Em 2015 a ilustradora Juliana Loyola lançou a primeira edição de “The Witch Who Loved”, um mangá sem roteiro escrito, apenas desenvolvido através das ilustrações, que contam de forma imagética e lúdica o relacionamento de uma bruxa e um guerreira, entre altos e baixos e muitos conflitos, os quadrinhos vão desenrolando numa narrativa peculiar, com romance e muito drama, aonde cada leitor traduz conforme sua imaginação compõe.
Em 2017, Ju esteve em preparação de alguns novos projetos, o que deixou ela sem participar da CCXP, mas em 2018, a quadrinista regressou e notou quão sua obra causou impacto positivo aos leitores de mangás e quadrinhos, ainda mais, porque eles são completamente mudos, e os leitores têm de criar as falas e a narrativa falada em sua cabeça, isso a deixou prazerosa e realizada.
“Percebi que esse ano foi bem melhor que os outros anos que participei no AA 2015/2016, fiquei muito feliz esse ano porque meu trabalho estava mais reconhecido e também fiquei assustada pela quantidade de pessoas que vieram ate minha mesa para conhecer meu trabalho“, disse a autora.
Apesar, as realizações neste ano para Ju, não foi apenas durante a CCXP, já que a autora ficou na quinta colocação da Silent Manga Audition – SMAC #9, posição qual ela vem segurando desde 2015, mas em categorias distintas, neste ano ela faturou na categoria ‘Editor Team’s SMAC’, o que a deixou muito surpreendida.
“Claro o sonho de todo mundo e o meu é ganhar o 1º lugar. Os jurados estão bem exigentes e isso faz com que fiquem mais criteriosos e a disputa mais acirrada. Esse prêmio me deu boa chance e motivação para continuar firme e aprimorar os trabalhos“, comenta a Juliana. “Esse prêmio me auxiliou sim na visibilidade do meu trabalho, afinal é um prêmio mundial“, completa a ilustradora.
E com essa visibilidade no exterior, faz com que o Brasil ganhe notoriedade na área dos mangás, apesar de ainda haver muito preconceito e de algumas editoras preferirem alguns nichos de publicações, há algumas que já estão aceitam e agregando os autores brasileiros na disjunção e lançando-os no país, porém o preconceito ainda é grande e isso limita o público em conhecer algumas publicações nacionais.
Todavia, eventos como a CCXP está mostrando representatividade aos mangás, colocando mais artistas do gênero dentro do Artists’ Alley e também, expandindo os estandes dentro da feira, motivando para que ilustradores produzam cada dia mais e propague essa categoria dos quadrinhos em solo nacional.
“A CCXP para meus projetos é muito importante não só financeiramente mais com motivação, dicas e a convivência com outros artistas“, finaliza Ju Loyola.
Para saber um pouco mais sobre o novo álbum da Ju, ou conhecer sobre a artista acesse:
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Além do mais, no final do livro há artes de artistas convidados, interpretando em suas visões os personagens de “The Witch Who Loved – Vol 2“. Dentre esses estão, Caio Yo, Cris Eiko, Davi Calil, Hiro Kawahara, entre outros.



