
Às vezes a prisão que vivemos pdoe ser transformada em uma nova e grande oportunidade de aprendizado, podendo ter uma nova chance para viver a vida com os maiores ensejos e prazeres ofertado na imensidão do mundo, em uma vontade única de viver e ser veraz.

Assim como Bella Baxter, que vivia num mundo cercado de preconceitos e horrores incoerente as mulheres, mas após uma depressão durante sua gravidez e uma tentativa de suícidio, que a colocou o Dr. Godwin Baxter em seu caminho e deu-lhe uma chance de viver com novos conceitos e ensinamentos, apesar de alguns pesares e contradições, ela ainda pode sair e conhecer o mundo além dos controles submetidos por uma sociedade patriarcal tóxica e possessiva, que acredita que os desejos e impulsos femininos devem ser sucumbidos, para que a hipocrisia mundana reine diante uma imensa jornada a ser descoberta, desde o renascimento de uma nova, encantadora e por criatura que desprende das limitações machistas e autoritárias, em ser autêntica e significativa.

O drama-cômico Poor Things, dirigido por Yorgos Lanthimos e roteiro de Tony McNamara, inspirado no romance do escritor escocês, Alasdair Gray, mostra com precisão e sutileza as nuances de um experimento de liberdade e aprendizado, por uma nova e surpreendente vida que ressurge e desprende da “politez” incorreta da submissão da mulher e da obssessão de poder e controle masculino na sociedade, em uma produção engajada, envolvente e visceral, a trama se rende aos caprichos dos homens, para uam ressuscitante jornada de auto descoberta e deliberação.

Estrelado por Emma Stone, Mark Ruffalo, Willem Dafoe, Ramy Youssef, Christopher Abbott, e Jerrod Carmichael, o filme carregada em seu enredo sátiras irônica de um humor negro e expressivo, narrando a fantástica evolução de um criatura ingênua e fascinante, que empenha sua trajetória em trilhar uma aventura pelo continente, livre de estereótipos e julgamentos, firmando em seu principal próposito de defender a igualdade e a libertação.
por Patrícia Visconti