[Cyber Cult] Onde tem um orelhão?

Sabe quando a bateria do seu celular acaba, ou o sinal está fraco, e você procura um orelhão público e não encontra nenhum por perto?

Pois bem, isso já está virando rotina nas grandes metrópoles brasileiras, que de 2005 até 2012 viu seus orelhões diminuírem de oito para cada mil habitantes, para apenas quatro para cada mil pessoas, e ainda, há regiões que não tem telefones e os que têm, mal funcionam, ou foram depredados por vândalos.

Será que as companhias telefônicas brasileiras acreditam que hoje em dia com a popularização dos aparelhos móveis, os orelhões serão aposentados?

Esperamos que não… Pois do jeito que anda os serviços de telefonia móvel no país, eles ainda são muito úteis.

Em São Paulo por exemplo, alguns que ainda sobrevivem ao tempo ganharam roupagem nova pelo centro da cidade, porém nos bairros mais periféricos é quase raro encontrar um, e ainda que funcione.

Nem falaremos dos cartões telefônicos, que hoje em dia é raro de se encontrar para comprá-los, e quando encontramos os preços são tão abusivos, que qualquer um prefere comprar um aparelho de celular e pagar R$10, 12 ou 13,00 por uma recarga telefônica, do que pagar o preço por um cartão.

O Brasil está realmente mudando, mas temos que admitir que mudanças com extinções não faz ninguém crescer, afinal são as histórias que fazem que a população prospere e crie novas ideias para a evolução.

Conecte, atualize, mas não esqueça que seu passado faz parte da sua história!

[HUMOR] Falando sério sobre humor

O Brasileiro consegue estragar tudo, até o stand up.

Esses dias parei pra pensar como a coisa tá ficando: uma merda!

Alguns programas de TV estão menosprezando o stand up obrigando os humoristas a improvisarem cenas sem sentido, censurando e proibindo eles de usarem seus verdadeiros textos, com palavras pesadas e temas polêmicos.
Não adianta querer comparar o stand up americano com o brasileiro. Não adianta comparar NADA no Brasil com os EUA.
A internet devia ser um meio de divulgação de um trabalho e uma maneira de facilitar a comunicação entre humoristas, comediantes e admiradores dessa arte.
O problema é que existem pessoas mal intencionadas que ROUBAM material do outro que está começando para fazer como seu próprio.
Sinceramente, o barato do stand up é criar, inventar, escrever e se apresentar.
Claro que as vezes ideias de redatores batem. Geralmente acontece com trocadilhos de nomes e piadas fáceis.
Novos comediantes estão surgindo. Muitos são bons, mas uma grande maioria só muda alguma coisa do material do outro e sobe contar. Filhos da puta!
Não bastasse isso, também existe muita gente querendo derrubar o outro.
Eu queria muito escrever umas coisas, subir num palco e falar, mas tô perdendo a vontade de fazer isso. Muita gente boa está.
O que era por diversão e pra diversão está ficando sério demais.
Quando começou aqui, o stand up era um tipo de humor inteligente, pesado e principalmente crítico.
Deveria continuar assim.
Muitas partes da imprensa e da mídia tentaram e meio que conseguiram “queimar” o stand up.
Dizem que PIADAS são comentários “preconceituosos”
Estranho isso: Pra eles,
O preconceito pode existir, mas não podemos falar sobre ele de uma forma crítica e engraçada. Apenas falar sério e lamentar.
Lamento por esse preconceito contra o verdadeiro stand up comedy brasileiro.