
Não é de hoje que nossos “hermanos” argentinos são mais aculturados que nós brasileiros, um dos tópicos listados desta crescência cultural são as livrarias, além dos gosto pela leitura dos nossos vizinhos e o governo frisa e incentiva esse feito para que novos escritores também possam propagar sua obra.
O governo argentino sancionou uma lei que presa o preço fixo dos livros desde 2001, intitulada “Lei de Defesa de Atividades Livreira”, visa dar estabilidade ao mercado mesmo em tempos de crise, e também sendo um empecilho para que o Amazon apodere na Argentina, como faz a tempos aqui no Brasil em outros países no mundo. Tanto que Buenos Aires é muito famosa pelo grande número de livrarias, sendo eleita em 2011 como a “Capital Mundial do Livro pela UNESCO”, com o maior número de livrarias por quarteirão, há uma estimativa de uma loja para cada seis mil habitantes, apenas comprometer a propagação do livro e principalmente, da leitura.
Além do mais, a prefeitura da capital da Argentina promove na badalada avenida Corrientes, situada na região central da cidade, “A Noite das Livrarias”, onde todas ficam abertas até a meia noite enquanto bares e restaurantes promovem atividades culturais relacionadas a livro, onde também acontece encontros literários e divulgação de novos escritores compartilhando suas obras.
Uma efervescência cultural acontecendo bem ao nosso lado, enquanto o Brasil se preocupa em comprar TVs de LED, smartphones de última geração – mesmo alguns nem sabendo usar – e veículos particulares, para entupir as vias da cidade e enriquecer o efeito estufa, que já está em sua conta máxima de gases.
Por: Patrícia Visconti