Neste dia 20 de julho completa sete anos em que uma das maiores vozes do século 21 se foi, deixando não só rock, mas a música mundial órfã de um talento ímpar e sem igual, que só ele transmitia a cada canção. Chester Charles Bennington, ou simplesmente Chester Bennington, era cantor, compositor, ator e vocalista da norte-americana Linkin Park, no qual teve muita notoriedade.
Nos anos 2000 quando o Linkin Park ganhou êxito perante a mídia, Chester se destacou bastante no primeiro álbum Hybrid Theory, se tornando uma das bandas de maior sucesso de público e crítica, no ano de 2005, este mesmo disco chegou a marca de 10 milhões de cópias vendidas apenas nos Estados Unidos. Mas além desse álbum, o Linkin Park lançou diverso outros como os álbuns Meteora (2003), Minutes to Midnight (2007), A Thousand Suns (2010), Living Things (2012), The Hunting Party (2014) e One More Light (2017).
Bennington também trabalhou em outros grupos como Dead by Sunrise e foi vocalista do Stone Temple Pilots entre 2013 e 2015, neste período ele se focou bastante como produtor, lançando álbum com Dead by Sunrise e Out of Ashes. Com o Stones Temple Pilots, Chester gravou um EP e fez um show com eles. O músico também era conhecido por diversas vezes estar na revista Hit Parader na lista dos “Top 100 Vocalistas de Heavy Metal”, principalmente com o Linkin Park.
Chester Bennington usava a música como sua “válvula de escape”. Mas após um período, decidiu se limpar e afirmou “não ser mais aquela pessoa”, focando então ainda mais no trabalho e na família. Chester era pai de seis filhos (um adotado) que teve com três mulheres, sendo casado com sua última esposa, Talinda Ann Bentley, de 2006 até sua morte.
Ele sempre teve bastante problemas desde a infância, então se confortava nas artes, desenhando e escrevendo poesias e canções, mas depois de um tempo Chester começou abusar de álcool e drogas, sendo obrigado a sair de casa por um tempo, foi então que ele começou a trabalhar no Burger King antes de iniciar sua carreira como músico profissional.
Um multi-instrumentista, seu primeiro instrumento musical foi um piano, onde seu irmão mais velho o apresentou as bandas Loverboy, Rush e The Doors. Mas suas maiores influências são Scott Weiland dos Stone Temple Pilots, Robert Plant dos Led Zeppelin e principalmente a banda Depeche Mode. Chester já passou por diversas bandas até se tornar vocalista do Linkin Park, ele nem sempre foi o vocalista principal, seu primeiro trabalho profissional na área musical foi na banda Grey Daze, na qual era vocalista. A banda gravou dois discos: Wake Me e No Sun Today.
Toda sua vida foi dedicada as artes, principalmente à música, e durante todo tempo no Linkin Park (1999 a 2017), ele lançou sete álbuns de estúdio gravados e mais de 70 milhões de cópias vendidas, além de dois prêmios Grammy recebidos. Até no dia 20 de julho de 2017, quando teve sua vida interrompida por cometer suicídio por enforcamento em sua casa em Palos Verdes Estates, na Califórnia, sendo um choque para todos, principalmente à seus familiares, companheiros de banda e claro seus fãs, que ainda carregam na memória toda a sabedoria musical de Chester Bennington.
Há alguns rumores de que o Linkin Park irá retornar com uma vocalista no lugar de Chester, como houve rumores circulando pela internet, mas isso são apenas suposições em que os fãs está se alimentando pelas redes sociais e criando esperança sobre o assunto.
A produção mais recente que a banda teve foi reedição de Meteora, que completou 20 anos em 2003, em abril de 2023 foi lançada uma versão Deluxe do álbum com a mixagem original de Andy Wallace de “Lost” e “Numb”.


