Taylor Swift mais uma vez paralisou a internet e a indústria musical com o lançamento do tão aguardando The Tortured Poets Department, o 11º álbum da cantora, que chega intenso, comovente e visceral, com muitas referências significativas e composições que adentram aos ouvidos, alojando diretamente na mente e no coração, com sua veemência intrínseca em envolver todos os sentimentos a cada música deste projeto.
O disco, plenamente autoral conta com Taylor na produção e composição dele, junto com seus parceiros de longa data, Jack Antonoff e Aaron Dessner, além de parcerias relevantes com artistas da cena musical atual, como o cantor e rapper norte-americano Post Malone e a banda de indie rock britânica Florece + The Machine.
O projeto autêntico e visceral, que permeia entre os males amores, sintetizados por canções categóricas e espirituosas, compostas pela cantora nos últimos anos, enquanto ela gravava seu penúltimo disco Midnights e também, durante a The Eras Tour, propondo inaugurar uma nova era em sua vida e carreira, mostrando que os ressentimentos, mágoas e dores do passado ficou para trás, e este é o momento para entregar e se libertar de tudo aquilo que um dia lhe fez mal.
The Tortured Poets Department chega para reivindicar e trazer um novo conceito à música pop, com canções expressivas e verazes para envolver os ouvintes mais assíduos e comoventes, colocando o dedo na ferida dos momentos mais árduos que machucaram, mas que podem ser curados, reconfortando e tocando diretamente na alma, envolto de dramas, sentimentos e paixões feridas.
O álbum apresenta uma sonoridade autêntica e veraz, envolto de synth-pop com estilos como rock e folk, sintetizadas esplendidamente ao piano e guitarra, ascendendo diretamente a mente e alma de Taylor, em uma investigação profunda sobre sua vida pública e privada, trazendo a libertação resoluta em uma mescla de tristeza e humor.
Um disco que traz distintas referências, desde Lana del Rey, Adele, com sonoridades da pop music da década de 1980 e até 1990, permeando a música pop em divergentes e veementes musicalidades, mas sempre trazendo a essência Swift as composições, em suas alusões mais inerentes traduzidas em poesias instintivas, das quais a cantora alega de que “escrevi tanta poesia torturada nos últimos anos que queria dividir ela inteira com vocês”.
Além das 15 faixas de The Tortured Poets Department, Taylor ainda lançou uma versão deluxe digital, somando mais 16 músicas, em he Tortured Poets Department: The Anthology, que compactua mais a investida ao universo Swift, ao longo de suas canções culminadas de composições imperativas e enternecidas.
“The Tortured Poets Department. Uma antologia de novas obras que refletem acontecimentos, opiniões e sentimentos de um momento fugaz e fatalista – que foi ao mesmo tempo sensacional e triste em igual medida. Este período da vida do autor acabou, o capítulo foi encerrado e fechado com tábuas. Não há nada para vingar, não há contas a acertar depois que as feridas cicatrizam. E após uma reflexão mais aprofundada, um bom número deles acabou sendo autoinfligido. Este escritor acredita firmemente que nossas lágrimas se tornam sagradas na forma de tinta em uma página. Depois de contarmos nossa história mais triste, poderemos nos livrar dela“, conclui a cantora em uma postagem nas redes sociais.



