A vida é cheio de questionamentos e objeções sobe distintas e relacionadas momentos e ações, ainda mais quando atribui algo à apenas uma única utilidade, sem hesitar ou atribuir novos conceitos referentes da amplitude sobre a capacidade em ser autêntica e multifuncional, trazendo a fundo uma reflexão inerente de novos argumentos e indagações de uma opinião fechada e êfemero desenvolvida por um pensamento comum de uma sociedade enfadonha e obsoleta.
Entre questões e sensatez, a autora paraense Karipola, apresenta sua primeira história em quadrinho, Quase Tudo São Flores, em formato único e objetivo, ela traz diferentes pensamentos e ideologias sobre situações aleatórias que influenciam seus gostos, ensejos e maneira de viver, mostrando quão opiniões ordinárias, podem ser discutidas e debatidas, diante a uma imensidão reflexiva de todas as coisas impostas, contrariando a funcionalidade comum de pensar como os demais, a autora mergulha de forma visceral em seus próprias anseios e pensamentos, fazendo com que o leitor faça o mesmo com suas próprias contestações, seguindo a linha de pensamentos e textos, de sua newsletter, Tava refletindo, mas em quadrinhos.
Uma obra autoral e genuiamente pessoal, mas que busca adentrar de forma visceral sobre os pensamentos mais intrínsecos referidos das objeções mais banais do cotidiano, desenvolvendo ao leitor uma conexão intensa e singular, difundindo argumentos e questionamentos, diante a um discernimento sagaz que pode influenciar nossos gostos e maneira de ser e viver. Assim, Karipola toca no incômodo da construção social de objetos e ações, relacionado ao que está entorno, colocando cada indivíduo como parte da natureza também.