[Cabine da Pipoca] Luz, câmera, ação e Hollywood

Nesta semana, como é a última semana letiva aqui no OBC, depois só em 2014, afinal, somos filhos de Deus e também merecemos descanso, apesar de não ganhar milhões, trabalhamos tanto ou até mais, daqueles que vivem esfregando seus recibos, holerites e 13º salário na cara dos outros. Mas deixa essa história para lá e vamos falar de algo mais útil, que é sobre cultura.
Que para os amantes de cinema, principalmente os hollywoodianos, irão adorar a pauta desta sexta-feira, na qual é sobre a história da capital do cinema nos Estados Unidos, a cidade de Hollywood, que antes não passava de uma cidade praiana como qualquer outra.

Hollywood é um distrito da cidade de Los Angeles na Califórnia de grande importância na constituição da identidade cultural dos Estados Unidos, e está situado a noroeste de Downtown Los Angeles. O distrito se tornou famoso mundialmente pela concentração de empresas do ramo cinematográfico e pela influência que exerce na cultura global. Os produtores de cinema se destacaram em Hollywood em busca de luz natural disponível no local.
Com o passar das décadas, Hollywood se tornou símbolo do poderoso e fantástico cinema estadunidense, sediando premiações e abrigando homenagens públicas para os mais destacados artistas de cinema e musicais do mundo. O local também é famoso pelo grande letreiro chamado Sinal de Hollywood e pela enorme concentração de pessoas ricas e famosas que moram no distrito ou distritos próximos.
Mas dois motivos atraíram os primeiros produtores da indústria cinematográfica americana para Los Angeles, o clima californiano e a distância de Nova York.
O primeiro era perfeito para filmagens, o sol brilhava o ano todo e as paisagens podiam ser facilmente adaptadas às mais variadas tramas há ali tanto deserto quanto mar e montanhas para serem utilizados como cenários naturais. 
O segundo motivo explica-se pelo fato de os cineastas e produtores tentarem escapar do controle de patentes que o inventor americano Thomas Edison (1847-1931) tentava impor em Nova York.
Hollywood se tornou símbolo do poderoso e fantástico cinema estadunidense, sediando premiações e abrigando homenagens públicas para os mais destacados artistas de cinema e musicais do mundo. O local também é famoso pelo grande letreiro chamado Sinal de Hollywood e pela enorme concentração de pessoas ricas e famosas que moram no distrito ou distritos próximos.
Devido à sua fama e identidade cultural como o centro histórico de estúdios e astros de cinema, a palavra “Hollywood” é frequentemente usada como uma metonímia do cinema americano, e é muitas vezes usada alternadamente para se referir à Grande Los Angeles em geral. As alcunhas StarStruck Town e Tinseltown referem-se a Hollywood e sua indústria cinematográfica. 
Atualmente, grande parte da indústria do cinema se dispersou em áreas vizinhas, como a região de Westside, entretanto, significativas indústrias auxiliares, tais como empresas de edição, efeitos, adereços, pós-produção e iluminação permanecem em Hollywood, como o backlot da Paramount Pictures.
Veja abaixo o quadro de ascensão e glória da meca cinematográfica:
1887:  Horace Wilcox, um milionário do setor imobiliário, tenta transformar uma região de campos de cevada, nos arredores de Los Angeles, em comunidade religiosa. Sua mulher, Daeida, é quem batiza o povoado de Hollywood, em homenagem à casa de campo de amigos da família em Chicago
1903:  As terras de Hollywood são compradas por uma organização dirigida pelo general Moses Hazeltine Sherman. Empreendedor nato, Sherman – que, no futuro, seria sócio dos proprietários do jornal Los Angeles Times – foi um grande incentivador da expansão das ferrovias na região, dando impulso ao crescimento urbano
1907:  Fugindo de uma tempestade em Chicago, a equipe de O Conde de Monte Cristo termina o filme em Los Angeles. O astro Francis Boggs gosta do clima e fica por lá, criando o primeiro estúdio californiano. No mesmo ano, The Power of the Sultan (O Poder do Sultão) seria o primeiro filme todo rodado em Hollywood
1909:  O diretor Charles French – que também atuou em mais de 200 filmes até a década de 40 – bate um recorde. Ele produz, para a Bison Company, mais de 185 curtas-metragens em apenas oito meses! É um sinal inequívoco de que a indústria cinematográfica local começa a esquentar para valer
1914:  É fundado o primeiro grande estúdio, a Paramount, que teve origem num estúdio chamado Famous Players Film Company, comandado por Adolph Zukor. Em 1925, surge a Metro-Goldwyn-Mayer, ou MGM. Ambos representam a consolidação definitiva da capital do cinema mundial
Hollywood sempre será sempre lembrada como a cidade do cinema, por proporcionar grandes filmes, com histórias e elencos magníficos, sempre buscando trazer a magia do arte cinematográfica, para todos, mostrando que todos podem sonhar, pensar e sentir, através das telonas dos cinemas. Essa é Hollywood, a cidade da magia do cinema.

[Cabine da Pipoca] Cinema Marginal Brasileiro


Nesta semana, a pauta será sobre o cinema marginal brasileiro, que começou nos anos de 1968 a 1973, foi uma arte de origem paulistana, na região central da cidade, Santa Ifigênia, ou então chamada de Boca do Lixo, assim chamado pela crônica policial dos anos 20, devido à promiscuidade existente nas proximidades da Estação da Luz e Júlio Prestes.
O cinema marginal recebeu várias denominações, entre as quais ‘udigrudi’ (avacalhação do underground americano inventado por Glauber Rocha), cinema marginalizado, cinema de poesia, cinema de invenção, experimental, alternativo, marcando épocas tensas de uma ditadura militar, rígida  severa e que não tinha liberdade nem de andar pela rua e menos ainda, se expressar de forma social e humanitária.
Eram essas atitudes que os diretores, na época, frente às duras amarras da censura sobre qualquer meio de expressão, principalmente a artística, realizavam seus filmes qualquer preço, indiferente dos rumos que cada diretor dava a sua carreira, mas esta geração de cineastas foi uma a sua importante e criativa contribuição para o cinema nacional, mesmo diante das dificuldades do mercado de exibição na época.
Por isso que o cinema marginal, ou underground, é uma arte do cinema, bastante forte nas grandes metrópoles, pois seus temas, roteiros, cenários e coisas afins, tem um “Q”, que remetendo a vida suburbana de todos os moradores de capitais como São Paulo ou Rio de Janeiro, que vivem em grandes centros, mas frenquenta lugares onde grandes mídias não pautariam e se fosse pautar, iriam perder a essência do alternativo e o glamour simples desta arte e esta arte, pode ser encontrada a cada esquina das ruas e avenidas suburbanas, pois ela está mais viva do que nunca, afinal por atrás das pessoas simples e a sempre atitudes inovadas e que mostra o mundo de uma forma diferente do comum.
Mas é isso ai, o Cinema Marginal é o caminho eficiente para realizar e despreocupar as tradicionais, bem-comportadas fórmulas narrativas e estética, com pouco recurso, mas com muitos anseios.
Trailer do vídeo de lançamento da COLEÇÃO CINEMA MARGINAL BRASILEIRO em DVD:

Por: Priscila Visconti