sim, são tantos que resolvem desenvolver a carreira de ator paralela à de cantor que a impressão tida por mim é a de que esse costume existe há muito tempo. Sessenta anos é pouco.

A figura do rock que mais associamos aos cinemas é a do rei do rock’n roll. Elvis Aaron Presley estrelou seu primeiro filme,Love me Tender, em 1956. O faroeste preto e branco promoveu a canção de mesmo nome do rei, como também serviu para que o próprio alavancasse como ator e chegasse a gravar dois ou três filmes num mesmo ano. Todos tinham a mesma fórmula Elvis: rapaz pobre, adorado pelas mulheres, briguento e cantor nas horas vagas; o pouco que mudava era a profissão das personagens e o cenário. De qualquer modo, Elvis pretendia uma carreira em Hollywood, independente da sua vida musical. Diferente do seu empresário, que via a aparição nas telonas como meio de vender as trilhas sonoras e os discos. Os longas não foram os únicos trabalhos de Presley no cinema. Ele chegou a participar de alguns documentários, como Elvis era assim(1970) e Elvis triunfal.
Contudo, quem começou aparecendo nos longas foi Bill Haley. O cantor, junto ao seu grupo musical, Os Cometas, estrelou o filme Ao Balanço das Horas (Rock Around the Clock, 1956), no qual tinha suas canções apresentadas junto à presença de outras bandas, como The Platters, e músicas, como “Only You” e “The Great Pretender” e conta a história do dono de uma banda musical que ouve o rock’n roll ao passar por uma cidade pequena e logo prevê seu sucesso. O filme foi censurado no Brasil para menores de 18 anos. No dia da estreia, os jovens que estavam nos cinemas levantaram de suas poltronas, puxaram suas garotas e lá mesmo começaram a dançar ao som daquele ritmo contagiante e sensual, o que se tornou um escândalo aos olhos do então prefeito de São Paulo, Jânio Quadros. 
A parceria entre a música e o cinema existe há muito tempo e vários singles foram imortalizados graças a esse meio tão envolvente e contagiante. No rock, temos vários exemplos disso: Metallica e “I Disappear”, marcada pelo filme Missão Impossível 2; Elvis Presley e “Love me Tender”, no filme de mesmo título da canção; Queen e “We are the Champions”, em Alta Fidelidade e, por fim, Steppenwolf interpretando “Born to be Wild”, em Easy Rider, no vídeo a seguir.
Feliz dia do rock, bebê!