Cantinho Literário entrevista o escritor Sylvio Panza

A páscoa passou, o carnaval já ficou para trás e hoje estreia a primeira entrevista de 2013 aqui n’O Barquinho Cultural, com uma literatura totalmente para o público infantil, já que neste mês se celebra o dia da literatura infantil no dia 18 de abril.
Não pense que só terá esta entrevista, para comemorar o dia da literatura infantil, nós estamos com diversas ideias para toda tripulação do OBC, afinal, queremos o melhor para todos e por isso que tentamos resgatar tudo que existe de bom no mundo cultural.
Mas sem mais delongas, fiquem com a entrevista do escritor infantil, Sylvio Panza, que foi bastante atencioso em aceitar a responder algumas ‘perguntinhas’ sobre o mundo mágico da literatura infanto-juvenil.
So let’s go to children’s literature…

1. O que é arte literária para você?
A arte literária vai além de colocar ideias no papel. É um ato de passar e formar pensamentos.
E isso é uma grande responsabilidade, pois o livro depois de editado segue por caminhos que o autor não tem mais controle. Vejam que, mesmo quando o escritor morre a sua obra continua contando o que ele escreveu. Na literatura infantil, na qual atuo, esta responsabilidade é ainda maior, pois as crianças têm o impulso natural de achar que o que está escrito nos livros é inquestionável.
2. Qual seu estilo literário favorito?
Sem dúvidas, a literatura infantil. Gosto muito também de ficção.
3. Por quê escrever para o público infanto-juvenil?
No meu caso aconteceu de ser uma linguagem natural em minha escrita.
Mesmo quando escrevo para adultos e adolescentes tenho que me policiar para que o texto não fique muito lúdico e pedagógico, pois cada faixa etária tem seus gostos e interesses característicos. Também tenho um forte empatia com as crianças e o seu universo, o que facilita na criação de histórias infantis. 
4. Você acredita que incentiva os jovens a se interessarem por literatura, através de seus projetos, ideias, e seus livros? 
Percebo que sim, ao ouvir os comentários das crianças, dos educadores e dos pais nas escolas que visito.
Isto é muito gratificante e fico bastante atento aos resultados destes meus trabalhos, pois o objetivo principal é exatamente o de estimular o gosto pela leitura.
5. Qual seu livro favorito?
Em função da minha profissão eu leio muitos livros, tanto para “abastecer” meu cérebro com ideias, quanto em pesquisas enquanto estou escrevendo um livro. Por conta disto não tenho um livro específico para citar como favorito. Um livro é bom quando marca a sua vida de alguma maneira, pela emoção ou pelo aprendizado.
6. Qual seu autor favorito?
Meu primeiro autor favorito foi Monteiro Lobato, que pude ler muito quando era criança, ao
ganhar uma coleção muito bonita com seus livros. De lá para cá são muitos os escritores que passei a admirar.
Para citar os que estou apreciando com mais atenção atualmente vou destacar o Mia Couto (escritor africano) e o sempre genial Veríssimo. 
7. Uma música que te faz inspirar, na hora que você está escrevendo?
Na verdade quando estou escrevendo eu prefiro o silêncio. Desligo o som e a tv.
O que me ajuda a inspirar são os sons da natureza: o canto dos pássaros, o vento, etc.
8. Promova-se… Conte-nos um pouco de sua ideias, projetos, livros, de sua vida literária e onde podemos encontrar suas obras?
Tenho me dedicado às visitas e palestras nas escolas, para falar sobre o processo de criação literária e para que as crianças possam conhecer um escritor pessoalmente.
No meu site ( www.futurosleitores.com.br ) tem um pouco sobre o meu trabalho, minha bibliografia e outras informações. 
9. Deixe um depoimento para os leitores e seguidores do site e também uma frase que te traz inspiração para sua vida…
Há quinze anos, quando o meu primeiro livro ainda estava para ser publicado, o editor me perguntou se eu já havia feito a revisão conceitual do meu texto. Como eu não tinha a mínima ideia do que era esta revisão, ele me ensinou algo que tem sido útil até os dias de hoje, não apenas no universo literário: revisão conceitual é a avaliação do quanto se está sendo útil, dos possíveis efeitos, enfim,  do impacto que será gerado com o que se está fazendo.  Não vou deixar uma frase, mas uma ideia, a da revisão conceitual em nossas vidas.     
10. Deixe seus contatos, para que os leitores do site, possa conhecer mais suas obras…
Quero agradecer a atenção dada à literatura e mandar um grande abraço à todos.
Meus contatos são:
Mídias Sociais: Facebook | Twitter 
Fone: (11) 96767-0658
Por: Priscila Visconti (trazendo o melhor da literatura para toda tripulação d’O Barquinho Cultural)

[Caixa de Som] Atitude e trabalho faz a identidade da banda

A Venice Brasil pode ser novata aos ouvidos da população, mas eles já estão na estrada da música há alguns anos, claro, cada um em sua área e bandas distintas, que através dessa paixão pela música fez com que esses fluminenses do Rio de Janeiro se conhecessem e formassem a banda. Além de outros gostos em comum entre eles, como praia, tatuagens, skates e se divertir.

Na última sexta-feira (15/março), encontrei com o Pedro (baterista) e a Camila (vocalista) lá na Rua Augusta, em São Paulo e batemos um super papo sobre a banda, influências, shows, discos, projetos, ideias  entre outras coisas que os amantes do bom e velho Rock and Roll alternativo não podem deixar de conferir.

Apesar do cansaço, já que eles haviam chegado naquele mesmo dia do Rio, e foram direto para uma entrevista em uma webTV no ABC paulista, os dois foram super simpáticos e amigáveis, a conversa acabou rolando dentro de uma padaria, já que não havia nenhum outro lugarzinho vago em algum bar e na rua os carros e as buzinas não nos deixariam conversar, mas rolou tudo perfeito. Se liga nessa entrevista que fiz com o pessoal, tirando apenas o filé mignon das respostas da Camila e do Pedro.

O nome da banda surgiu depois que um dos integrantes voltou de uma viagem a Venice Beach, um distrito localizado a oeste de Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos, que influenciou muito pelo jeito de agir e pensar do grupo.

A Venice ingressou oficialmente no cenário do pop rock em 2012, – Camila Vieira • Vocal; Pedro Sullivan • Bateria; Léo Mariante • Guitarra; Sérgio Joselli • Guitarra; Thiago Abdallah • Baixo –  com muito trabalho e determinação, o pessoal apenas quer se divertir e correr atrás de seu espaço na cena do rock brasileiro, e porque não mundial, mas claro sempre mantendo os pés no chão e conscientes de que o sucesso não vem da noite para o dia, eles vão dando um passo de cada vez, almejando e saboreando cada conquista.

Neste um ano e meio que a banda com essa formação, eles já conquistaram de EP a webclipe, além de diversas composições escrita pelos próprios integrantes, letras essas que estarão no primeiro álbum da Venice, sem data para lançar, mas todo roteirado e planejado, pronto para gravar.

Confiança e personalidade são as identidades marcantes da Venice, além de carisma, simpatia e amor, muito amor pela música, visando conquistar mais que o infinito, aspirando seus sonhos e quem sabe em um futuro próximo não verem suas canções sendo tocadas nas rádios de todo o país, além de ver uma galera cantando em seus shows e apresentações, transmitindo a essência pop-rock aos quatros cantos do mundo.

Assista abaixo o primeiro webclipe da banda, “Versos Secretos“:


Contato:

Facebook: www.facebook.com/VeniceBrasil
Twitter: @VeniceBrasil
E-mail: venicecontato@gmail.com
Contato para shows: (21) 7273-7074

É isso ai, pessoal…
Para conferir mais sobre a Venice acesse o Facebook oficial da banda e confira a agenda , fotos, vídeos, etc, pois com certeza em breve todos irão ouvir falar muito dessa galera.

Cantinho Literário entrevista Jaime Matos

E aí tripulação, estão prontos para mais uma saga de entrevistas aqui n’O Barquinho Cultural, pois 
hoje é tem entrevista em nossa embarcação e o entrevistado da vez é do paulistano de Capão Redondo, que é poeta, músico e um com uma extensa carreira na área cultural, ele é Jaime Matos, filho de um baiano e uma paulista.
Teu perfume
Tem muito feromônio
Até meus anjos estão flertando
Seus demônios
Por: Jaime Matos
Vamos conhecer um pouco desse literário que tem muita cultura para repassar a todos os seres humanos…

1. O que significa arte literária pra você?

A literatura pra mim é uma grande fonte de informações. Sempre é mágica na sua essência quanto mais livros leio, aprendo todo dia.
O corpo precisa de um alimento, o celebro também precisa de informações pra melhorar o seu conhecimento. Quando dormimos também nos alimentamos, a literatura do sono é o sonho. A literatura pra minha é o alimento do conhecimento, o grande passaporte pro mundo.

2. Música e poesia para você é…

Na pizza da cultura e da arte, se eu fosse um pizzaiolo minha pizza seria meio a meio, metade Poesia e metade Musica. Ambas andam juntas. Sou compositor quando minhas musicas são cantadas, e são poesias minhas musicas quando são lidas.
3. Qual seu estilo literário favorito?

Não tenho definição, mas gosto de Fernando Pessoa, Zê da Luz, Carlos Drummond , Castro Alves , Jose de Alencar e muitos outros.
4. um músico favorito… João Bosco
6. um autor favorito… Jose Saramago
7. Sarau pra você é…

Pra mim o sarau é a maior rede social de poetas em comum. É o encontro de pessoas que comungam a palavra, mostrando as suas manifestações pela voz, pelo texto, no conteúdo das suas experiências pelas suas vivencias. Os poetas põem sempre a alma no papel. 
Todas as pessoas que vão a um sarau querem mostrar os seus trabalhos e ver obras de outros poetas ou artistas que participam do grupo.
As pessoas pensam que redes sociais são facebook, twitter e outras formas de comunicação.
Na realidade as redes sociais são “ferramentas de comunicação” Exemplo: Um tipo de rede social é um Sarau dentre muitas , a verdadeira rede de pessoas.
8. Jaime por Jaime…

A vida é um grande palco onde atuamos sempre, aprendendo, rindo, chorando, vivendo da melhor maneira, usando sempre o bom senso e boa vontade, procurar nunca prejudicar os outros e a si mesmo.
9. Jaime o mundo literário…

Talvez hoje o Sarau pela literatura seja uma moda, enquanto ela existe vamos aproveitar pra sugar toda sua melhor essência. Muitos aparecem poucos resistem e se mantêm.
10. Promova-se… Conte-nos um pouco de suas histórias, idéias, projetos, da sua
vida literária e onde podemos encontrá-las?
Nascido no capão redondo, criado na Bela Vista, meu pai um bom baiano, minha mãe uma linda paulista. Antigamente quando fazia uma letra de musica assinava com Jaime Borbagato, era uma maneira de ser lembrado usava um chapéu na cabeça e morava na região da zona sul. Hoje já não
assino como borbagato, assino como Jaime Matos.
Sou formado “em marketing, compositor, musico e Personal Dance – Fui bolsista da Academia Jaime Aroxa”, trabalho como representante comercial e divulgador cultural. 
Já Participe de uma coletânea com dois textos chamada “Poetas do Sarau Suburbano” Ritmo e Poesia, organizado por Alessandro Buzo. Participei também de áudio book chamado “Play na Poesia “.
11. Deixe seus contatos:
Twitter: @jaimeborbagato
Facebook: Jaime Matos
Jaime Matos é um grande exemplo em cultura, poesia e sarau e para quer gosta deste estilo livre de literatura, não pode deixar de frequentar pelo menos uma vez na vida a um sarau.
Esta arte literária, de estrutura simples, mas com conteúdo nobre, que mostra a cultura de país, estado, cidade, bairro ou rua, como ela é, sem interrupções de nada, pois o verdadeiro promotor cultural, é aquele que não se importa de organizar uma grande festa, com famosos e muitos holofotes ou então organizar uma roda literária para poucas pessoas em um cômodo de sua casa.
Pois ser um divulgador da cultura pop, pois a cultura pop não é só Lady Gaga, Beyonce e Britney Spears, cultura pop é a banda de rock que ensaia na garagem todos os dias, a menina ensaiando alguns passos de dança na pracinha do bairro e também os grupos de ‘rappers‘ que se encontram em lugares estratégico da cidade para mostrar seu ‘beat box‘ em uma competição com muito hip-hop e diversão.
Isso é promover a cultura pop, sem destrinchar uma parte dela e levá-lo para o público que não gosta só de efeitos, imensos lugares e preços altos.
Já que abrimos esta entrevista com uma sentença, nada mais digno de encerra o Cantinho Literário com uma frase do poeta, então fiquem com Jaime Matos abaixo.
Boa semana a todos e até a próxima, que aliás,  semana que vem não haverá entrevista, pois terá especial semana de Natal aqui no Cantinho Literário.
Até mais…
Por: Priscila Visconti (mostrando a cultura pop como um diamante não lapidado pelo homem)

Caixa de Som

O que acontece quando se junta dois garotos de Salvador e dois de São Paulo?
Não, não é sacanagem, como vocês devem estar pensando agora.
Acontece música! E música boa, de qualidade e original!

Os irmãos Victor e Alexandre Meira sempre tiveram uma ligação muito forte com a música, aprenderam tocar instrumentos ainda na infância e antes de montar a banda já brincavam de compor. Mas foi quando os meninos vieram para a megalópole paulistana que o Bratislava surgiu, junto com os paulistas Edu Barreto e Ricardo Almeida.

Uma mistura de rock, MPB, música cigana e uma pitada de poesia: essa é a real identidade da Bratislava, que os integrantes não gostam de rotular com um único gênero – preferem que o público decida o estilo do grupo.

Em novembro deste ano a banda lançou seu primeiro disco, intitulado ‘Carne‘, que apresenta as vivências, memórias, andanças e questionamentos, botando contra a parede coisas como os costumes sociais, a normalidade, os vícios da memória, a vida eterna e o paradoxo da perfeição. Foram quatro meses de trabalho árduo e produção de alta qualidade para que a finalização ficasse à altura das expectativas dos garotos, que ainda haviam lançado apenas o EP “Longe do Sono“, em 2011.

E por falar em EP, internet e divulgação, os integrantes estão sempre conectados nas redes sociais, interagindo com seus fãs, trocando mensagens e trazendo novidades de novos singles, fotos, vídeos e shows da banda.

A Bratislava é a prova de que música e poesia podem, sim, caminhar juntas!


Conheça um pouco mais da Bratislava:

Integrantes:
Victor Meira (baixo/vocais)
Alexandre Meira (guitarra/vocais)
Edu Barreto (guitarra)
Ricardo Almeida (bateria)

E por hoje é só galerinha, até a próxima semana com alguma novidade do mundo da música ou entrevista exclusiva propagando novas caras do cenário musical.

Segue abaixo os contatos dos garotos da Bratislava. E fiquem ligados, pois os shows de lançamento do álbum ‘Carne’ virão a todo vapor em 2013.

Cantinho Literário entrevista Thiago Bechara

Primeiro de tudo, quero me desculpar por não ter tido Cantinho Literário semana passada, fiquei até envergonhada de ver a semana editorial aqui n’O Barquinho completa e não ver o meu ‘xodôzinho’, meu espaço literário, no qual divido minhas experiências, dicas,  especiais com grandes autores e apresento novos autores literários.
Mas nesta semana aqui estou, firme e forte, para trazer para toda tripulação o ‘best’ da literatura, nesta semana como comentava algumas vezes, pelas redes sociais,  que até o fim deste mês serão séries de entrevistas, com jornalistas, poetas, escritores e afins, que irão compor este finzinho de 2012, que logo logo se vai.
Nesta semana, abrindo o especial de entrevistas, será o jovem paulistano de 25 anos, mas que daqui dois meses fará 26 (fevereiro), o jornalista, escritor e poeta.
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e é pós-graduado em Jornalismo Cultural pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, Thiago já tem alguns livros publicados, um deles é o Encenações, lançado em 2004 pela Editora Zouk, com prefácio do jornalista Heródoto Barbeiro.
Mas sem mais delongas, conheçam um pouco deste jovem ‘colega’ (jornalista) de profissão, que ama o que faz, pois ele faz com todo amor e dedicação.

1. O que Jornalismo e literatura significa em sua vida?

O jornalismo é uma ferramenta para a literatura, que é uma necessidade. E isso tudo foi sendo descoberto de maneira muito empírica na minha vida, já que meu sonho sempre foram os palcos, como ator e cantor. O texto falou mais alto e se impôs pouco a pouco, de maneira doce e irreversível. Quando falo em necessidade, não me refiro a nenhuma acepção transcedental da palavra, ou algo que o valha. Quero dizer pura e simplesmente que não sei dormir sem ler um bom livro, da mesma maneira que não sei acordar sem ter em mente algo para ser escrito. Mesmo que eu passe dias sem escrever, estou sempre gestando uma ideia ou a ternura por um sentimento que será registrado de alguma maneira. Seja num poema, num trabalho de pesquisa histórica, numa biografia, num conto, numa crônica, num romance, etc.
2. Música e poesia para você é…  Música é a própria representação da vida. Tons, emoções, altos, baixos. Sempre necessária e desejada, parafraseando Gonzaguinha. Ninguém quer morrer. A não ser os suicidas. Será que quem diz não gostar de música tem uma tendência maior à pulsão de morte, seu tânatos  Poesia é a retina do poeta. Tudo pode ser poesia, desde que seja visto assim. Parece muito simples, porque na verdade é. Pra quê complicar?
3. O que você acha do Jornalismo Cultural de atualmente? Falta algo ou está bom?
Sempre há aspectos positivos ao mesmo tempo que falta algo. E isso não é ruim. Se não faltasse, não haveria para onde nos expandirmos, evoluirmos, pesquisarmos, subvertermos. Bem entendido, quero mais é que continue sempre faltando algo, rs. 
No Brasil, especificamente, temos alguns veículos cuja linha editorial se aproxima mais ou menos do que se entende por Jornalismo Cultural, na sua acepção original do New Jornalism. Quer dizer, pretendem se aproximar disso. No entanto, sinto falta de espaços realmente privilegiados, para grandes e saborosas reportagens, perfis, etc. 
Há muita gente talentosa e capaz disso, mas esse viés acaba ficando mais restrito ao livro na maioria dos casos. No entanto, há razões concretas, financeiras, comerciais para vivermos este tipo de configuração, e acredito que o País vive um avanço gradativo nesse sentido.
4. Sabemos que você tem ‘N’ ganchos na área cultural, conte nos um pouco de seus projetos (passados, presentes e futuros), como seus livros, poemas, canções e afins…
Minha linha de trabalho se divide, pelo menos por enquanto, basicamente em poemas, biografias e perfis, pesquisas históricas e contos. Meus dois primeiros livros foram de poesias (o primeiro independente, em 2002, e o segundo pela Ed. Zouk, 2004). 
O terceiro já foi em 2010 pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, o perfil da atriz e diretora Imara Reis. Amei fazer. É um orgulho que tenho na vida, ser amigo da Imara e ter sido o “encabeçador” desse projeto. Do mesmo modo, acredito demais na importância da biografia da cantora Cida Moreira, que escrevi de 2008 a 2010 e será lançada pela mesma coleção no ano que vem. Concomitantemente ao livro da Imara, eu estava fazendo a biografia do compositor e cantor Luiz Carlos Paraná (1932-1970), primeiro trabalho de maior fôlego nessa seara, já que o biografado era falecido e eu tive a possibilidade de exercitar meu faro de pesquisador. Foi fabuloso. 
Um marco na minha carreira e na minha vida, por diversas razões. Este livro saiu em julho de 2012. Há coisa de uma semana, foi impresso meu próximo trabalho, o livro “A linguagem corporal circense”, pela Ed. Phorte, para o qual fui contratado pela professora de Ed. Física Cristiane Cassoni, para executar o projeto que ela tinha em mente de aplicar pedagogicamente as técnicas circenses ao universo da educação Física. Sairá ano que vem, provavelmente, e colaboraram conosco mais dois professores ligados à arte circense. 
Próximos projetos, não há segredos, rs. Livro de poemas inéditos pronto, livro de contos sendo escrito, primeiro romance começando a ser escrito, biografia da atriz Claudia Alencar sendo escrita, e ideias, muitas ideias. Mas além da literatura, estou encabeçando o projeto do programa “Memória Brasil”, na TV Geração Z (TV UOL – www.tvgeracaoz.com.br) que vai ao ar ao vivo, todas as quintas-feiras, às 16h, por esse site. Já foram entrevistadas personalidades como Karin Rodrigues, Claudia Mello, Elisabeth Hartmann, Tato Fischer, Phedra D. Córdoba, Imara Reis, etc.
5. O que significa arte literária pra você?
Ainda não descobri, rs. Talvez a possibilidade de um encontro meu com o mundo e do mundo comigo, por meio da autodescoberta. Nesse sentido, me veio a associação com o termo “religação”, que dá origem à ideia de religião. Religar. Aco que a arte em termos gerais é minha grande fé na existência de algo superior a nós no mundo.
Thiago Bechara com o professor Antonio Candido
6. Qual seu estilo literário favorito?

Não há apenas um. Também não sei definir exatamente o que me atrai, mas sei que meu olhar está muito mais interessada em questões psicológicas, dramas humanas, ou facetas cômicas da nossa vida cotidiana, do que em enredos estereotipados ou idealizados. Sou mais pé no chão e a literatura só me “pega” quando vejo refletido no universal, questões particulares que nos obrigam a buscarmos a nós mesmos.
7. Um músico favorito…  Essa pergunta no Brasil é uma sacanagem, rs. Sobretudo porque amo músicos de fora também. Terei de superar sua limitação e dar mais de um nome (muito mais): Chico Buarque, Villa-Lobos, Maria Bethânia, Paulinho da Viola, Mercedes Sosa, Omara Portuondo, Liza Minelli, Clara Nunes, Gal Costa, Cida Moreira, Nelson Freire, Tato Fischer, etc.
8. Um autor favorito… Machado de Assis, Mário de Andrade, Clarice Lispector, Luigi Pirandello, Dostoiévski, Tchekhov, Humberto Werneck, etc, rs.
9. Thiago por Thiago…  Aquariano, autêntico, neurótico, perfeccionista. Só sabe agir se acreditar, só sabe viver se for apaixonado. Ama o silêncio e seus amigos (incluindo os livros).
10. Thiago e o jornalismo cultural… Uma relação descoberta 
11. Promova-se… Conte-nos um pouco de sua ideias, projetos, livros, de sua vida literária e onde podemos encontrar suas obras?
cararicatura de Thiago,
feita por um artista de rua,
próximo ao  Teatro Frei Caneca
Meu site (www.thiagobechara.com.br) é um bom lugar para quem se interessar, ficar sabendo de mais detalhes sobre meus trabalhos, projetos, ver fotos, assistir vídeos com entrevistas minhas ou os programas que apresentei até hoje. A maior parte dos meus trabalhos publicados pode ser encontrado na Livraria Cultura, mas vendo também pelo meu e-mail que é thiagobechara@ig.com.br

Contatos:


Esperamos que tenham gostado em conhecer o Thiago, pois ele disponibilizou um tempo de sua vida,  para nos conceder esta entrevista ao “O Barquinho Cultural” e nós ficamos muito grata por essa entrevista.
Mas é isso ai tripulação, a maratona entrevista no Cantinho Literário está apenas começando, semana que vem tem mais e o próximo entrevistado já está mais que preparado será o poeta, músico e produtor cultural Jaime Matos.
Boa semana e até mais!