[Total Flex] Festa, música, diversão e lançamento de videoclipe na SONGS for SMOKA em Sampa

Festa, música, gente animada, ingresso na que cabe no bolso no seu bolso e cerveja gelada e barata em plena Rua Augusta, no centrão da maior cidade do Brasil, São Paulo.
Acontece nesta sexta-feira (8) a SONGS for SMOKA, na Dive Bar & Diner, uma festa inteiramente paulistana, que toca das vitrolas diretamente aos seus ouvidos reunindo a nata poetas musicistas do rap alternativo do país, com apresentações de bandas como, NUSCORRE, ZOIOO MC, ESKUADRÃO MALOKA e GODO, além dos DJs DENT, KOKA e LOUIZ detonando e arrasando nas pick ups.
Além do mais, o NUSCORRE lançará o videoclipe da música “Superação“, que conta com a participação do rapper Godo, e também o ZOIOO MC, vai lançará o vídeo “US Maloca“, canção em parceria com o ESKUADRÃO MALOKA.

Assista o teaser do Zoioo MC com o Eskuadrão Maloka abaixo:

Ouça os EPs dos paulistanos NusCorre:

Será uma reunião com muita e diversão, pois além dos shows a casa oferece gratuitamente a noite inteira para a galera, mesas de sinuca, fliperama, pebolim e ping-pong, com área para fumantes e o melhor, a mulherada entre VIP até meia-noite e homem paga apenas 10 reais, após esse horário a entrada para as mulheres é de 5 reais e para eles, 15.

Vamos curtir, se divertir e apreciar o ritmo e poesia até o dia raiar, curtindo com pessoas amantes da música em um ambiente de amigos e parceiros.

O organizador da SONGS for SMOKA, Caio Kokay, mais conhecido como o DJ Koka conversou com a nossa embarcação e explicou o intuito da festa, apoios, prospectivas, etc.

Confira a entrevista do DJ Koka abaixo:

OBC – Como surgiu a ideia da Songs for Smoka? 

DJ Koka – Surgiu  ha quase 1 ano atrás, conversando em um bar-açaí na quebrada onde o dono era um parceiro nosso , lembrando um aniversario de outro amigo onde eu toquei quase 1 ano atras 28.11.2012 , ai tomando umas cervejas no bar marcamos uma data pra uma festa lá pra movimentar o bar e ouvir um RAP climatizando.

OBC – Quanto tempo existe a festa? Quantas edições já foram realizadas? Todas na mesma casa? Por quê?

DJ Koka – A festa vai fazer 1 ano em dezembro, e a próxima edição é a décima. Começamos na quebrada em um bar com açai onde o espaço fechado era pequeno então era quase de rua mesmo  não tinha muita “regra”. Ai a festa foi pegando mais publico e fomos em um parceria com outra festa a MEIA QUARTA para Barra funda na Livraria de Esquina.
De lá fomos para nossa CASA Rua Augusta , no Dive Bar & Dinner na augusta jardins , a primeira edição lá ja foi lançamento do videoclipe do grupo A CARA com pocketshows e DJS.
logo em seguida fomos pro ZAPATA 339 e realizamos a edição Songs for Smoka “festa lançamento do disco MC TIÃO – INICIO PODEROSO”, sucesso total também.
Mais no Dive foi onde que nos identificamos mesmo e estamos na quarta edição seguida indo para quinta edição agora dia 08/11.

OBC – Por quê foi batizado esse nome à festa?

DJ Koka – Uma gíria criada por quem não fala inglês, seria tipo, sons para fazer fumaça; sons para fumar é isso ouvir um som e entrar na vibe dele.

OBC –  Qual o principal objetivo do evento? Por quê?

DJ Koka – Objetivos são vários diversão , alegria com liberdade respeitando sempre todos, lá você sente a harmonia se tiver na harmonia tem as mesas de sinuca o fliperama os atrativos que ligam as pessoas, sem falar da música que sempre une as pessoas, o nosso objetivo é ouvir musica e sentir ela a noite inteira.

OBC – Como é feita a seleção do casting da festa?

DJ Koka – São os amigos, as pessoas que nos ligam entramos em um acordo dentro da realidade e colocamos em prática.

OBC – Há algum apoio para a realização do evento? Ou apenas é rateado entre a casa e a produção? Qual? Como funciona?

DJ Koka – Também são os amigos , nós divulgamos e nos conhecemos então somos nós por nós.

OBC – Quais as perspectivas futuras para as próximas edições da SFS?

DJ Koka – Inovar sempre dentro do nosso dia a dia  levar B.BOY, DJ, GRAFITE, MC, o SKATE a TATUAGEM, as PINTURAS e sempre regado a muita musica e proporcionando uma noite ótima a todos!!!

SERVIÇO
SONGS for SMOKA 

Data: 8/Novembro/2013
Horário: 22h05
Local: Dive Bar & Diner
Endereço: Rua Augusta, 2559 – Jardins
São Paulo/SP
Entrada: 
ATÉ meia-noite
HOMEN 10$ | MULHER FREE
PÓS meia noite 
HOMEN 15$ | MULHER 5$

Mais inforamções: FACEBOOK

[Caixa de Som] Uma feira para os amantes da música e do vinil

Ok que o dia de falar de música era ontem, mas por falta de saber sobre o que dizer, achei melhor não escrever nada, afinal, melhor pensar, do que falar sem opinar. Certo?

Mas isso não é o que ninguém quer saber, já que hoje já tenho algo a dizer, e é uma dica bem bacana para os amantes de música, vinil e da Rua Augusta.
Acontece neste domingo (26) a “Feira de Disco da Rua Augusta”, um evento cultural e para toda a família, com diversas pessoas, diversos estilos diferentes, que seu único objetivo é vender, trocar ou comprar vinis antigos, sendo novos os usados. 
ROCK, SOUL, FUNK, INDIE, MPB, JAZZ, POP, AFROBEAT, PUNK, METAL, HARDCORE, PROGRESSIVO, PSICODÉLICO, SAMBA-ROCK, JOVEM GUARDA, BOSSA NOVA, REGGAE, SKA, HIP-HOP e muito mais.
Feira de Disco na Chacára
Sta Cecília em Pinheiros – (10/Março)

Serão mais de 60 expositores, entre lojas, sebos, colecionadores e vendedores especializados, além é claro do público poder levar seus discos antigos para “comercializares” na feira, porém cada pessoa poderá levar no máximo até 50 LPs, para comprar ou vender com os expositores. E claro, não poderíamos esquecer da venda de vitrolas e toca-discos.

Um evento multicultural na rua mais eclética de São Paulo e com uma galera que respira música 24 horas por dia.
Ficou interessado em dar uma passada por lá?
Então, anota no seu bloquinho e apareça com toda sua família!

Serviço

Feira de Disco na Rua Augusta
Dia: 26/ Maio/ 2013
Horário: 11h às 20h
Local: Beco 203
Endereço: Rua Augusta, 609 – São Paulo/SP
Entrada: GRÁTIS
Mais informações: E-mail | Site

[Fluoxetina dominante] Uma dose de Augusta – A rua nos anos 2000

Sair para a noite paulistana e se sentir totalmente à vontade não é algo tão comum. Sair com o seu grupo de amigos e sofrer algum tipo de discriminação também é fácil acontecer.

Afinal, as pessoas são diferentes, a mentalidade é diferente e nem todos estão preparados para conviver com as diferenças.


Onde tem emo, metaleiro não vai; onde tem roqueiro, o pessoal do samba nem passa perto – e vice versa; onde toca reggae e dub, muitos nem querem conhecer o ambiente; lugar onde tem ‘puta rodando a bolsinha e lotado de puteiro’, filhinha de papai passa longe.

Bom, isso é o que acontece em qualquer outro canto do planeta. Menos na Rua Augusta, certamente uma das vias mais fervorosas da noite na cidade de São Paulo.

Lá, todos se misturam e se entendem, mesmo que cada um em seu respectivo ambiente e universo particular. Isso depois da virada do milênio. Antes era diferente. Bem diferente.

A rua Augusta começa, oficialmente, na rua Martinho Prado, próximo à Praça Roosevelt – região central da cidade – , e seu término é junto à rua Colômbia, no bairro dos Jardins. A principal via que corta a Augusta é a Avenida Paulista, tida como o coração de São Paulo e um dos polos comerciais e financeiros da grande metrópole.

Na década de 60,70 e 80 a rua Augusta estava em evidência. Era frequentada por muitos jovens, que iam com seus carros e motos estilizados se divertirem na rua do glamour.

Hoje a parte da Augusta que leva da Avenida Paulista sentido Jardins é a considerada como de elite. Também é conhecida como um shopping center a céu aberto. Neste lado da rua existem muitas lojas de grife, galerias, academias, restaurantes e bares sofisticados.

Já na parte que leva da Paulista para a Roosevelt, ou melhor, sentido centrão, é a parte mais popular. Baladas, bares, lanchonetes, bordéis, skatistas descendo a via e jovens se divertindo e bebendo na calçada. Isso é o que faz parte, hoje, do universo do lado ‘simples’ da Augusta. E isso é bom, segundo a maior parte dos comerciantes e donos de baladas.

A Augusta passou por um período não muito interessante em sua história. Logo após as décadas de ouro – 60, 70 e 80 – e com a chegada do grande número de bordéis na região, ali se tornou um espaço mal visto e discriminado, onde ‘só tinha gente do mal, drogados e putanheiros’.

Hoje, fatalmente ‘a gente do mal’ ainda existe e está por toda parte. E quem disse que isso é ruim? Mas eles, na Augusta, nos dias de hoje, se misturam com outras várias camadas da sociedade, graças também a chegada das baladas segmentadas à região.

Dia a dia a Rua Augusta se torna, cada vez mais, uma das regiões mais diversificadas e dinâmicas da cidade.

Veja também as fotos da Rua Augusta da nossa fotografa Marina Gimenez
[O texto acima é a introdução do livro “Uma dose de Augusta – A rua nos anos 2000”, produzido por Arilton Batista como Trabalho de Conclusão do Curso de jornalismo, em 2010, pela Unip – Universidade Paulista].