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[Cabine da Pipoca] CCBB apresenta mostra do cinema contemporâneo brasileiro
Atualmente os filmes nacionais vem ganhando cada dia mais seu espaço na mídia, nas salas de cinema, entre outros espaço que interage o público da sétima arte.
Baseado nisso, o Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo apresenta durante 12 meses o projeto de cinema “Brasil Tela Para Todos – Perspectivas Contemporâneas”, que o Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo apresenta entre os meses de junho de 2013 e maio de 2014. Com curadoria de Marcos Ribeiro de Moraes, a iniciativa é uma continuação da edição anterior, realizada no ano passado, porém agora sob uma nova ótica. Aproximando os amantes do cinema, através de um mosaico contemporâneo de longas-metragens, divididos por temáticas e gêneros.
Os longas serão exibidos no cinema do CCBB – SP, todo os domingos. Serão 36 filmes, sendo que a cada semana o projeto apresentará três produções, agrupadas dentro à um tema específico, resultando perspectivas distintas da produção da cena do cinema brasileiro.
O Cinema Brasileiro Hoje – Para abrir a programação do “Brasil Tela Para Todos – Perspectivas Contemporâneas”, a curadoria definiu como tema “O Cinema Brasileiro Hoje”, que exibirá, no dia 30 de junho, os filmes Cidade de Deus (às 14h, dir. Fernando Meirelles, cor, 35 mm, 130 min., 16 anos), Santiago (às 16h30, dir. João Moreira Salles, P&B, 35 mm, 80 min., livre) e O Som ao Redor (às 18h, dir. Kleber Mendonça Filho cor, projeção digital, 131 min., 16 anos, legendas em inglês).
“O tema que abre a mostra, em junho, sublinha as contribuições originais em termos de poética e de linguagem contidas em três filmes considerados marcos representativos da produção brasileira hoje”, enfatiza o curador Marcos Ribeiro de Moraes. Ele acrescenta ainda que “A mistura de documentário e ficção, a filmagem em locação e câmera na mão, o uso de não atores, a montagem como linguagem, tudo isso desemboca, nesses três longas, num conjunto potente e significativo da cinematografia brasileira atual,
e o modo como ela se insere no diálogo crítico com público e sociedade, aqui e no resto do mundo”.
Durante a exibição do projeto, serão mostrada produções escolhida pela curadoria, abordando temáticas e gêneros distintos, como “Pé na Estrada” (Central do Brasil, de Walter Salles), “Em Suspense” (O Cheiro do Ralo, de Heitor Dhalia), “Histórias do Brasil” (O ano em que meus pais saíram de férias, de Cao Hamburger), “Quer Brincar?” (Pequenas Histórias, de Helvecio Ratton), “Diferenças são Riquezas” (Madame Satã, de Karim Ainouz), “O Estrangeiro” (Budapeste, de Walter Carvalho), “São Paulo/SP”
(Bróder, de Jeferson De), “Música para os Sentidos” (Dzi Croquettes, de Tatiana Issa e Raphael Alvarez), “Um olhar sobre o feminino” (Lara, de Ana Maria Magalhães), “Alô, Alô, Comédia” (Saneamento Básico – O Filme, de Jorge Furtado) e, encerrando os temas, “Fronteiras da Linguagem Cinematográfica” (Jogo de Cena, de Eduardo Coutinho).
Marcos de Moraes justifica as escolhas explicando que “unificar por temas e fios condutores cada conjunto de películas a ser exibido mensalmente não pretende alinhavar cada conjunto de filmes por conceitos homogêneos, feito blocos, mas sim provocar o contraste e, assim, o diálogo entre diferentes gerações, pontos de vista, realidades socioculturais do Brasil, gêneros e formatos”. E conclui: “o intuito é fornecer ao grande público novos elementos para que os preconceitos usualmente associados ao cinema nacional possam ser questionados e, nesse sentido, desfeitos”.
E como a ideia do projeto é democratizar o cinema brasileiro para o mundo, a última sessão será sempre exibida com legendas em inglês, criando uma acessibilidade à cultura nacional aos estrangeiros que visitam ou moram na capital paulista, já que esse número é casa vez
maior na capital paulista.
SERVIÇO
TELA PARA TODOS – PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS
Dia: 30 de junho, a partir das 14h
Cinema: 70 lugares (Sujeito a lotação).
Ingressos: R$ 4,00 e R$ 2,00 (filmes em 35mm) e R$ 1,00 e R$ 0,50 (filmes em digital)
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – São Paulo
Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô
Informações: (11) 3113-3651 / 3113-3652
www.bb.com.br/cultura
www.facebook.com/ccbbsp
www.twitter.com/ccbb_sp
Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a domingo, das 9h às 21h.
Aceita cartões de crédito e débito Visa e Mastercard ou dinheiro.
Clientes BB, estudantes, professores da rede pública e maiores de 60 anos pagam meia-entrada. É indispensável a apresentação de documento que comprove o direito ao benefício.
Ingressos antecipados pelo Ingresso Rápido: (11) 4003-1212 ou www.ingressorapido.com.br
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência física // Ar-condicionado // Cafeteria Cafezal
Estacionamento conveniado – Estapar Estacionamentos
Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos) – R$ 15,00 pelo período de 5 horas. Necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB.
Van faz o transporte gratuito até as proximidades do CCBB – embarque e desembarque na Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos) e na XV de novembro, esquina com a Rua da Quitanda, a vinte metros da entrada do CCBB.
[Caixa de Som] A Diva das Divas da Música
Esse especial é uma homenagem póstuma, mas não visando tristezas e lamentações pela perda de nossos ídolos querido, afinal essa pessoa homenageada não tinha nem vocação para isso.
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| Rosalinda e Florisbela, dupla caipira em que Hebe formou com sua irmã Stella |
Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani, ou simplesmente Hebe Camargo, começou sua carreira na música, primeiro cantando com sua irmã e primas, no grupo Do-Ré-Mi-Fá e depois, já na adolescência formando uma dupla Rosalinda e Florisbela, com sua irmã Stella Monteiro de Camargo Reis.
Mas foi na carreira solo que Hebe ganhou êxito em sua carreira. Cantando e imitando a cantora Carmem Miranda, com temos de sambas e boleros em boates e rádios na cidade de São Paulo.
A TV estava chegando no Brasil e Hebe lançava seu primeiro single, “Oh! José” juntamente com “Quem Foi que Disse” em um compacto de 78 rotações, mas depois disso abandonou a carreira musical para se dedicar mais a sua carreira no rádio e na televisão, mas sempre mantendo elos musicais, mesmo que involuntariamente.
Hebe foi convidada para participar da primeira transmissão na Rede Tupi, para cantar o hino da emissora, criado pelo empresário Assis Chateaubriand, situada na capital paulista no bairro do Sumaré (para se familiarizar com o ambiente atual, onde hoje é o prédio da MTV), mas a cantora e apresentadora não pode comparecer, por motivos pessoais (ela faltou para namorar) e foi substituída por sua amiga e também cantora e atriz, Lolita Rodrigues.
Hebe fez diversas parcerias com ícones da música da época, além de revelar diversos cantores que sentaram em seu sofá desde a época da Jovem Guarda, na década de 60.
Época em que consolidou a artista como referência em entrevistadora no país, fazendo com que ela passasse por diversas emissoras.
Mas a música sempre foi seu foco maior, Hebe gravou oito discos, sendo eles, Hebe e Vocês (1959), Festa de Ritmos (1961), Hebe Camargo (1966), Maiores Sucessos (1995), Pra Você (1998), Como é Grande o Meu Amor Por Vocês (2001), As Mais Gostosas da Hebe (2007) e Hebe Mulher (2010).
Em 2009, a dama da TV Brasileira participou da gravação do CD e DVD “Elas Cantam Roberto Carlos”, em ela cantou o sucesso “Você não sabe”.
Inspirada nessa volta à música, Hebe volta aos estúdios e grava o seu primeiro DVD, “Hebe, Mulher e Amigos”, contando com participações de diversos cantores, como o baiano Gilberto Gil, que cantou junto a música “Esperando na Janela”.
Confira um trecho de uma das últimas entrevistas hilária do trio parada dura, em que Hebe concedeu ao Jô Soares, junto com suas amigas e confidentes, Lolita Rodrigues e Nair Belo, no ano 2000.






