[Cabine da Pipoca] Vai ter 3 neste 13! Sol e Mar em sexta treze, só neste barquinho!

Não vou mesmo falar de sexta 13, de filmes de terror, dos dez mais de terror de todos os tempos, das melhores trilhas de terror do ano, e sei lá mais o que. Chega de azar, super sexta ensolarada e prometendo um final de semana maravilhoso, e tudo que se vê é filme de terror, dicas dos que virão, aqui no barquinho a onda vai ser outra.

Cinéfilos, peguem suas câmeras, lancem mão de suas ideias e façam as malas. Mar, águas azuis e cristalinas, chuva de verão, casas nada assombradas e sim muito bem equipadas para recebê-los! Isso é o que teremos aqui, uma seleção de filmes os mais diversos sobre férias, finais de semana inesquecíveis, aquela caminhada na areia fofa que faz você refletir.

Ah, aqui não tem perigo, nem precisa de filtro solar, só escolher o filme e vejo vocês no mar, até lá:

– Águas francesas: Pequenas Mentiras entre Amigos – sim, serão duas horas e meia, sim há Marion Cotillard (aquela que interpretou no cinema a cantora Piaf). Temos amigos, um hotel sob a direção do ator François  Cluzet (o mesmo de Intocáveis). Talvez seja um bom começo, ou melhor, mergulho, para quem não está habituado com as águas do cinema francês. A linguagem é bem mais simples do que convém, os atores são ótimos, os conflitos envolventes.
Fica mais fácil assim, ça vá? Direção de Guillaume Canet; Dica: ótima trilha sonora, muito engraçada, moderninha e em francês!)

– Mar e aventura: O filme Expedição Kon Tiki recria a odisseia de Thor Heyerdahl, que em 1947, com outros 5 homens, queria provar que os nativos da América do Sul poderiam ter ocupado a Polinésia em épocas pré-colombianas.

O documentário da expedição feita em 1947, ganhou o Oscar em 1951, mas era menos palatável na época. Detalhe: os diretores são jovens e publicitários, desde os 13 anos estes dois irmãos, Joachim Ronning e Espen Sandberg, pensam em colocar no cinema a história de Thor. Não foi fácil não, e eles não ganharam o Oscar, mas foi o filme norueguês com maior bilheteria de todos os tempos.

– Festival do Rio: E finalmente chegamos no rio, Rio de Janeiro terá seu festival de 26 de setembro a 10 de outubro. Destaque para o que pode ser um diário, um road movie de Eliza Capai, “Tão Longe é Aqui”.

Eliza viajou sozinha, por sete meses, por vários locais da África. Ela mesma narra para sua filha, o que pode ser um diário de bordo, uma carta para o futuro, sobre essa viagem a respeito das várias representações das mulheres no continente africano. Veja os longas do Festival e programe-se – [Confira AQUI].

Por Fabíola Mello

[Caixa de Som] A menina pode até não ter qualidades, mas a trilha sonora é classe A

Ok que estou muito atrasada com a Caixa de Som, mas a falta de tempo que está me consumindo ultimamente, e na correria do dia-a-dia mal tenho tempo de pensar em uma ideia legal para publicar aqui em nossa caixinha. Espero que vocês me perdoam e curtam essa dica musical que está imperdível!
Bom, acredito que muitos de vocês (ou pelo menos alguns), já assistiram “A Menina Sem Qualidades“, que é exibida diariamente nas noite da MTV Brasil.

Um série baseada no livro homônimo, que conta a história de uma garota distinta da realidade dos demais adolescentes de sua vivência. E claro, que a trilha sonora que embala a série não poderia ser mais peculiar e especial.

Músicas que baseiam-se em classic rock ao rock alternativo, mostrando várias vertentes do estilo, dão uma renovada ao mix que rola nas hit parades das rádios comerciais hoje em dia.

Entre as canções que ilustram a trilha sonora da série há achados Bernard Parmegiani, compositor francês que começou sua carreira na década de 60 e compôs as primeiras e porque não dizer, as melhores mixagens eletrônicas e acústicas. Uma clássica canção que foge completamente dos padrões midiáticos, apresentando acidentes harmônicos, geologia sonora e ‘dynamique dela resonance‘. Além de outras canções, como Popol Vuh, Pere UbuLennie TristanoPublic Image Ltd, etc.

A mini-série que apesar de ter apenas 12 capítulos, traz uma realidade pouco discutida ao público adolescente, já que atualmente os meios de comunicação ainda preferem priorizar nos padrões alá ‘Malhação’, ao invés de evidenciarem uma fase da vida de mudanças e variações de humor, onde nem todos estão se alienando preocupando-se com o momentos e futilidades vitais. E as canções que compõem a trilha de ‘A Menina Sem Qualidades’ reflete e debate justamente o distinto, o diferencial e o novo, a uma fase de descobertas e única da vida de qualquer pessoa.

Curta uma das canções que fazem parte da trilha da mini-série:

Espero que tenham curtido a série e as bandas que incluem a trilha sonora de ‘A Menina Sem Qualidades’. Na próxima semana, iremos mostrar mais apresentar mais uma canção da série que tem dado um frescor a dramaturgia televisiva.Por Patrícia Visconti