O jovem autor gaúcho acaba de lançar seu primeiro livro. Lucas Martini (28) é professor de inglês há mais de 10 anos e já excursionou pela Europa, onde pôde aprender bastante sobre a cultura inglesa. Amante de filmes dos anos 1940 e 1950, adora escrever contos e romances ficcionais com grandes personalidades do mundo real, como sua primeira publicação – O pai de Marilyn Monroe. Continuar lendo O jovem escritor Lucas Martini lança seu primeiro livro desvendendo os mistério de Marilyn Monroe
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Alynna: As aventuras de uma jornalista com o poder de descobrir a verdade
O casal mineiro Dan Arrow e Laís Menini, lançaram em 2020 a primeira parte de “Alynna”, uma HQ no estilo mangá que foi adquirido via financiamento coletivo, sobre uma repórter investigativa que tem o poder de enxergar a memória das pessoas através do toque, e uma de suas investigações a jornalista apontam uma evidência em ascensão.
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“Sobreviver” – Uma obra interativa e misteriosa durante um apocalipse de Zumbi
Está disponível no Catarse, o livro-jogo em que só os fortes sobrevirão nesta leitura tensa e cheia de zumbi, o livro “Sobreviver”, foi criado pelo publicitário de Guarulhos/São Paulo, Gabriel Garcia, que é um amante de jogos de RPG e tabuleiro, ele criou esse jogo independente em que te leva ao mundo apocalítico dos zumbis, no coração da cidade de São Paulo, durante a maior convenção de quadrinhos do mundo, onde você se torna um personagem principal da trama, tendo que decidir o destino e as consequências de tudo.
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O segundo volume de Wardogs Chronicles já está disponível na plataforma da Social Comics
Foi lançada na plataforma da Social Comics na semana passada, “Wardogs Chronicles: The Slum Kaiser”, esse é o segundo volume da obra e faz parte do selo original Eleven Dragons, e foi feita em parceria com a marca de urbawear Red Node em formato digital, pensando especialmente para ser lido na tela dos smartphones e tablets.
TURMA DA MONICA – JOVEM: Série animada. Das HQ’S para as Telonas
É quase impossível dizer que nunca ficou horas lendo as aventuras da turma da Mônica, ou que não conhece essa turminha. A grande novidade é que assim como nós, eles também cresceram e agora iremos poder acompanhar suas novas aventuras em uma série super animada no Cartoon Network. Continuar lendo TURMA DA MONICA – JOVEM: Série animada. Das HQ’S para as Telonas
[Fotografia] Flavia Marcondes traz todo seu romantismo e sutileza na hora de clicar
[Total Flex] E aí “Vamos Conversar?”
Desculpa pelo atraso do Total Flex desta semana, mas é que ontem foi trampo pesado aqui em casa, com algumas mudanças por aqui, como mudança do guarda-roupa de lugar e desmontar a cama velha, para dar espaço a nova, que deve chegar nas próximas semanas, mas como nós nunca deixaremos nossa tripulação na mão e mesmo atrasado, estamos aqui, publicando e informando todos vocês, então é isso que iremos fazer.
Let’s go to ‘labuta’, porque aqui não pode parar JAMAIS!!!
Nos tempos de hoje, em que a correria e a falta de tempo predomina muitas pessoas e não sobra tempo nem para bater um papo, para esparecer a cabeça e conhecer gente nova, há uma jovem capixaba, Mariana Schettino, 22, que faz dos seus fins de semana uma diversão, pois ela fica sentada em plena à Avenida Paulista, desenhando e com uma placa chamando o pessoal para conversar e fazendo novas amizades.
Este trabalho surgiu, pois ela se sentia muito sozinha, quando veio para São Paulo e para ela não ficar trancada em sua casa, pintando e sem ter contato com o mundo lá fora, e claro, só se estressando de ficar presa em casa, ela decidiu pegar seus materiais artísticos e ir às ruas, para mostrar sua arte para todos e também, conhecer gente e porque não, fazer novas amizades.
A Avenida Paulista, foi o palco para Mariana expor suas ideias, não só porque ela mora por ali perto, mas também, porque lá passam milhares de pessoas, de todos os tipos, gêneros e etnias, com isso, faz com que Mari exponha cada vez mais seu trabalho, fazendo com que todos a conheça como a garota da conversa.
Por isso quem quiser bater um papo com a Mari, basta ir todos os fim de semanas, na Avenida Paulista, no Conjunto Nacional, sentar e conversar, afinal o mundo só precisa disso, de mais conversas e arte e menos violência e mentiras.
Para mais informações sobre o projeto “Vamos Conversar?”, confira os endereços na WEB:
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Instagram http://instagram.com/vmsconversar
Bom fim de semana à todos e a próxima
Por Priscila Visconti
[Total Flex] Morre o ator e diretor José Wilker
Faleceu neste sábado pela manhã o ator, diretor e crítico de cinema, José WIlker, 66.
Wilker estava na casa de sua namorada, a jornalista Claudia Montenegro, no Rio de Janeiro e teve um infarto fulminante. Os médicos tentaram reanimar o ator, mas ele já estava morto.
José Wilker de Almeida nasceu em 20 de agosto de 1947, em Juazeiro do Norte, Ceará. Começou sua carreira como locutor de rádio, mas aos 19 anos se mudou para o Rio de Janeiro.
Estreou em 1965, no filme “A Falecida”, apesar de sua participação não ter sido creditada, o elenco contava com a atriz Fernanda Montenegro como protagonista. Também, participou dos longas “Bye Bye Brasil” (1979), o “Homem da Capa Preta” (1985), entre outros, afinal foram mais de 60 filmes ao longo de sua carreira nas telonas.
Já na TV sua estreia ocorreu em 1971, na novela “Bandeira 2”, na TV Globo, e desde então foram quase 50 telenovelas e seriados que o ator interpretou. Seu último personagem foi o médico Hebert Marques, na teledramaturgia “Amor à Vida” (2013).
Na direção, Wilker teve a oportunidade de coordenar atores de renomes, como Antonio Fagundes, Nicette Bruno, Mauro Mendonça, Arlete Salles, Fernando Torres, Eva Wilma, Reginaldo Faria, Renata Sorrah, Rosi Campos, Aracy Balabanian,
Lídia Brondi, Lady Francisco, entre tantos celebres e renomados atores na arte da interpretação no Brasil. Além do mais, Wilker foi um dos diretores no sitcom “Saí de Baixo”, no período de (1996 a 2002).
Wilker foi casado três vezes e deixa três filhas, Mariana, com a atriz Renée de Vielmond, e Isabel, com a atriz Mônica Torres, além de ter sido casado com Guilhermina Guinle, com quem não teve filhos, mas em seu último relacionamento com a jornalista Claudia Montenegro, nasceu Madá.
Um artista nato, que com certeza amava o que fazia e tornava completo suas realizações e criações na arte de interpretar, seja no cinema, na televisão ou comandando a direção.
Por: Patrícia Visconti
[Cabine da Pipoca] 10 filmes nacionais para entender os 50 anos do Golpe Militar 1964
Nesta semana no Cabine da Pipoca, vamos homenagear os 50 anos do Golpe Militar, que aniveráriou na última quarta-feira, 1º de abril, sendo uma história tensa e bastante triste, para muitos brasileiros, como pais que tiveram filhos mortos e filhos que não conheceram seus pais. Ditadura essa que foi marcada pela contradição dos direitos humanos, diversos casos de tortura e abuso de poder e além de uma situação econômica alarmante.
O Golpe Militar de 1964 designa o conjunto de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, atos que culminaram, no dia 1º de abril de 1964, com um golpe de Estado que encerrou o governo do presidente democraticamente eleito João Goulart, também conhecido como Jango. Jango havia sido democraticamente eleito vice-presidente pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) – na mesma eleição que conduziu Jânio da Silva Quadros, do Partido Trabalhista Nacional (PTN), à presidência, apoiado pela União Democrática Nacional (UDN).
Os militares brasileiros favoráveis ao golpe, se declararam herdeiros do país, tornando o Brasil, um regime autoritário e nacionalista, politicamente alinhado aos Estados Unidos, que acarretou profundas modificações na organização política do país, bem como na vida econômica e social. O regime militar durou até 1985, quando Tancredo Neves foi eleito, indiretamente, o primeiro presidente civil desde 1964.
No cinema este período já foi relatado em diversos filmes nacionais, às vezes de maneira lúdica, outras vezes de modo duro e realista, tanto em documentário quanto em ficção. Confira abaixo 10 filmes, que contam um pouco do golpe de 1964.
Cabra Marcado Para Morrer (1985), de Eduardo Coutinho: O documentário sobre um líder camponês teve que ser interrompido com o golpe militar. Dezessete anos depois, o cineasta retorna ao local onde filmava, e retrata como a ditadura afetou a vida das pessoas envolvidas no filme.
O Dia que Durou 21 Anos (2012), de Camilo Tavares: Documentário sobre a influência norte-americana no golpe, com a grande pressão exercida pelo governo dos Estados Unidos para a retirada de Goulart do poder. Confira a nossa crítica.
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006), de Cao Hamburger: Ficção sobre uma criança deixada sozinha quando seus pais são perseguidos e sequestrados durante a ditadura.
Pra Frente, Brasil (1982), de Roberto Farias: Um dia, um trabalhador é confundido com um militante, sequestrado pelo regime militar e brutalmente torturado nos porões da ditadura.
Dossiê Jango (2013), de Paulo Henrique Fontenelle: Documentário sobre o governo de João Goulart e as consequências de sua saída ao poder. Confira a nossa crítica.
Jango (1984), de Silvio Tendler: O documentário retrata toda a história de Jango, desde a sua formação até a entrada na política, o golpe e o exílio no Uruguai.
Ação Entre Amigos (1998), de Beto Brant: Muitos anos após o regime militar, quatro antigos militantes discutem sobre as consequências deste governo no país.
Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda: Enquanto os militares controlam e reprimem diversas formas de manifestação artística no Brasil, um soldado se apaixona pelo líder de um grupo teatral anárquico. Confira a nossa crítica.
O Que É Isso, Companheiro? (1997), de Bruno Barreto, e Hércules 56 (2006), de Silvio Da-Rin: Uma ficção e um documentário retratam de maneiras distintas a mesma história sobre o sequestro de Charles Burke Elbrick, embaixador dos Estados Unidos no Brasil, por militantes que exigiam a liberação de presos políticos.
Zuzu Angel (2006), de Sergio Rezende: Quando descobre que seu filho foi torturado e morto por militares, a estilista Zuzu Angel tenta localizar o corpo e enterrá-lo.
Assista abaixo o trailer do filme “Zuzu Angel”, de 2006:
Sinopse: Brasil, anos 60. A ditadura militar faz o país mergulhar em um dos momentos mais negros de sua história. Alheia a tudo isto, Zuzu Angel (Patrícia Pillar), uma estilista de modas, fica cada vez mais famosa no Brasil e no exterior. O desfile da sua coleção em Nova York consolidou sua carreira, que estava em ascensão.
Paralelamente seu filho, Stuart (Daniel de Oliveira), ingressa na luta armada, que combatia as arbitrariedades dos militares. Resumindo: as diferenças ideológicas entre mãe e filho eram profundas. Ela uma empresária, ele lutando pela revolução socialista e Sônia (Leandra Leal), sua mulher, partilha das mesmas idéias. Numa noite Zuzu recebe uma ligação, dizendo que “Paulo caiu”, ou seja, Stuart tinha sido preso pelos militares.
As forças armadas negam e Zuzu visita uma prisão militar e nada acha, mas viu que as celas estavam tão bem arrumadas que aquilo só podia ser um teatro de mau gosto, orquestrado pela ditadura. Pouco tempo depois ela recebe uma carta dizendo que Stuart foi torturado até a morte na aeronáutica.
Então ela inicia uma batalha aparentemente simples: localizar o corpo do filho e enterrá-lo, mas os militares continuam fazendo seu patético teatro e até “inocentam” Stuart por falta de provas, apesar de já o terem executado. Zuzu vai se tornando uma figura cada vez mais incômoda para a ditadura e ela escreve que não descarta de forma nenhuma a chance de ser morta em um “acidente” ou “assalto”.
[Caixa de Som] O rock nacional está cochilando…
A primeira vez em que o Brasil teve contato com um rock mais contestador, agressivo e de grande sucesso popular foi com os Secos & Molhados, em 1973. Tudo bem que o trio vocal formado por Ney Matogrosso, Gerson Conrad e João Ricardo pode ser considerado muito mais roqueiro por suas atitudes do que pela música em si. A própria figura de Ney e trechos como “eu não sei falar na hora de falar / então eu escuto” já causavam incômodos aos militares que governavam o país e erguiam a bandeira da “moral e dos bons costumes”.
Mas o tempo passou. Os brasileiros passaram um tempo sem ter contato com um rock contestador, até que chegou a década de 1980. Com ela, vieram o movimento pelas “Diretas Já”, o Rock in Rio (que impulsionou o rock a virar moda por aqui), o enfraquecimento da ditadura e o tão esperado fim da censura, que, embora tenha demorado um pouquinho para desaparecer de fato, deu um ar de mais liberdade, inclusive ao rock nacional.
Por conta disso, o Ultraje a Rigor pôde chamar àqueles de mereciam de “Filha da p…” (em claro desafio à censura), o Paralamas do Sucesso teve a oportunidade de lançar o seu mais bem-sucedido álbum de estúdio “Selvagem?”- um disco contestador por natureza, que chama a atenção para a desigualdade e exclusão social no sucesso, “Alagados” e alerta para o futuro das crianças em “Teerã”, segunda faixa do disco que leva o nome da capital do Irã. Até mesmo o RPM, grupo de maior sucesso da década, falava em revolução e convidava o público a fazer parte dela em “Rádio Pirata”.
Tudo ia bem, até que chegaram os anos 1990. Como são comuns, as tendências mudam e o rock acabou sendo engolido pelo sertanejo, que virou febre entre o público. Naquele momento, algumas bandas acabaram e outras caíram para a chamada “segunda divisão”, ou seja, não deixaram de existir, mas, sem espaço, acabaram sendo deixadas de lado pela mídia e grande público.
A partir da segunda metade da década de 90, o sertanejo acabou perdendo um pouco de sua força e, neste período, novas bandas apareceram. Nesta fase, apareceram Raimundos – misturando hard core com influências nordestinas. Apesar de não ter tido o compromisso de tocar o dedo em questões sociais, a banda brasiliense merece créditos por causa de suas letras politicamente incorretas e transgressoras. Surgiu nesta época também o Charlie Brown Jr., que, em músicas como “Não é sério”, chamou a atenção para a forma como os jovens são tratados no Brasil.
Mas aí entramos nos anos 2000. Uma leva de bandas apareceu. E o movimento do qual tais grupos apareceram tem nome: Emocore. O que se viu a partir daí foi o retrato mais fiel da “dor de cotovelo”. Para os ouvidos do grande público, chegavam músicas melosas, superficiais, que falavam em sua maioria de amores malsucedidos e abandonos. Até então, nenhuma guitarra havia sido tão chorosa.
E como consequência disso, o rock nacional deixa, a cada dia que passa, de ser transgressor. Hoje ele vive comodamente em um ambiente limitado, deixando de olhar para o que acontece em sua volta. Enquanto os amores perdidos são retratados, desvios políticos acontecem e pessoas continuam passando fome. E, além de questões sociais, também há outros assuntos relevantes para tratar. Basta ter força de vontade, e que o rock nacional desperte do seu cochilo, ou pelo menos abra os olhos para o que acontece ao seu redor.
Por: Rodrigo Almeida