[Cantinho Literário] Dia Nacional do Livro

O dia 29 de outubro foi escolhido como Dia Nacional do Livro em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que ocorreu em 1810. Só a partir de 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia, o movimento editorial começou no Brasil. O primeiro livro publicado aqui foi “Marília de Dirceu”, de Tomás Antônio Gonzaga, mas nessa época, a imprensa sofria a censura do Imperador. Só na década de 1930 houve um crescimento editorial, após a fundação da Companhia Editora Nacional pelo escritor Monteiro Lobato, em outubro de 1925.

O livro é o objeto mais importante na transformação de um indivíduo, pois ao ler um livro, nos evoluímos, desenvolvemos a nossa capacidade crítica e criativa e também construímos novos vocabulários em nossas vidas.
Pois se tivermos o hábito da leitura, desde criança, a nossa visão sobre o mundo, se abre, nos emoções se aflora e nossas curiosidades pelas coisas se aguça a cada dia, por cada história lida.
Mas não importa se é história do passado, do presente ou da fantasia, o importante é ler que quisermos, quando quisermos, onde queremos e claro, ler no nosso ritmo, pois cada pessoa tem um ritmo na leitura, algumas leem mais rápido, outras demoram um pouco mais, mas o que importa é ler, pois só quem lê é mais criativo e inteligente.
clique aqui para ampliar a foto

E por isso que o Ministério da Cultura, está promovendo desde o mês de Agosto, a campanha “Leia Mais”, que tem como objetivo fomentar e valorizar os hábitos de leitura, além de incentivar o uso das bibliotecas públicas em todo o país, com ênfase em chamar a atenção para a leitura como uma atividade prazerosa e também como um caminho para o crescimento pessoal dos leitores.

 Assista abaixo o vídeo promocional da Campanha “Leia Mais”:

É isso ai pessoal…Boa semana a todos e até segunda-feira que vem com mais literatura aqui n’O BarquinhoPriscila Visconti

Maurício de Sousa no Cantinho Literário

Salve salve tripulação d’O Barquinho, estamos começando mais uma semana com muito alto astral aqui em nossa embarcação. 
E nesta vamos partir para um nível mais juvenil da semana passada, que foi o Ziraldo e vamos  falar do pai da turma da Mônica, na verdade só da Mônica, afinal se ele fosse pai de todos da turminha, ele iria ficar de cabelo em pé (hehehe), estamos falando do cartunista Maurício de Sousa.
Quem nunca leu uma história da turma da Mônica, que atire a primeira, como na época das férias, o “Almanacão de Férias”.
Então se liguem ai e conheça um pouco da história do cartunista abaixo.


Filho de Antônio Mauricio de Sousa e de Petronilha Araújo de Sousa, Mauricio de Sousa começou a desenhar cartazes e ilustrações para rádios e jornais de Mogi das Cruzes, onde viveu. 
Procurou emprego em São Paulo, como desenhista, mas só conseguiu uma vaga de repórter policial na Folha da Manhã, passando cinco anos escrevendo esse tipo de reportagem, que ilustrava com desenhos bem aceitos pelos leitores. 
Mauricio de Sousa começou a desenhar histórias em quadrinhos em 18 de julho de 1959, quando uma história do Bidu, sua primeira personagem foi aprovada pelo jornal, com as tiras em quadrinhos com o cãozinho Bidu e seu dono, Franjinha, deram origem aos primeiros personagens conhecidos da era Mônica.
Atualmente Bidu, que é o animal de estimação de Franjinha, participa tanto com seu dono como em historinhas em que é o astro principal, dialogando com outros cães e até com pedras. Bidu é o símbolo da empresa de Mauricio, a Mauricio de Sousa Produções. 
Na revistas Lostinho-Perdidinhos nos Quadrinhos e no primeiro número da revista Saiba Mais, no entanto, é revelado que a primeira criação do Mauricio foi um personagem super-herói chamado “Capitão Picolé”.
Junto dos desenhistas como Gedeone Malagola, Ely Barbosa, Júlio Shimamoto integrou a Associação de Desenhistas de São Paulo (ADESP), a ADESP tinha como bandeira a nacionalização das histórias em quadrinhos, Mauricio de chegou a ser presidente da associação, com a instalação da Ditadura Militar, saiu da associação, alegando que está estava ganhando conotação política.
Em 1963, Mauricio de Sousa cria junto com a jornalista Lenita Miranda de Figueiredo, Tia Lenita, a Folhinha de S. Paulo. Sua personagem Mônica foi criada neste ano. Em 1987, passou a ilustrar o recém-criado suplemento infantil d’O Estado de S. Paulo, o Estadinho, que até hoje publica tiras da Turma da Mônica.
Pai de dez filhos (Maurício Spada, Mônica, Magali, Mariângela, Vanda, Valéria, Marina, Mauricio Takeda, Mauro Takeda e Marcelo Pereira), além de criar personagens baseados em seus amigos de infância, Mauricio sempre criou personagens baseados em seus filhos, tais como: Mônica, Magali, Marina, Maria Cebolinha (inspirada na Mariângela), Nimbus (em Mauro), Do Contra (em Mauricio Takeda), Vanda, Valéria e Dr. Spada.
Os quadrinhos de Mauricio de Sousa têm fama internacional, tendo sido adaptados para o cinema, para a televisão e para os vídeo-games, além de terem sido licenciados para comércio em uma série de produtos com a marca das personagens. Há inclusive o parque temático da Turma da Mônica, o Parque da Mônica, localizado em São Paulo. Já existiu também o Parque da Mônica de Curitiba, aberto em 1998 e fechado em 2000 e o do Rio de Janeiro, fechado no início de 2005.
De 1970 quando foi lançada a revista Mônica, com tiragem de 200 mil exemplares a 1986, as revistas de Mauricio foram publicadas na editora Abril, porém a partir de janeiro de 1987 foram publicadas pela editora Globo, em conjunto com os estúdios Mauricio de Sousa. Após vinte anos de editora Globo, todos os títulos da Turma da Mônica passaram, a partir de janeiro de 2007, para a multinacional Panini, que detinha, na data, os direitos das publicações dos super-heróis da Marvel e DC Comics.
 Recentemente seus personagens mais famosos dos personagens de Maurício de Sousa, Mônica e Cebolinha, anunciaram que irão se casar, o casamento irá acontecer na edição 50 da revista da Turma da Mônica jovem, mas para saber de mais detalhes, só lendo a revista.
Depois de muitas brigas na infância e adolescência, provocando hematomas por um certo coelhinho azul, finalmente eles irão se casar. O casal começou este romance no dia 11 de maio de 2011 e atendendo a pedidos dos fãs, o cartunista e pai da noiva, resolveu unir para sempre Mônica e Cebolinha.
Agora só nos resta aguardar e ver a continuidade da história em quadrinho mais lida em todo o Brasil e no mundo.

Para mais informações acesse o site oficial do Maurício de Sousa e também da turma da Mônica Jovem.

É isso ai pessoal, até semana que vem com mais literatura aqui no OBC.

[Cantinho Literário] Tatiana Belinky: A rainha da literatura infantil

Nós d’O Barquinho Cultural, já fizemos diversas homenagens aqui no Cantinho Literário, como Machado de Assis, que é rei dos tributos por aqui, mas também teve, Nelson Rodrigues, Jorge Amado, uma semana só com jornalistas literários, especiais de datas marcantes da área literária, como a Semana de 22, entre outras homenagens.
Para não perder a pauta da semana passada a qual publicamos até o vídeo dos alunos do colégio São Francisco Xavier, nos iremos dar continuidade na onda das crianças que homenageou a escritora com uma singela homenagem na 22ª edição da Bienal do Livro de São Paulo, e colocar a Tatiana, no ‘hall’ das homenagens aqui em nossa embarcação. (clique aqui para ver o vídeo das crianças)
Então sem mais delongas, vamos pegar o barco e entrar em alto mar com mais um especial literário aqui em nosso Cantinho.

Tatiana Belinky, nasceu em São Petersburgo, Rússia, no dia 18 de março de 1919, mas chegou com a família ao Brasil aos dez anos de idade, fugindo das guerras civis que assolavam a então União Soviética, nesta altura, Tatiana já falava russo, alemão e letão.
Aos dezoito anos, após concluir um curso preparatório, começou a trabalhar como secretária-correspondente bilíngue, nos idiomas português e inglês.
Aos vinte ingressou no curso de Filosofia da Faculdade São Bento, mas abandonou, mas logo em seguida se casou com o médico e educador Júlio Gouveia, em 1940, tendo dois filhos.
No ano de 1948, começa a trabalhar em adaptações, traduções e criações de peças infantis para a prefeitura de São Paulo em parceria com o marido. Em 1952 encenam “Os Três Ursos” em pedido da TV Tupi, que atinge grande sucesso, o êxito deste trabalho foi definitivo para a carreira da escritora iniciante.
O casal é convidado a ter um programa fixo na emissora,  Tatiana e Júlio fazem a primeira adaptação de o “Sítio do Picapau Amarelo”, de Monteiro Lobato. O trabalho do casal na Tupi seguiria até 1966. Neste ínterim, Tatiana Belinky recebe seus primeiros prêmios como escritora, além de tornar-se presidente da CET (Comissão Estadual de Teatro de São Paulo).
Em 1972 passa a trabalhar na TV Cultura e em grandes jornais do estado de São Paulo, como a Folha de São Paulo, o Jornal da Tarde e O Estado de São Paulo, escrevendo artigos, crônicas e crítica de literatura infantil.
Finalmente, em 1985, Tatiana Belinky desponta como escritora de livros, colaborando em uma série infanto-juvenil. Em 1987 publica o primeiro livro: “Limeriques”, pela editora FTD, baseando-se nos limericks irlandeses. A partir desta publicação, Tatiana passa a trabalhar fervorosamente sobre novas criações, chegando a escrever mais de cem obras. Suas publicações são acompanhadas por vários prêmios literários, entre eles o célebre Prêmio Jabuti, recebido em 1989.
De sua vasta obra, destacam-se “Coral dos Bichos”, “Limeriques”, “O Grande Rabanete”, “Di-versos russos”, “Limerique das Coisas Boas”, entre outros, nestes últimos anos, Tatiana Belinky tem também publicado livros de crônicas e memórias.
Em 2010, no dia 15 de abril ocorreu a sessão de posse da Academia Paulista de Letras, passando a ocupar a cadeira 25 e tendo sido recebida pelo Acadêmico Francisco Marins.
Confira abaixo um vídeo do pessoal do Quintal da Cultura, contando O caso do Bolinha, da Tatiana Belinky.

E ai curtiram o especial literário de dessa semana… Esperamos que sim, pois estamos preparando muitas surpresas para os próximos Cantinho Literário, porque o que aqui cultura, informação e diversão, vocês encontram de monte em nossa embarcação.Boa semana e boa leitura a todos os navegantes…Até semana que vem com mais literatura aqui em nossa embarcação…Priscila Visconti

[Cantinho Literário] Tatiana Belinky recebe homenagem na Bienal do Livro de São Paulo 2012

A autora de livros infantil Tatiana Belinky, 93 anos,  esteve na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no dia 17 de Agosto, também conhecido como mês passado .

A autora estava no estande da editora Paulinas, em que havia um painel com fotos de Tatiana Belinky e também estavam expostos seus livros publicados pela editora.
Mas o que há de mais especial nesse cantinho é um caderno onde, desde o dia 9, quando o evento começou, os visitantes deixam seus recados e no dia em que a Tatiana foi a Bienal do Livro, ela recebeu todos os recados, deu autógrafos e também recebeu uma homenagem dos alunos do Colégio São Francisco Xavier.
E nos d’O Barquinho Cultural, estávamos lá para registrar essa homenagem das crianças para a escritora, então confiram o vídeo e algumas fotos abaixo.

Se liguem que semana quem vem, terá especial Tatiana Belinky aqui n’O Barquinho, já que esta semana não deu para fazermos a homenagem a escritora.Boa semana a todos e boa leituraPriscila Visconti

[Cantinho Literário] Centenário duplo no mês de Agosto

Neste mês de Agosto foi comemorado o centenário de dois grandes escritores renomados do Brasil, o baiano Jorge Amado e o recifense meio carioca, Nelson Rodrigues. 

Publicamos só agora este especial, pois queríamos juntar ambos os escritores para fechar este mês com chave de ouro em uma homenagem triunfal aqui no Cantinho Literário.
Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna, 10 de agosto de 1912 — Salvador, 6 de agosto de 2001), um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos.
Nelson Falcão Rodrigues (Recife, 23 de agosto de 1912 — Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1980), importante dramaturgo, jornalista e escritor, tido como o mais influente dramaturgo do Brasil.
Parabéns aos grandes mestres literários, pois graças a eles, temos literaturas de boa qualidade e reflexão da sociedade, pois basta lermos Capitães de Areia, que  mostra a cultura e costumes da Bahia ou então as mulheres como objetos e muito adultério em A vida como ela é. 
Apesar de ambas serem literaturas, mas cada uma em seu estilo, pois no Brasil não há uma regra de literatura, afinal somos um país com diversas culturas e com grandes autores, por isso temos nos próprio estilo de vida, sem precisar viver uma única face.
Então, nós d’O Barquinho Cultural queremos agradecer e parabenizar essas duas personalidades, pois são esses ícones que nos estimula a manter sempre viva a literatura brasileira.
Parabéns Jorge Amado
Parabéns Nelson Rodrigues.