Tom King e seu estilo contemporâneo de criar histórias

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O escritor de histórias em quadrinhos Tom King, filho de uma ex-funcionário da indústria cinematográfica no Sul da Califórnia, desde então venho sua paixão pela escrita e narrativa. Formado em filosofia e história na Universidade Columbia, graduando-se em 2000, sempre quis viver neste mundo dos quadrinhos, apesar de ter trabalho sete anos no departamento de operações contraterrorismo da CIA, isso não o desanimou de ingressar na área profissionalmente.

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Desde a sua saída da CIA, King lançou seu primeiro romance A Once Croweded Sky, uma históira de super-heróis de King com páginas de quadrinhos ilustradas por Tom Fowler, foi publicado em 10 de julho de 2012 pela Touchstone, pelo selo da Simon & Schuster, com recepção positiva.

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Mas antes o autor já estagiou na DC e na Marvel Comics, no final dos anos de 1990 e depois anos mais tarde, ele foi escolhido para co-escrever com Tim Seeley a revista Grayson para a DC Comics, com a arte de Mikel Janin. King e Seeley escreveram a série em conjunto, só que algumas edições foram assinadas somente por um dos roteiristas, King forneceu autenticidade adicional por causa do seu tempo na CIA.

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Depois ele lançou também pela DC,- The Omega Men lançada em 2015, em que King e o artista estreando na editora Barnaby Bagendas, publicam a revista pelo relançamento da editora, DC You. Neste mesmo ano, o quadrinista revela seu novo projeto na San Diego Comic-Con, batizado de The Sheriff of Baghdad, com arte Mitch Gerard, pela Vertigo. Uma revista com linha editorial adulta e experimental da DC, no estilo dos títulos Preacher e Scalped, lançada no final de 2015 e inspirada no tempo que King passou no Iraque enquanto trabalhava para a CIA.

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Ele também lançou a primeira edição da minissérie rebatizada para The Sheriff of Babylon em 2015, essa série fazia parte dos 75 anos do Robin, na qual a DC anunciou durante uma convenção, em que King foi orquestrador do enredo do crossover e escritor de duas edições especiais. Ele também escreveu uma edição especial do Laterna Verde, interligada à história “Darkseid War” da Liga da Justiça, intitulada “Will You Be My God?”, que James Whitbrook o elogiou como “uma das melhores” do herói.

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Na Marvel Comics, ele produziu a revista The Vision, uma série regular do personagem e sua família, ao lado do artista Gabriel Hernández Walta, cores por Jordie Bellaire e capas de Mike Del Mundo, lançada em novembro de 2015. The Vision foi bem recebida pelo público, com os críticos chamando a série de uma das “maiores surpresas” da Marvel e elogiando a narrativa, arte e cores.

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Seus trabalhos mais recentes são na maioria pela DC Comics, em que ele roteirizou Heroes in Crisis, uma minissérie centrada em torno de um conceito que ele introduziu em Batman. Em que ele recebeu o Prêmio Eisner de Melhor Escritor, dividido com a escritora Marjorie Liu. Apesar de ter deixado de escrever Batman, Tom King nunca saiu de Gotham City, pois ele continua escrevendo a minissérie Batman e Mulher-Gato.

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King é o roteirista de Supergirl: A Mulher do Amanhã, ilustrada por Bilquis Evely e com arte final de Matheus Lopes – que em breve se tornará um filme de ação em live-action – e atualmente escreve Human Target para a DC Comics. Ele tem um seu currículo quatro Prêmios Eisner – Melhor História (2017), Melhor Minissérie (2017), Melhor Escritor (2018) e Melhor Escritor (2019).

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Agora ele se preparada para desembarcar ao Brasil, em dezembro, para participar todos os dias no com sua mesa no Artists’ Valley, da CCXP 2023 e trazer para o maior festival de cultura pop seu estilo único e sua forma habilidosa de criar histórias complexas e emocionalmente ricas.

por Priscila Visconti

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