Durante a CCXP22, encontramos alguns novos talentos dos quadrinhos e claro, que eles terão vez aqui em nossa embarcação, afinal somos um site que propaga e divulga a cultura, desde da sementinha até as grandes plantações internacionais. Essa artista será a primeira de muitos outros, que falaremos por aqui. Ela é pernambucana, mas com alma alagoana, a jovem ilustradora Amanda Lins, ou AmandaIlustraa é formada em design de interiores e uma quase arquiteta, mas que desde pequena sempre sonhou em trabalhar com arte e quadrinhos.
Quando mistura-se rock com uma pitada de ritmos interioranos do nordeste, só pode dar música original e de qualidade, afinal o novo sempre cativa aos ouvidos mais apuradas e as mentes abertas. Essa é a tendência da banda Neto Lobo e a Cacimba.
O grupo já segue esse compasso desde 2001, e eles são abertos a todos os estilos, ritmos e inspirações, viajando da poesia a literatura, indo até a longevidade da seca nordestina, qual inspirou também outros autores e poetas, como descreve-se na escrituras literárias brasileiras.
A poesia cantando a efervência nordestina, propagando essa cultura tão rica que há no país, misturando com linguagens do pop, rock, heavy metal e africanas. Uma salada musical com cadência e melodia.
O primeiro disco da banda foi lançando em 2012, reunindo um apanhado de 11 anos do grupo, com letras que ditam o cotidiano nordestino, entre outras viagens e adversidades frequentada pelos integrantes, embaladas por um sotaque forte regional e pela voz marcante e cativante de Neto Lobo, que canta a alma do povo do nordeste. Confira abaixo o single ‘A peleja do diabo com a flor‘, parte do primeiro álbum do grupo:
Agora, a banda segue a trajetória preste a lançar o segundo álbum, ‘Meu Pé de Umbu’, título dado com base na citação do escritor Euclides da Cunha, no livro ‘Os Sertões’, quando se refere ao umbuzeiro como árvore sagrada do sertão.
O disco traz ainda mais forte as raízes nordestinas afloradas na essência da banda, mostrando quão as origens valem mais do que qualquer modismo, visando a propagação da cultura regional e efervescendo a baianidade, a resistência das tradições e o lado poético-positivo da realidade vista e vivida no interior nordestino.
Neto e a Cacimba mostra quão rica é mesclar essas tradições culturais, com ritmos populares da industria fonográfica, transformando o regional em algo novo e original.
Agora é aguardar pelo lançamento de ‘Meu Pé de Umbu’, e atribuir mais da cultura nordestina em nós, cativando o regionalismo e a originalidade de somar a outros estilos e ritmos musicais.