O veterano dos quadrinhos Roy Thomas, é um escritor norte-americano, que foi sucessor de Stan Lee como editor-chefe da Marvel Comics, bastante conhecido por introduzir o ‘Conan, o Bárbaro’ na editora, além de lançar um gênero de história apelidado de Espada & Feitiçaria, e trazer o criador do personagem, Robert E. Howard, de volta a proeminência.
Sua paixão pelos quadrinhos da Era dourada e seus heróis, principalmente os da década de 1940, como a equipe da Sociedade da Justiça, ele foi um entusiasta ativo da Era de prata dos quadrinhos, organizando fãs-clubes, na qual tinha membro Dr. Jerry Bails, primeiro estudioso sério dos quadrinhos americanos, que chegou a elaborar um catálogo dos personagens dos anos 40. Nesta época Roy chegou até criar a revista intitulada de Alter-ego, para seu grupo de fãs.
Mas ele também trabalhou na DC Comics, sendo assistente de Mort Weising, e redator das revistas do Superman, além de realizar seu sonho de infância de escrever para a Sociedade da Justiça, ressuscitando o grupo da Idade dourada em Liga de Justiça da América #193 e continua em Comando Invencível, escrevendo aventuras retrô com os combatentes da Segunda Guerra Mundial.
Thomas também ressuscitou outros personagens da DC como Liberty Belle (Bela Mulher), Johnny Quick, o Shining Knight (Cavaleiro Brilhante), Robotman, Firebrand, o Tarantula, e Neptune Perkins. Ele também reorganizou a complicada e às vezes contraditória Continuidade das edições da Sociedade da Justiça da América (JSA). Ele e o desenhista Jerry Ordway lançaram um subproduto de JSA, Infinity Inc (Corporação Infinito), com aventuras atuais com os filhos da Sociedade da JSA.
Mas o escritor se consagrou mesmo, na Marvel Comics, seu primeiro trabalho na editora foi a série da Segunda Guerra Mundial, Sgt. Fury e seu comando, iniciando com o número #29 (abril 1966) e continuando até o #41 (abril 1967), incluindo o anual de 1966 e Sgt. Fury Especial #2. Stan Lee era seu editor-chefe, ele trabalhava junto com seu irmão Larry Lieber, ele recolhia as sobras como escritor por meio período das histórias planejadas por Lee. Então depois sua presença começou a ser frequente na editora, assim o fazendo a ser contratado regularmente.
Sempre renovando, Roy Thomas reforçou os romances adolescentes da Marvel, além de escrever duas histórias para a Charlton Comics como autor freelancer: “A segunda guerra de Tróia” na revista Vulcan´s Son #50 em 1966 e “O olho de Horus” em Blue Beetle #54 – março 1966). Ele trabalhou nos títulos do X-Men, que havia sido cancelada anos antes dele voltar para editora, além de colaborar com o desenhista Neal Adams.
Mesmo depois de deixar seu cargo de editor-chefe em 1974, Roy continuou escrevendo as histórias de Conan para a Marvel Comics, que lançou também revistas em formato branco & preto intituladas de Savage Sword of Conan. Além de lançar What If…, um título que explorou histórias de vários heróis Marvel, dando-lhes continuidades diferentes das seguidas pela cronologia normal das revistas. Além disso, ele continuou a exprimir seu amor pela era dourada dos quadrinhos escrevendo a série dos Invasores com os heróis daquela época.
Um autor cheio de referências e um bagagem de conteúdo no mundos quadrinhos e na literatura estrangeira, Roy Thomas recebeu diversos prêmios ao decorrer da sua carreira como em 1969 Prêmio Alley por Melhor Escritor. Ele mais tarde ganhou em 1971 pela Premio Shazam por Melhor Escritor (Divisão Dramática), seguido por um outro Shazam em 1973 por Melhor História Individual (“A Balada de Red Sonja”, com Barry Smith com artista, em Conan, o Bárbaro #24), e um Shazam em por Realização Superior como um Indivíduo.
Pela primeira vez à CCXP, o quadrinista da Marvel está na lista do line-up do Artists’ Valley deste ano, trazendo seus personagens icônicos, como Wolverine, Tempestade, Visão e Luke Cage, esta será a primeira vez que o quadrinista participa do evento, que acontece entre os dias 30 de novembro a 03 de dezembro, na São Paulo Expo, em São Paulo.
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