[Total Flex] A releitura entre o homem e a máquina na peça “Máquina de Escrever Reticências”, no Teatro Alfredo Mesquita

Essa vai para quem curte uma boa releitura entre o homem e máquina, com uma discussão a dependência social da tecnologia que promove interatividade e velocidade da informatização no cotidiano.
A Cia. de Teatro em Quadrinhos procura fazer um recorte das relações permitidas pela era digital na atualidade. Cena a cena, é possível verificar a mudança de valores nas relações interpessoais, um dos grandes problemas do nosso tempo, que se baseia na sensibilidade perdida em decorrência da distância que adquirimos com a utilização destas ferramentas.

Sob a direção de Beth Lopes, a história é encenada em um ambiente de trabalho, onde os funcionários se deparam com a perda de uma amiga. Partindo deste ponto, aos poucos os personagens percebem que a ausência física dela não impede que suas conexões no mundo virtual estejam presentes, fato que fica em maior evidência quando seus amigos precisam de uma informação que somente ela obtinha. 
Sinopse
No ambiente de trabalho, a notícia é recebida entre textos digitados e frases esparsas. Alguém morre e deixa apenas uma cadeira vazia. Ou deixaria também lembranças? 
Inventadas ou não, tornam-se memórias e novas narrativas; preenchendo a cadeira e a sala de sentimentalidades causadas por esse desaparecimento abrupto.
Os funcionários que ficaram têm a urgência de finalizar a tarefa que lhes foi passada: descobrir (ou inventar) a Teoria Universal do Afeto. Para completá-la, precisam entrar no computador da personagem morta, porém descobrem que ela mudou a senha. Entre buscas e reticências, será preciso enfrentar a resistência de um dos funcionários e um vírus iminente.
Imagens: Murillo Basso
Edição: Patricia Giufrida
Trilha sonora: Thiago Nassif
“Máquina de Escrever Reticências
De João Dias Turchi, autor do Núcleo de Dramaturgia SESI – British Council
Elenco formado por atores do Núcleo Experimental de Artes Cênicas
Direção de Beth Lopes
Para mais informações veja a fanpage da peça AQUI;
Assista o trailer do espetáculo “Máquina de escrever reticências”:
Este espetáculo “Máquina de Escrever Reticências” apresenta a radical transformação cultural trazida pelos avanços tecnológicos em nossa era digital. A abertura deste espaço de comunicação traz relações inimagináveis por meio das redes digitais, ideal para esta nova fase tecnológica, em que a interação entre o homem e a máquina andam juntas, compreendendo o sentido da amizade entre essa interação social.
Serviço
Teatro Alfredo Mesquita
Endereço: Av. Santos Dumont, 1.770, Santana, Zona Norte
Telefone: (11) 2221-3657
Data: 6/9 a 13/10 (6ª, sáb e dom)
Horas: 19h e às  21h
Valor: R$ 10 reais (O estacionamento é grátis)
Por Priscila Visconti (Se sentindo orgulhosa, por receber uma pauta da minha uma ex-professora faculdade, a Profa Vanderlí)

[Total Flex] Inhotim: Tesouro das Gerais

Minas Gerais é conhecida principalmente pela sua culinária e suas montanhas, os mineiros possuem o dom da hospitalidade, e tem uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro: Atlético e Cruzeiro. Mas Minas também é ousada no quesito arte, e de um modo especial no que se diz respeito a arte contemporânea.

Em Brumadinho a cerca de 60km de Belo Horizonte foi idealizado pelo empresário Bernardo Paz na década de 80 o Instituto Inhotim, que com ao longo dos anos veio a se tornar mais que apenas uma reserva natural onde há um acervo valioso botânico de várias partes do Brasil em especial com espécies nativas e sim um grande espaço cultural para os mineiros. O local passou a receber construções diversas para receber arte contemporânea.
O local é uma oportunidade acessível se conhecer o que o nosso país possui de especial tanto na natureza quanto na arte, muitos acreditam que mesmo chegando cheio de expectativas para conhecerem a reserva ainda assim saem do local maravilhados com um algo mais, um algo diferente que não se foi buscar mas é encontrado no local.
O Inhotim é o maior acervo ao ar livre e é o único lugar que pode ser encontrada a flor cadáver na América Latina. O acervo é sempre renovado e as galerias inauguradas anualmente. 
No local é encontrada exposições de vários artistas renomados, atualmente há 70 obras em exposição que se dividem entre obras permanentes e outras temporárias. 
Obras Permanentes:
Barroco Miguel Rio Branco – Barroco, fotografia cibachrome, políptico, 9x (80 x 80 cm), dimensão total 240 x 240 cm, 1998
Cildo Meireles, Através, 1938-1989, materiais diversos, 600 x 1500 x 1500 cm, foto: Pedro Motta
As obras de Cildo Meireles tem uma proposta que aguça a imaginação dos visitantes, as obras postadas retratam objetos aparentemente comuns em nosso cotidiano, mas com um toque de indagação, a primeira foto mostra a obra “Através” materiais de utensílios transformados em formas de barreiras para desafiar nossa mente, além de milhares de cacos de vidros espalhados pelo espaço permitindo várias formas de visualização do espaço, a obra alude para as barreiras encontradas na vida e a necessidade que o ser humano tem de supera-las, os estilhaços nos rementem a essa nova visão que podemos e devemos ter dos problemas para enxergamos tudo em vários ângulos. 
Obs: (Para visitar a instalação é necessário estar de sapato fechado.)
Desde 2006 a obra “Desvio para o Vermelho” também de Cildo Meireles esta permanente no Inhotim, é um trabalho extremante completo, e o visitante precisa ter curiosidade e uma certa sensibilidade para mergulhar nos mistérios que essa obra propõe, não precisa ser nenhum especialista em artes mas é bom que se tenha uma forma mais graciosa de olhar o entorno, são ambientes articulados sendo um deles composto por móveis em vermelho, há uma proposta de reflexão quanto a violência urbana, e tende a levar o expectador a algum impacto e mexer com o seu psicológico sempre o remetendo para o mesmo lugar de partida, como uma espécie de uma falsa lógica.  
O Inhotim é um lugar que merece ser visitado.
Informações Gerais
Horário de funcionamento
Terça a sexta: 9h30 às 16h30
Sábado, domingo e feriado: 9h30 às 17h30
Valor da entrada:
Terça – Gratuita
Quarta e Quinta – R$ 20,00
Sexta, sábado, domingo e feriados – R$ 28,00
Meia-entrada para maiores de 60 anos, crianças entre 6 e 12 anos e estudantes mediante
apresentação de carteira da escola ou faculdade, dentro do prazo de validade e com foto. Funcionários da Vale também pagam meia-entrada mediante apresentação do crachá da empresa.
Portadores do cartão do Clube de Assinantes do Estado de Minas e assinantes Hoje em Dia ganham 50% de desconto na compra de 2 ingressos.

[Total Flex] Boemia de regresso / Instinto


A música me leva a um estado de boemia. É como se eu estivesse em um barco, com uma garrafa de uísque, um rádio à pilha e um violão. Na água, brilham as luzes de uma cidade desconhecida. 

Esse brilho se confunde com o brilho das estrelas, em uma noite incomum, com um frio considerável. Não presto muita atenção na cidade. 

Apenas quero observar o tempo passar. Talvez, para mim, a cidade nem seja tão importante quanto a necessidade de ficar sozinho, quieto, de me desligar do mundo ou estar em conexão com um mundo simples, minimalista.


Vida boêmia. Legítima e pura. Volare! Mesmo com um microfone nas mãos, não cantaria coisas desse gênero, mas tocaria algo triste. Com certeza.
As luzes que brilhariam na água enquanto estivesse no barco poderiam ser associadas à música Lights, que estou amando.

Não imagino uma viagem. Não sei como ir, tampouco para onde ir. Se me vejo em algum lugar, já me vejo sentado, aproveitando os instantes, como o fato de sentar sobre uma pedra na beira da praia, jogando pedrinhas e conchas no mar. Falando de amor. Com quem realmente saiba amar.

***

Coisas boas e coisas ruins. Talvez uma viagem para um local interiorano fizesse bem. Há quanto tempo eu não sei o que é deitar em uma rede e sentir o cheiro de terra verde? Há quanto tempo eu não respiro ilusões ou desapegos? Não quero estar sozinho nessa viagem. Quero aproveitar com alguém. Que essa pessoa também queira a mesma experiência, de se deixar levar e corresponder aos instintos.

Perceber dissonâncias me incomoda. Quando as coisas não se encaixam, são como música que muda de tom de forma brusca, para poder abrir nova estrofe. Algo fica perdido, sem sentido. É o mesmo que viajar sem propósitos. As coisas não acontecem de bandeja. O que se desperta está além do que pode ser planejado, mas isso também é preciso.

Se antes eu me imaginava em um barco, agora não mais. Sei que é um local muito mais próximo, mas apenas enxergo árvores, estradas de chão e fogão à lenha. Sem local determinado para viver essas sensações. Acho que o interior inspira a introspecção de forma tão natural que não é preciso ter um canto do pensamento.
Dessa vez, não quero rádio, nem violão, nem luzes. Quero o sertão, as árvores, o vento. Sem sol, de preferência. Quero nuvens que me façam imaginar e quero sentir a relva na grama. Quero experimentar a sensação de ser único e de me deixar levar pelo som dos pássaros, me sentindo livre, assim como eles. 

Quero olhar para o vale e saber que tão em breve a vida rotineira me aguarda, mas que eu não tenho pressa de chegar. Quero ser livre, buscando essa liberdade onde eu ainda não estive. Quero ser. Quero poder. Quero ter. Amado, amar, amor.

[Total Flex] Bate-papo da depressão


É muita bobeira se eu passar o número do celular, esperando ele me ligar? E se eu chamar pra sair?

Não, jamais vou fazer isso. É apenas meu amigo. Nunca vai pensar algo a mais, nem deve sentir nada por mim. Vou esquecer. Isso de tentar apressar uma aproximação, forçando as coisas, nunca dá certo.

Eu sempre começo a conversar, me apaixono pelas fotos, me apaixono pelas conversas, imagino um príncipe e, quando conheço pessoalmente, vejo que não é aquilo que pensei. Provavelmente, dessa vez será assim. Enquanto eu estou imaginando como pode ser nosso futuro, ele deve estar com outra pessoa. Pensando em outra pessoa. Querendo outra pessoa.

Eu me sinto um lixo por não conseguir ao menos conquistá-lo. Não consigo chamar a atenção dele, tampouco dizer que ele está sendo desejado por mim.
Não vou mais provocar. Não vou mais chamar. Não vou mais olhar as fotos e nem faço questão de tê-lo como amigo. Se ele estiver interessado, ele virá conversar por vontade própria.

Mas e se ele também estiver confuso? E se ele estiver esperando o meu próximo contato para também dizer que me quer? Pode ser que não tenha percebido o quanto o quero. Talvez eu esteja perdendo a chance de ser um pouco feliz ao lado dele…

Vou chamar para dizer um “oi”.
Perfeito, ele visualizou. Respondeu.

Agora o nervosismo tomou conta de mim e não sei o que escrever.
“Gosto de você…” Ele visualizou. Dessa vez, não respondeu.

E agora? Eu não devia ter chamado. Que mancada! Deve estar me chamando de idiota, por tabela.

Espera, ele está digitando… Ai, minha nossa…
“Também gosto de você… Como amigo!”
Ok, entendi.

[Total Flex] Rua Augusta: A praia dos paulistanos

Todo mundo sabe que na cidade de São Paulo não tem praia, e nem um calçadão como há em Copacabana, no Rio de Janeiro. Porém, os paulistanos se viram como pode, ficam nos bares, nas calçadas, nas ruas, tudo para aproveitar seu happy hour, seu fim de semana ou aqueles momentos de folga.
Um dos locais bastante frequentados por aqueles que adoram curtir esses instantes é a Rua Augusta, um ápice de bares, baladas, teatros, casas de shows, entre outros locais para todo tipo de público se entreter e aproveitar seu desafogo diário e maluco da cidade de Sampa.
Visando nisso, o ator e produtor cultural Sérgio Carrera, 55,  propôs um projeto para criar mais lazer e entretenimento nessa região, tão rica em distração, mas um pouco difícil na locomoção de carros e transportes públicos. Em entrevista ao Barquinho Cultural, Sérgio contou sobre a ideia do projeto, apoios, implantação, segurança, moradores e frequentadores da região.
Confira abaixo a conversa com tivemos com ele:


OBC – Como surgiu a ideia do projeto? Por quê?

Sérgio Carrera: As ideias não surgem de repente. Os Aliados do Parque Augusta já realizam o Pic Nic à Moda Antiga há três anos. Ele acontece em pleno asfalto da rua Augusta. Quando a ideia surgiu, nem acreditávamos muito que iríamos conseguir fechar a rua mais emblemática de São Paulo para realizar um picnic. E aí aconteceu. Fomos convidados a fazer parte da programação oficial da Virada Sustentável, que tem essa filosofia de ocupar os espaços públicos para o lazer e a diversão. A cada ano que passa mais adeptos ao nosso evento e, também, a cada dia que passa mais pic nics pela cidade. Isso me chamou a atenção do quanto as pessoas estão carentes e necessitadas de convívio social. Vivemos trancados em nossos bunkers residenciais, com medo da violência nas ruas. Quando as manifestações de junho ocorreram e as ruas e avenidas foram fechadas, como a Paulista, viu-se a galera curtindo o asfalto em seguida, seja de bike, skate, ou só sentadas papeando. Achei super legal isso. São essas as possibilidades das pessoas se conhecerem, compartilharem bons momentos e tornarem suas vidas mais prazerosas. Por que, então, não propor o fechamento de um quarteirão da própria Augusta, a Copacabana de Sampa, que mistura todas as tribos, a rua mais eclética, famosa e divertida? Assim surgiu a proposta do Calçadão da Augusta. E o mais bacana é que depois que a proposta foi lançada, fui descobrindo que isso já acontece em grandes cidades, como Londres, Nova York, com o Parque Suspenso que revitalizou o downtown e Bogotá, que virou referência de planejamento urbano, priorizando o individuo.
OBC – O projeto já foi apresentado à vereadores da região? Há apoio de algum deles? Há possibilidade do prefeito sancioná-lo?
SC: Eu apresentei informalmente ao subprefeito Marcos Barreto. O vereador Nabil Bonduki é favorável, mas preferi observar a reação do público ao projeto antes de percorrer a Via Sacra da burocracia e a resistência dos órgãos públicos para viabilizar as boas ideias para a cidade. Sempre acreditamos “na existência dourada do sol, mesmo que em plena noite, nos bata o açoite”. O percurso é árduo, mas sou guerreiro e determinado, vide o Parque Augusta – 10 anos de luta incansável!
OBC – O que os frequentadores da Rua Augusta pensam a respeito do calçadão? E do parque? E os comerciantes? E os moradores?
SC: A proposta mexe com os interesses particulares de alguns, mas grande parte recebeu a proposta com entusiasmo, exceto os moradores da quadra em questão. Porem, os argumentos usados inconsistentes e cheios de possibilidades hipotéticas, como se não pudesse voltar atrás se os benefícios não forem compensadores. Um dos benefícios seria salvar a Augusta da elitização. São diversos empreendimentos na rua, descaracterizando-a completamente. A Augusta sempre foi festiva e notívaga. Éla é famosa por isso,  cartão postal da cidade, mas em breve se tornará uma rua residencial como outra qualquer. É isso que precisamos evitar. São vários coletivos lutando para impedir que isso aconteça: Em Defesa da Rua Augusta, Salve o Baixo Augusta, entre outros. Enfim, sempre haverá os pessimistas do contra. Não vê os que já estão protestando contra o Ibirapuera ficar 24h aberto, nos finais de semana? Por que não? Vamos experimentar, sair da mesmice, mudar paradigmas, conhecer o novo. A vida é isso. Quanto ao Parque Augusta, o desejo de vê-lo criado é unanime e surpreendentemente cresce cada vez mais aqueles que estão dispostos a tudo para defender a última área verde do Centro. A 5ª região mais seca da cidade.
OBC – Onde exatamente será implantado o calçadão? E o parque?
SC: Sugeri o quarteirão entre as ruas Antonia de Queirós e Marques de Paranaguá, por algumas razões: a possibilidade de desviar o trânsito sem grandes transtornos, pois há opções tanto para descer quanto para subir. Outra razão é que neste quarteirão acontece o maior agito, pois concentra ali quase 20 bares e baladas no momento. O Parque Municipal Augusta será o portal do Calçadão da Augusta, pois está localizado na Augusta, entre as ruas Caio Prado e Marques de Paranaguá. Quem tem um pouco mais de visão urbana, consegue perceber que a  região pode ganhar um imenso boulevard diversificado, começando na Avanhandava, com restaurantes e já calçada, conectando-se com o Cultura Artística, emendando com o point teatral da Praça Roosevelt, passando pela rua Gravataí, que pode virar um calçadão também, chegando ao verdejante Parque Augusta, portal do Calçadão Festivo e Boêmio da Augusta. Percebe o quanto poderá ficar especial esta região?
OBC – Como será desviado o tráfego de carros e ônibus da região? Não irá “tumultuar” algumas linhas de ônibus?
SC: Na verdade, a proposta visa estimular as pessoas a saírem sem carro. Vem aí o METRÔ CONSOLAÇÃO, que poderá funcionar 24h nos finais de semana. Mas, de qualquer maneira, o motorista terá várias opções para descer, via Frei Caneca, Bela Cintra, Consolação e 9 de Julho. Para subir, o motorista terá a Consolação e a 9 de Julho, por onde já passam a maioria das linhas de ônibus. Além do que, ônibus só trafega até meia noite em São Paulo.
OBC – E a segurança? Afinal, com o calçadão e o parque mais pessoas frequentarão a região, todavia necessitará de mais guardas fazendo a ronda, certo?!?
SC: Segurança precisa existir sempre, seja com o Parque ou com o Calçadão. É um dever do poder público nos garantir esta segurança. Acho até que estas opções garantiriam uma segurança maior, pois concentram a galera. Acho que regiões povoadas são menos perigosas que zonas desertas. Com relação ao Calçadão, evita-se o risco, inclusive, de atropelamento de pedestres que chegou na Augusta quase aos mesmos índices da Av Paulista, que tem o triplo de pistas.
OBC – Há indícios de quando começará a implantação do projeto?
SC: Vejo que há um novo movimento em prol de uma cidade mais humana e habitável, voltada para o indivíduo, e não só em São Paulo. Lutas por Parques, coletivos em defesa de área verde, protestos contra a verticalização desenfreada, bairros defendendo praças, reivindicações de mais ciclovias na cidade, mobilidade etc. Isso me deixa otimista, mas conheço o caminho das pedras. São dez anos de luta árdua e incansável pelo óbvio – A criação do Parque Augusta. Mas costumo dizer que mais valioso que a conquista é o percurso para alcançá-la. Este que nos enriquece como pessoas e nos traz os verdadeiros valores para criarmos uma sociedade mais digna e igualitária.
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Alguns ativistas em prol ao parque pelo menos uma vez por mês, como o próprio Sérgio citou na entrevista durante a “Virada Sustentável” pela região, mobilizando a participação de todos, dando uma aula prática de cidadania ecoando em coro os dizeres: “queremos o nosso parque!”. 
Após a realização do manifesto, tudo é relatado e publicado em um blog [acesse aqui], onde também ajuda a compartilhar a ideia na implantação do Parque Augusta.