[Cantinho Literário] Contos e medos de Murillo Teixeira

Nesta semana, não será especial de autores e nem literaturas de outros países, mas sim, será apenas dicas de livros, afinal faz um tempo que não damos dicas literárias aqui no OBC, com um livro de contos, aliás quem não gosta de ler um bom conto e poesias.

O livro “De monstros marinhos e outros medos”, foi escrito pelo jovem Murillo Teixeira, 25 anos, que vive para escrever, pois esse sempre foi sua vida, apesar de ser formado em audiovisual, Murillo nunca trabalhou na área e viu que sua vocação era escrever contos.
Livro: De monstros marinhos e outros medos
Autor: Murillo Teixeira
Gênero: Contos
Número de Páginas: 120
Por isso a Editora Patuá convida à todos para irem ao lançamento do livro de Murillo Teixeira, “De monstros marinhos e outros medos”, no dia 02/12, a partir das 19 horas, no Bar Sábia, com entrada gratuita.
O livro estará a venda por R$ 30 (pagamento apenas em dinheiro ou cheque), mas já podem ser comprado pelo site da editora e podem desfrutar do livro, antes mesmo do lançamento na próxima semana e ainda autografado pelo próprio autor. Saiba mais sobre o livro e o autor AQUI;

Serviços
Lançamento do livro “De monstros marinhos e outros medos”, de Murillo Teixeira
Data: 02/Dezembro/2013
Local: Bar Sabiá 
Endereço:  Rua Purpurina, 370
São Paulo – SP
Mais informações: http://www.editorapatua.com.br

[Cabine da Pipoca] A Menina que Roubava Livros chega aos cinemas em 2014

Salve salve tripulação de OBC, nesta semana aqui no Cabine da Pipoca, iremos falar do livro mais admirado no mundo juvenil, mas não se engane que confundi com a seção de literatura, mas não, pois o best-seller de Marcus Zusak, “A Menina que Roubava Livros” virou filme, já tem até o elenco definido e data de estreia, que será no dia 31 de janeiro do próximo ano.

As gravações começaram no mês de fevereiro e no elenco já definido temos alguns nomes de peso, como Geoffrey Rush e Emily Watson e com direção de Brian Percival (‘Downton Abbey’) e escrito por Michael Petroni (‘O Ritual’) e está recebendo uma grande produção para conquistar todos nas salas de cinema pelo mundo.
A história de Liesel Meminger, que vai morar com os Hubbermans pois os seus pais biológicos são comunistas e perseguidos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Além da menina, o casal também acolhe um judeu e o escondem em seu porão, assim arriscando suas próprias vidas. Sophie Nelisse, Ben Schnetzer e Nico Liersch também estão no elenco.
Confira o trailer legendado de “A Menina que Roubava Livros” abaixo:

Sinopse: A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS, conta a linda história de uma corajosa garota que transforma a vida  de todos ao seu redor quando é levada para viver com sua nova família na Segunda Guerra Mundial na Alemanha. 
Ela aprende a ler com o incentivo de sua nova família e Max, um judeu refugiado que eles escondem baixo às escada. 
Para Liesel e Max, o poder das palavras e da imaginação se transformam em escape ds tumultuosos eventos que acontecem ao seu redor. A Menina que Roubava Livros é uma história sobre sobrevivência e resistência do espírito humano.
Veja abaixo algumas imagens do filme:

Mais informações acesse a página do filme em português do Facebook do filme; 

Por Priscila Visconti (ansiosa pra assistir .. \o/)

[Total Flex] Biografar ou não biografar, eis a questão?

A polêmica das biografias não autorizadas ainda continua. Depois da divulgação do livro do jornalista e escritor Paulo César de Araújo –  Roberto Carlos em Detalhes – sobre a vida do cantor mais popular do Brasil, lançado em dezembro de 2006 pela Editora Planeta, contendo 504 páginas, que causou a irritação do cantor. 
A publicação resultado de uma pesquisa ao longo de 16 anos que reuniu depoimentos de cerca de 200 pessoas que participaram da trajetória de RC, a obra chegou a vender 22 mil exemplares, até sua produção e venda ser proibida por determinação da 20ª Vara Criminal da Barra Funda, na cidade de São Paulo.

Concedendo debates de biografias, sendo pauta nas rodas literários e também artísticas do país, já que, muita gente é contra, porém uma grande porcentagem é favor.

Agora digam-me, até quando uma biografia pode ser catastrófica a carreira de um artista que já está consolidado e enraizado no que faz?

Alguns artistas a favor a biografia não autorizada dizem que isso não influência nada, afinal uma biografia não é nada mais do que um complemento à carreira do artista na visão de alguém de fora, observando não apenas o que está pré-estabelecido a visão do biografado, dando um plus à sua carreira, concretizando assim uma maior divulgação do mesmo. Porém, tem aqueles que são contra, acreditando que algo descrito não oficial é uma afronta a sua carreira, difundindo casos não selecionados para suas vidas atuais, como se muitos deles já não abriram as portas de suas casas para Contigo, Caras, Fuxico, entre outros veículos fofoqueiros e sem nenhuma utilidade pública.
Afinal, uma biografia mesmo que não oficial, é uma homenagem, a divulgação do trabalho, além da admiração que autor ao escrever tem por aquela pessoa, e quanto mais se diz sobre ela, mais seu trabalho será imortalizado, e não banir qualquer meio que não seja reconhecido pelo próprio, pois assim, além do obreiro perder um fã – já que na maioria das vezes, o escritor também o têm como ídolo – ele deixará sua essência humilde e carismática perante a sociedade, visando apenas em seu próprio mérito, ignorando qualquer manifestação que o cerca. Além é claro, como sempre o Brasil perde mais uma vez, desfavorecendo os escritores, já que eles irão preferir realizar a publicação do seu livro em outros países, onde a biografia mesmo que não autorizada também é bem vista, propagando e compartilhando o trabalho daquele que sempre o admirou em outros idiomas, já que mesmo que não explícita, em país de origem a censura elitista barrou seus pensamentos, por orgulho e egoísmo, centralizando apenas focando naquilo que da lucro, e não no que visa a cultura daquela obra.

[Cantinho Literário] Desbravando o velho mundo com uma mochila nas costas, sem dinheiro no bolso e muita coragem

O mundo é uma imensidão a ser explorada por seus habitantes, e todo jovem tem prazer de desbravar o planeta, mesmo que seja apenas com uma mochila nas costas e sem dinheiro algum no bolso.

Aprender novas culturas, novas línguas, conhecer novas gastronomias, novos amores, amigos, diversão e entretenimentos. Se aventurar pelo “mundão” a fora, principalmente quando começamos pelo berço da civilização moderna, a velha e bela Europa.
É isso que o autor Nil Marques traz no em sua primeira publicação literário “Europa na Mochila“, que mostra uma viagem inusitada por 20 cidades europeias. Aonde um universitário brasileiro desbrava o velho mundo, conhecendo outras culturas, diferentes pessoas e experimentar divergentes modos de vida, sob a uma visão bem humorada e realista de um mochileiro que adquire novos conceitos entre Brasil e Europa.
Em um bate papo a nossa embarcação, Nil nos contou um pouco sobre sua carreira, seu começo, suas influências, anseios e expectativas futuras.
Confira abaixo:

OBC – Quando surgiu essa ânsia em ser escritor? 

Nil Marques – Gosto de escrever desde criança. Sempre gostei de ler, fazer redações e criar histórias. Tenho mais de dez peças de Teatro escritas e algumas encenadas. Outras, como “A Vida de Brasileiro” e “Não Me Contamine!” ganharam prêmios em festivais. Escrevi roteiros para programas jornalísticos na TV Manchete e Rede Record. Faltava escrever livros, uma grande paixão.
OBC – Quais são suas principais influências no mundo literário?

NM – Leio muito e gosto de muitos autores, mas não posso dizer que eles me influenciam, até porque temos estilos bem diferentes. Machado de Assis e Eça de Queirós (ou Queiróz como alguns citam), são meus prediletos. Camilo Castelo Branco, também, me inspira. Os contemporâneos Dan Brown e Khaled Hosseini são inteligentes e intrigantes. Gosto do ousado, romântico, inteligente, questionador, surpreendente e esses autores têm um pouco disso.
OBC – O livro “Europa na Mochila” é sua primeira publicação ou você já possuí outras obras literárias?

NM – Como literatura é a primeira publicação, mas não a primeira ser escrita. Tenho outras obras que estão na gaveta, como “Contos de Humor e de Terror“, que enfoca a lendas e histórias brasileiras com influências estrangeiras, histórias que ouvi na infância e outras tiradas da minha mente fértil (risos). Este pretendo lançar no próximo ano. Tenho uma caixa de textos escritos esperando para serem publicados. 
OBC – O livro têm experiência próprias, ou é de histórias que você ouviu por aí? Conte-nos um pouco sobre o que te inspirou a escrever sobre isso? 

Tem um pouco de tudo isso, mas noventa por cento são baseadas nas experiências que eu vivi. Oito por cento são ficção e dois por cento em coisas que vi, ouvi e aprendi. Vale ressaltar, que o personagem central é fictício, os outros receberam nomes em homenagem às pessoas que gosto, sempre, faço isso em minhas histórias, batizo os personagens com nomes de pessoas que amo.
OBC – Quais as expectativas para o lançamento do livro?

NM – Fiquei muito feliz em escrever o livro e me diverti muito. É isso que espero, que as pessoas fiquem felizes ao ler e se divirtam. Quero que na data, metade da população do Brasil venha, ou um pequeno grupo de pessoas que amo – amigos, parentes, novos amigos, futuros leitores, que, na prática, valem tanto quanto a população do Brasil (risos).
OBC – Já há ideias de uma nova obra retratando a vivência em outros continentes?

NM – Sim! Falta a outra parte da Europa, China, Ásia, África, América, Oceania, enfim, todo planeta. Porém, isso é um desejo! A realidade é um pouco diferente, mas sonhar é obrigatório, realizar é possível e querer é opcional.
O lançamento do livro “Europa na Mochila” acontecerá no dia 9 de novembro, em um coquetel na Livraria da Vila – Alameda Lorena, 1731 – às 15h, em São Paulo.
Venham brindar e desfrutar um pouco dessas histórias e momentos de suma importância não apenas na vida de Nil, mas para a literatura brasileira.
Para mais informações, acesse o fanpage oficial do livro no Facebook, além de conferir a sinopse, resenhas, novidades sobre Nil e sua obra em questão.
(Uma desbravadora de sonhos que em breve conquistará o mundo todo).

[Caixa de Som] 100 anos do "poetinha" da MPB

Dentre tantos centenários que está rolando atualmente, neste ano, mas específico nesta semana, dia 19 de outubro o diplomata, dramaturgo, jornalista, e compositor brasileiro, Vinicius de Moraes completaria 100 anos caso estivesse vivo, e para relembrar um pouco da carreira do poeta que morreu no início da década de 1980.

O poetinha, como era conhecido no meio literário e poético, apelido dado por Tom Jobim, ele notabilizou-se por seus sonetos.
Um boêmio inveterado, fumante e apreciador de uísque, era um amante conquistador, tanto que casou-se nove vezes.

Carioca, nascido na Gávea em 1913, filho de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, funcionário da Prefeitura, poeta e violinista amador, e Lídia Cruz, pianista amadora. O pequeno Vinicius é segundo filho de quatro irmãos.

Antes de completar dez anos, o “poetinha” já sentia desejo em decifrar seus sentimentos escrevendo poesias. Na adolescência, foi estudar no Colégio Santo Inácio, de padres jesuítas, onde passou a cantar no coral e começou a montar pequenas peças de teatro. Seus primeiros parceiros foram os irmãos Haroldo e Paulo Tapajós, com quem começou a fazer suas primeiras composições e a se apresentar em festas de amigos.

No final da década de 20, o poeta ingressou na Faculdade de Direito do Catete, hoje Faculdade Nacional de Direito (UFRJ), onde conheceu outro amigo, Otavio Faria, em que incentivou Vinicius a seguir na carreira literária.
Foi repórter, crítico de cinema, colaborador da revista “Clima” e empregado no Instituto dos Bancários. Prestou concurso para o Ministério das Relações Exteriores, mas foi reprovado, determinante, não desistiu, em 1943, prestou novamente e passou, sendo aprovado, ingressando em seu primeiro posto diplomático como vice-cônsul em Los Angeles.
Festeiro que só, adorava reunir os amigos em encontros diplomáticos em Paris e Roma, na casa do escritor Sérgio Buarque de Holanda.
Um poeta, compositor e amantes, de versos simples, sensual e exitante, por vezes, carregados de temas sociais.
No ano do IV Centenário de São Paulo, Vinicius de Moraes publica sua coletânea de poemas, “Antologia Poética“, no mesmo ano publicam a pela teatral “Orfeu da Conceição”. Anos depois ele buscava alguém para musicar a peça, aceitando a sugestão do amigo Lúcio Rangel para trabalhar com o jovem pianista, Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, que na época tinha 29 anos e vivia da venda de músicas e arranjos nos inferninhos de Copacabana.
O poeta foi um dos precursores da Bossa Nova, que teve início em 1958. A obra fundamental para este movimento foi o álbum “Canção do Amor Demais“, gravado pela cantora Elizeth Cardoso. Além da faixa-título, o antológico LP contava ainda com outras canções de autoria da dupla Vinicius e Tom, como “Luciana“, “Estrada Branca“, “Outra Vez” e “Chega de Saudade“, em interpretações vocais intimistas. A partir daí tantas outras composições de Vinicius foram interpretadas pelo ícones célebres da época, e obtendo influências de tantos outros que estão em atividade até hoje.

Vinicius foi afastado do MRE quando implantado o Ato Inconstitucional 5, depois de mais de 25 anos de serviços prestados ao ministério, e isso o magoou profundamente. Começou a realizar apresentações em Portugal, sob protestos contra o poeta, mas mesmo sendo aconselhado a se retirar pelos fundos do teatro, o “poetinha” enfrentou os manifestantes declamando “Poética I” (“De manhã escureço/De dia tardo/De tarde anoiteço/De noite ardo“), contemplado pelos estudantes ali presente, um deles tirou capa e a colocou para que Vinicius pudesse passar, e assim todos os demais o imitaram, fazendo-o um ato tradicional português em homenagem ao artista.

Parcerias ilustres também marcaram a carreira do artista, entre amigos de longa data, a jovens talentos que estavam apenas engatinhando no ramo musical. Letras que marcaram e marcam a música popular brasileira, por sua simplicidade e compaixão em retratar o ambiente social.
E para comemorar seu centenário, a Companhia das Letras reuniu uma caixa com diversos poemas e crônicas de Vinicius de Moraes em quatro livros, com temas variados e dicções praticados pelo próprio artista.
O primeiro deles é, “Livro de sonetos”, que veio à luz em 1957. Com o volume, o poeta fazia um balanço de sua obra e ratificava, em 35 poemas, sua dedicação a uma das formas mais populares de poesia: o soneto. Dez anos depois, veio a segunda edição do livro, e Vinicius acrescentou a ele nada menos que 25 poemas, vários deles inéditos. A edição que o leitor tem agora em mãos soma àquele conjunto dezesseis sonetos esparsos.
Poemas esparsos” cobre um vasto período da produção do poeta: do início dos anos 30 a meados dos 70. Ao morrer, em 1980, Vinicius de Moraes deixou alguns livros inconclusos, e grande número de poemas já finalizados, alguns dos quais chegaram a ser publicados na imprensa. Este volume resulta de uma longa e minuciosa pesquisa em livros, jornais, revistas, arquivos e manuscritos. Não se trata, porém, de um levantamento com caráter documental: dispensaram-se esboços, exercícios, textos inacabados ou claramente recusados pelo autor, a fim de que viesse à luz apenas aquilo que está à altura das obras publicadas por Vinicius.
Os textos de “Para uma menina com uma flor” foram selecionados pelo próprio Vinicius entre aqueles que publicara em jornais e revistas ao longo de 25 anos, tendo 1941 como data inicial. A variedade de temas e de tons adotados é bem maior do que sugere o título escolhido por Vinicius, e o leitor descobrirá aqui algumas das marcas fundamentais de seus poemas: lirismo, emoção, ironia, apego à paisagem e ao fato cotidiano, bem como uma inequívoca capacidade de compreensão das dores e alegrias humanas. Some-se a isso o sabor singular da crônica, alcançado graças à adoção de uma linguagem clara, de um ritmo fluido e da conversão do acontecimento banal em assunto de interesse maior.

Para viver um grande amor” estrutura-se de modo singular: alterna poesia e prosa. As crônicas guardam as marcas típicas do gênero, como a observação aguda do cotidiano e a linguagem despojada. Mas, além disso, conforme o próprio Vinicius, “há, para o leitor que se der ao trabalho de percorrê-las em sua integridade, uma unidade evidente que as enfeixa: a do grande amor”. Quanto aos poemas, encontram-se, aqui, exemplares de grande força expressiva, como o impactante “Carta aos ‘puros'”. Os poemas não raro tomam para si a tarefa da crônica e, então, surgem experiências como os bem-humorados “Feijoada à minha moda” e “Olhe aqui, Mr. Buster”, ou o seco e dramático “Blues para Emmett Louis Till”.

SERVIÇO
#SP – 100 anos Sempre Encantando – Vinicius de Moraes
Quando: Sábado, 19 de outubro, às 17h 
Local: Livraria Cultura – Deck central da loja 
Endereço: Avenida Paulista, 2073 – Conjunto Nacional
São Paulo/SP
Leitura de textos, poemas e músicas.
Roteiro e Direção: André Acioli
Direção Musical: Daniel Maia
Apresentação: Leandro Sarmatz
Elenco: Miriam Mehler, Maria Fernanda Cândido, Aretha Marcos, Elias Andreato, Claudio Fontana, Clovys Torrês e Daniel Maia.
#RJ – 100 anos Sempre Encantando – Vinicius de Moraes
Quando: Domingo, 20 de outubro, às 16h – 
Local: Livraria da Travessa – Shopping Leblon
Endereço: Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – Leblon
Rio de Janeiro/ RJ
Leitura de textos, poemas e músicas.
Roteiro e Direção: André Acioli
Direção Musical: José Maria Braga
Elenco: Joana Fomm, Lucinha Lins, Clarice Niskier, Claudio Tovar, Tadeu Aguiar, Domingos Montagner e José Maria Braga.
#BA – 100 anos Sempre Encantando – Vinicius de Moraes
Quando: Sábado, 26 de outubro, às 17h 
Local: Fundação Casa de Jorge Amado – Largo do Pelourinho 
Endereço: Largo do Pelourinho, 51 – Pelourinho
Salvador/ BA
Leitura de textos, poemas e músicas.
Apresentação no projeto Merendas de Dona Flor
Roteiro e Direção: André Acioli
Elenco: Kátia Leal, Fernanda Paquelet, Ricardo Castro e Bertrand Duarte