[Cabine da Pipoca] Marco Dutra traz de volta o terror ao cinema nacional

Depois de realizarem o curta “Um Ramo” e o drama “Trabalhar Cansa”, o diretor Marco Dutra – confira aqui a entrevista que o diretor concedeu para OBC em 2013 – e o ator Marat Descartes voltaram a trabalhar juntos no longa “Quando Eu era Vivo”.

Baseado no livro “A Arte de Produzir Efeito Sem Causa”, de Lourenço Mutarelli, estreou na última semana o longa-metragem “Quando eu era Vivo”. Dirigido por Marco Dutra, e na atuação conta com artistas de peso, como o experiente Antônio Fagundes, além do parceiro de Dutra em produções cinematográficas, Marat Descartes, Sandy Leah, Gilda Nomacce, Kiko Bertholini, Tuna Dwek, Helena Albergaria.
O filme traz de volta a cena de terror as produções nacionais, causando até um certo estranhamento, já que ultimamente o cinema brasileira apenas retrata longas de comédia, que em 2013 renderam as maiores bilheterias no país.
“Quando eu era Vivo” traz uma exploração já treinada pelo diretor Marco Dutra, como nos curtas-metragens de horror, O Lençol Branco (2004), parceria com Juliana Rojas, sua fiel e escudeira parceira, além do mais, Dutra buscou inspirações em outras produções do gênero na cena nacional, entre eles estão Walter Hugo Khouri (de As Deusas e Estranho Encontro) e, claro, José Mojica Marins, o Zé do Caixão (de À Meia Noite Levarei Sua Alma e Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver).
O longa traz o clima o terror, o suspense e o humor, deixando a obra mais leve e descontraída, mas mantendo a essência das produções realizadas por Dutra. Contando com momentos realmente aterrorizantes, conduzidos com precisão pelo diretor, até mesmo, brincando com alguns ditos e adornos populares.
O roteiro foi escrito por Dutra e Gabriela Amaral Almeida, mostra as nuances do longa, e quão a música se tornou imprescindível a trama, já que em algumas cenas a cantora Sandy aparece cantando e dando um foco fundamental ao filme.

SINOPSE:
Após o fim do casamento e a perda do emprego, Júnior (Marat Descartes) retorna à casa do pai (Antonio Fagundes). Mas esta não é mais a casa de sua infância. Seu quarto agora é habitado pela jovem inquilina Bruna (Sandy Leah) e todo o ambiente lhe parece inóspito e opressor. No quartinho dos fundos, Júnior encontra objetos estranhos que pertenciam à sua mãe, incluindo uma misteriosa mensagem criptografada. Certo de que a compreensão da mensagem é a chave para entender melhor seu passado e seu presente, Júnior desenvolve uma obsessão pela história da família, ao mesmo tempo em que acontecimentos sombrios passam a fazer parte da rotina da casa.
Assista abaixo o trailer do filme “Quando Eu era Vivo”:

Mais informações:FACEBOOK Por. Patrícia Visconti

Cabine da Pipoca em clima de terror

Nesta semana a repórter que vos fala, está em clima de terror, por causa da semana do Halloween e do dia dos mortos (finados), então por isso, nós desta embarcação, OBC, vamos falar de um filme, que é clássico em relação a filmes de terror independente, “A Noite dos Mortos Vivos”, do ano de 1968, do diretor George Romero.

O filme é todo em preto e branco e conta a história sobre a reanimação misteriosa de indivíduos recentemente mortos, e seus esforços, junto de outras cinco pessoas, para sobreviverem a noite enquanto presos em uma casa de fazenda na região rural da Pensilvânia, tendo um grande impacto sobre a cultura estado-unidense da era da Guerra do Vietnã, por ser carregado de críticas à sociedade do final dos anos 1960; um historiador o descreveu como “subversivo em diversos níveis”.
Apesar de não ser o primeiro filme de zumbi, Night of the Living Dead é o progenitor de um sub-gênero contemporâneo de filmes de terror chamado “apocalipse zumbi”, e influenciou o arquétipo moderno do zumbi na cultura popular.
O orçamento da trama foi de 114.000 de dólares, e após uma década de relançamentos cinematográficos, faturou cerca de $12 milhões domesticamente e US$ 30 milhões internacionalmente.
Para época o filme foi considerado explícito, pois poucos diretores se faziam cinema de terror, neste nível, que na época era bastante assustador, mas segundo a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos o registrou ao seu Registro Nacional de Filmes como um filme considerado “historicamente, culturalmente ou 
esteticamente importante”.
A Noite dos Mortos-Vivos, também teve outras releituras, como no ano de 1990 e em 2006, que também havia a versão em 3D, mas na década de 60, época da Guerra do Vietnã,  um historiador descreveu como “subversivo em diversos níveis”, gerando um grande impacto na cultura dos Estados Unidos. 
Apesar de não ser o primeiro filme de zumbi da história dos filmes de terror. A Noite dos Mortos-Vivos é um grande marco de um sub-gênero contemporâneo do cinema de terror, assim foi chamado de “apocalipse zumbi”, influenciando o arquétipo moderno do zumbi na cultura popular.
Produção do filme “A Noite dos Mortos-Vivos” do ano de 1968:

Direção
George A. Romero
Produção 
Russell Streiner

Karl Hardman
Roteiro
John A. Russo
George A. Romero
Elenco original
Duane Jones
Judith O’Dea
Karl Hardman
Marilyn Eastman
Keith Wayne
Judith Ridley
Kyra Schon
Edição
George A. Romero
John A. Russo
Gênero: Terror
Idioma original: Inglês
Música: Música de estoque
Distribuição: The Walter Reade Organization
Lançamento: 1 de outubro, 1968
SINOPSE: Ben (Duane Jones) e Barbra (Judith O’Dea) são os protagonistas de uma história sobre a reanimação misteriosa de indivíduos recentemente mortos, e seus esforços, junto de outras cinco pessoas, para sobreviverem a noite enquanto presos em uma casa de fazenda na região rural da Pensilvânia.
Assista abaixo o filme completo de “A Noite dos Mortos-Vivos”:

Boa semana a todos e até sexta-feira que vem, com mais cinema aqui em nossa embarcação!!!Por Priscila Visconti

[Cabine da Pipoca] Noite de terror no MIS

Hoje é sexta-feira 13, dia em que as bruxas estão soltas pela cidade, e nesta noite a festa vai rolar até amanhã de manhã.
O MIS, Museu de Imagem e Som, realiza a segunda edição da Maratona do Terror. O evento acontece a meia noite desta sexta-feira e exibe três filmes consagrados do cinema do horror.

Esta semana o MIS apresenta:

O Corvo 
(dir. Roger Corman, 1963, 83 min)
Peter Lorre, Vincent Price e Boris Karloff formam o triunvirato do horror em ‘O Corvo’. O filme se equilibra o tempo todo entre a comédia burlesca e o terror gótico derivado das histórias de Poe.
O Morcego Diabólico 
(Dir. Jean Yarbrough, 1940, 68 min)
Bela Lugosi é um cientista bem intencionado, enlouquecido por seus patrões gananciosos. Ele busca sua vingança, da única maneira que sabe – a criação de uma raça de morcegos diabólicos para fazer um lance sinistro. A única esperança da cidade é um intrépido repórter que deve investigar as mortes e determinar que, se for o caso, a ligação que eles têm com uma misteriosa e nova loção pós-barba que está sendo utilizada em torno da cidade.
O Gato de 9 Caudas 
(Dir. Dario Argento, 1971, 90 min)
Um repórter e um jornalista cego aposentado tentam resolver uma série de assassinatos. Os crimes estão conectados a experimentos feitos por uma indústria farmacêutica em pesquisas secretas. Os dois acabam virando alvos do assassino.
Serviço:

Data: 13abr2012
Horário: meia noite
Local: auditório MIS 
Ingresso: R$ 6,00 (50% de desconto para estudantes)
Ingresso válido para todos os filmes

Ingressos à venda na Recepção MIS ou através do site: www.ingressorapido.com.br