[Cabine da Pipoca com tudo novo] A comédia francesa invadindo OBC

Salve salve galerinha fãs da sétima arte da cultura, estamos começando a nossa editoria de cinema na quinta-feira, mas não é porque esquecemos de algum texto ou estamos adiantando pauta, pelo contrário, agora cinema aqui na nossa embarcação, será toda as quintas-feira, por isso podem anotar na agendas de vocês.
Falando em mudanças, por aqui no O Barquinho Cultural, já passaram diversas pessoas, algumas fazem faltam, como a fofa foquinha Estela Marques (Estelinha), outras pessoas nem tanto e alguns que só apareceram para avacalhar e ‘zoar’ com as editorias do site, mas estamos com colunista novo por aqui, ele não irá publicar ‘quase’ todas as semanas, pois ele já tem seu site sobre cinema e também seus afazeres do dia-a-dia.
O novo colunista que adentra em nossa embarcação é o paulistano Fabio Astaire, um virginiano que adora cinema, fotografia, viajar e conhecer novas culturas e pessoas. Com o olhar clínico para as artes visuais e quase um bom entendedor de cinema, ele embarca com a gente trazendo lançamentos, trilhas sonoras, histórias, entre diversas coisas da sétima arte.

Para começar a estadia do Fábio aqui no OBC, ele trouxe para gente um filme francês, em sua época que estava no auge de sua independência, Playtime – Tempo de Diversão (1967). O filme apresenta uma forma bem humorada a interação social com a modernidade e ainda acrescentar o turismo em seu país como principal tema de reflexão.
Playtime é o quarto filme escrito e dirigido por Jacques Tati, do qual continua a atuar como seu adorável personagem Monsieur Hulot em suas inusitadas aventuras pela cidade de Paris. Num período em que o cinema francês está no auge de sua independência, ele também aproveita o movimento para expressar seu ponto de vista critico ao discutir de forma bem humorada a interação social com a modernidade e ainda acrescentar o turismo em seu país como principal tema de reflexão.
Tati não se importa com interpretação dramática de seus personagens, mas sim com sua movimentação transeunte entre prédios e ruas aos passos de Hulot. Um pacato e desajeitado senhor, no estilo Charles Chaplin, que se perde em engraçadas situações provocadas por sua interação lacônica.
A trama, que se inicia amena e se agita gradativamente até perder o controle, basicamente apresenta o turista americano não tão interessado em conhecer uma cultura diferente da sua. Os grandes centros turísticos são substituídos por uma metrópole aglomerada de arranha-céus construídos apenas para oferecer o consumo de produtos inúteis importados. Por outro lado, os franceses vivem neste ambiente provido de seus trabalhos e se generalizam entre meios de transporte lotados e monótonas casas salvas por aparelhos de televisão.
Onde todos são cinza, o que chama atenção são as fachadas do comércio em neon e o bom humor do protagonista ao administrar de forma desastrosa seus conflitos com os mais diversos tipos de figuras até lhe sobrar tempo para um tímido romance. Sua genialidade é evidente ao transformar extensas cenas num caos social, quando cada quadro pode mostrar mais de um ponto de vista pra deixar qualquer expectador tão confuso quanto parece.
Apesar de ser um longa de 1967, seu questionamento nunca foi tão atual quanto no momento presente. Primeiramente ele ironiza a sociedade influenciada por um mercado tecnológico proposto a solucionar todos os pequenos problemas sem a real necessidade. Por conseqüência, muitas coisas banais são feitas sem que as pessoas percebam a realidade condicionada. É como curtir um congestionamento de carros em outro país com a ideia de brincar num carrossel surreal.
Título original:  Playtime
Diretor:   Jacques Tati
País: França
Categoria: Comédia
Ano:  1967
Atores:   Jacques Tati, Barbara Dennek, Rita Maiden, France Rumilly, France Delahalle, Valérie Camille, Erika Dentzler, Nicole Ray, Yvette Ducreux, Nathalie Jem, Jacqueline Lecomte, Oliva Poli, Alice Field, Sophie Wennek, Evy Cavallaro
Avaliação:   9,0
Sinopse:   O senhor Hulot (Jacques Tati) tem que se encontrar com um oficial americano em uma versão high-tech de Paris, mas acaba por se perder no meio do labirinto urbano que a moderna e fria arquitetura causou. Seguindo uma excursão turística de americanos, ele anda pela cidade procurando traços de humanidade e cor em uma metrópole futurista e cinzenta.
Confira abaixo o trailer de ‘Play Time – Tempo de Diversão”, de Jacques Tati (1967):


Isso ai pessoal até semana que vem com mais Cabine da Pipoca, mesmo se o Fabio não tiver texto algum para nos enviar, nos estaremos aqui, sempre apostos, publicando algum lançamento ou especial da arte cinematográfica para toda a nossa tripulação.
Por Fabio Astaire [Cinema Com]

[Cabine da Pipoca] Marco Dutra traz de volta o terror ao cinema nacional

Depois de realizarem o curta “Um Ramo” e o drama “Trabalhar Cansa”, o diretor Marco Dutra – confira aqui a entrevista que o diretor concedeu para OBC em 2013 – e o ator Marat Descartes voltaram a trabalhar juntos no longa “Quando Eu era Vivo”.

Baseado no livro “A Arte de Produzir Efeito Sem Causa”, de Lourenço Mutarelli, estreou na última semana o longa-metragem “Quando eu era Vivo”. Dirigido por Marco Dutra, e na atuação conta com artistas de peso, como o experiente Antônio Fagundes, além do parceiro de Dutra em produções cinematográficas, Marat Descartes, Sandy Leah, Gilda Nomacce, Kiko Bertholini, Tuna Dwek, Helena Albergaria.
O filme traz de volta a cena de terror as produções nacionais, causando até um certo estranhamento, já que ultimamente o cinema brasileira apenas retrata longas de comédia, que em 2013 renderam as maiores bilheterias no país.
“Quando eu era Vivo” traz uma exploração já treinada pelo diretor Marco Dutra, como nos curtas-metragens de horror, O Lençol Branco (2004), parceria com Juliana Rojas, sua fiel e escudeira parceira, além do mais, Dutra buscou inspirações em outras produções do gênero na cena nacional, entre eles estão Walter Hugo Khouri (de As Deusas e Estranho Encontro) e, claro, José Mojica Marins, o Zé do Caixão (de À Meia Noite Levarei Sua Alma e Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver).
O longa traz o clima o terror, o suspense e o humor, deixando a obra mais leve e descontraída, mas mantendo a essência das produções realizadas por Dutra. Contando com momentos realmente aterrorizantes, conduzidos com precisão pelo diretor, até mesmo, brincando com alguns ditos e adornos populares.
O roteiro foi escrito por Dutra e Gabriela Amaral Almeida, mostra as nuances do longa, e quão a música se tornou imprescindível a trama, já que em algumas cenas a cantora Sandy aparece cantando e dando um foco fundamental ao filme.

SINOPSE:
Após o fim do casamento e a perda do emprego, Júnior (Marat Descartes) retorna à casa do pai (Antonio Fagundes). Mas esta não é mais a casa de sua infância. Seu quarto agora é habitado pela jovem inquilina Bruna (Sandy Leah) e todo o ambiente lhe parece inóspito e opressor. No quartinho dos fundos, Júnior encontra objetos estranhos que pertenciam à sua mãe, incluindo uma misteriosa mensagem criptografada. Certo de que a compreensão da mensagem é a chave para entender melhor seu passado e seu presente, Júnior desenvolve uma obsessão pela história da família, ao mesmo tempo em que acontecimentos sombrios passam a fazer parte da rotina da casa.
Assista abaixo o trailer do filme “Quando Eu era Vivo”:

Mais informações:FACEBOOK Por. Patrícia Visconti

[Total Flex] "Gluglu" Yeeh yeeh" – O novo espetáculo de humor de Sérgio Mallandro chega à São Paulo

‘Tamô na área’ com mais um Total Flex nesta quarta-feira, trazendo o melhor do entretenimento para toda a tripulação de O Barquinho Cultural, que nesta semana, assim como de algumas semanas atrás está com bastante humor, pois no próximo dia 16 de agosto, chega no Teatro Fernando Torres, na região do Tatuapé, o espetáculo com o humorista mais ‘gluglu yeeh yeeh’ de todo planeta, sim, é ele, Sérgio Mallandro.

Mallandro já é um ícone da cultura trash dos anos 80, divertindo a plateia revivendo seu passado, desde sua estreia na televisão com o apresentador Silvio Santos, passando por suas participações na TV Globo com a apresentadora Xuxa Meneghel e Chico Anysio, na Escolinha do Professor Raimundo.
O espetáculo foi sucesso absoluto no Rio de Janeiro e em São Paulo, e visto por mais de 500 mil pessoas no Rio e em julho de 2012, o humorista apresentou para um público de cinco mil pessoas em apenas duas sessões realizadas em um único dia, em Curitiba.
Com os bordões “gluglu” e “yeeh yeeh”, Sergio Mallandro diverte a plateia, dança no palco e conta muitas histórias com outros famosos.Desde o retorno de Mallandro aos palcos, através do stand up, ele tem cativado uma plateia jovem e adulta, divertindo o público com seus famosos bordões, dançar e além de contar muitas histórias.
Como a história do encontro com o Chico Buarque e Ben Jor num avião, o filme que fez com Xuxa (no qual era o príncipe) e uma série de aventuras vividas com mulheres bêbadas. Há, ainda, uma simulação da Porta dos Desesperados, com a participação do público, e dicas de paquera para que um rapaz chegue junto e consiga conquistar uma garota só no papo.
O espetáculo “Sem Censura” protagonizado pelo humorista Sergio Mallandro terá sua única apresentação no dia 16 de agosto  às 21h no Teatro Fernando Torres, a partir das 23h30, no Teatro Fernando Torres, em São Paulo, capital.
Ficha técnica:
Elenco: Sérgio Mallandro
Produção e Realização: ET Eventos
Assessoria de Imprensa: TRY Comunicação
Serviço:
Sem Censura com Sérgio Mallandro
Local: Teatro Fernando Torres
Endereço: Rua Padre Estevão Pernet, 588 – Tatuapé (Esquina Com Rua Serra do Japi) – próximo aos metros Tatuapé e Carrão
Telefone: (11) 2227-1025
Temporada: única apresentação dia 16/08
Quando: Sexta-feira
Horário: 23h30
Valor: R$ 80,00 inteira (R$40,00 meia)
Duração: 70 minutos
Gênero: Stand up Comedy
Estacionamento: Parceria com estacionamento no valor de R$ 20,00 durante o espetáculo.
Quantidade de lugares: 687
Censura: 14 anos
Vendas pela internet: www.ingressorapido.com.br   
Vendas pelo telefone: Ingresso Rápido – 4003-1212
Bilheteria: Aberta de terça a domingo das 14h às 20h e nos dias de espetáculos até o início da montagem.

[Total Flex] Humor trollado chega ao teatro Anhembi Morumbi

A E.T Eventos apresenta o novo espetáculo “Trollando” que é no formato americano “The Roast” e conta com o elenco fixo, João Pedro Santos, Rafael Marinho e Fábio Gueré, além de convidados que uma vez por mês haverá uma celebridade que será ‘trollada’ pelos humoristas e a primeira personalidade a participar é Isis Gomes, vice campeã da fazenda de verão da Rede Record e capa da revista masculina Sexy em abril deste ano. Atualmente participa do programa “A Praça é nossa” do SBT.

O projeto planeja iniciar o espetáculo com um aquecimento de cerca de 10 minutos de Stand up comedy com cada humorista, e após isso iniciar a “Trollada” onde um mestre de cerimônia fará a leitura de um breve currículo da personalidade, o alvo da noite e apósisso entrega o palco para que os humoristas, em forma de revezamento, inicie em suas considerações sobre a celebridade.

No final de todo o processo a celebridade “Trollada” terá direito de resposta podendo assim fazer uso da tribuna para se defender e fazer também suas considerações sobre os humoristas presentes.

O novo estilo de humor que chega à São Paulo traz muitas risadas e diversão à sua plateia na última sexta-feira do mês de julho, 26, às 23h59 no Teatro Anhembi Morumbi, na Zona Leste de São Paulo.

Sobre o elenco:

JOÃO PEDRO SANTOS (O PATRÍCIO): João Pedro Santos, mais conhecido como “O Patrício.  Formado em teatro, João Pedro, é membro fundador do CQC de Portugal, no ano de 2008, onde fez o Repórter Inexperiente e reportagens de rua até o fim do programa, quando saiu do ar.

Em 2010 atuou como apresentador do programa de viagens Brazil Amazing Tour – Nordeste do Brasil. Realizou em São Paulo o show Do Brasil a Portugal, que inicialmente ficaria apenas um mês em cartaz, porém devido ao sucesso ficou em cartaz durante 6 meses. Em 2013 ficou em cartaz na cidade de São Paulo com o espetáculo chamado “Dieta a Portuguesa”. Além disso participa do Quadro sobre notícias bizarras no programa Mulheres. A partir de julho está no projeto “Trollada” idealizado pela ET Eventos.


FÁBIO GUERÉ: Fábio Güeré é humorista, improvisador, mestre de cerimônias, historiador, redator, e vozista. Entrou para o mundo do humor em meados de 2003 quando adicionou a suas palestras motivacionais e comportamentais, boas doses de sarcasmo, bom humor e jogos de improvisação teatral.

Fábio Güeré tem seu humor baseado no sarcasmo aplicado no cotidiano social, mostrando ao publico a verdadeira forma de vida que cada um leva, deixando claro, que não há limites para o humor.

RAFAEL MARINHO: Rafael Marinho iniciou sua carreira no humor em Fortaleza, mas foi em São Paulo que se especializou no gênero de stand up comedy. Em abril de 2008 foi considerado pela Revista ‘Época São Paulo’ (Ed. Globo) um dos grandes talentos da nova geração do humor em São Paulo, em matéria ao lado de Rafinha Bastos, Carol Zoccoli e Danilo Gentili. Com tiradas que vêm se destacando nas noites paulistanas, sua presença é cada vez mais frequente nos palcos do humor em todo o país.

Serviço:
Trollada
Local: Teatro Anhembi Morumbi
Endereço: Av. Dr. Almeida de Lima, 1176- Brás/Mooca
Telefone: 2872-1457
Temporada: No dia 26/07 (Sexta-feira)
Horário: 23h59
Valor: R$ 40,00 inteira (R$20,00 meia)
Duração: 70 minutos
Gênero: Stand up Comedy
Estacionamento: Parceria com estacionamento no valor de R$ 12,00
Quantidade de lugares: 750
Censura: 14 anos
Vendas pela internet: www.ingressorapido.com.br

Por Priscila Visconti [repórter trollada pela editora-chefe]