A Casa Do Dragão, série da Max, plataforma de streaming do canal HBO, terminou a segunda temporada no último domingo (04), com uma preparação de núcleo de personagens movendo peças rumo ao conflito entre os verdes e pretos. A série prequel a Game of Thrones, novamente foi destaque durante toda a exibição dos episódios desse segundo ano de exibição.
Isso porque em diversos momentos trouxe aquilo que os fãs desse universo mais gostam, conflitos, guerras e tramoias das mais perspicazes possíveis. De um lado, o time verde sob a regência de Aemond Targaryen, do outro, os pretos sob a governança da rainha Rhaenyra Targaryen, e no meio desse conflito as principais casas tendo que tomar partido de algum dos lados para não sofrer consequências e acusações de traição.
Essas são as principais vertentes usadas nessa segunda temporada, políticas de alianças em buscas de forças. Ou seja, foi um ano de preparação do terreno para os conflitos que estão por vir no futuro da série, isso não significa a ausência de batalhas nessa temporada, pelo contrário, nesse ano três dos acontecimentos mais esperados pelo público puderam se deleitar com acontecimentos marcantes.
Entre eles, a tão aguardada e nojenta execução do filho mais novo do rei Aegon, pelo patrulheiro conhecido como Sangue, e um caçador de ratos chamado de Queijo, a mando do príncipe Daemon Targaryen. A cena mostra os dois homens indo em direção aos aposentos do príncipe Aermod, para executá-lo, como havia mandado o príncipe Darmo. Porém ao não encontrá-lo, decidem matar o filho mais novo do rei, o pequeno Jaehaerys.
A cena descrita nos livros não foi literalmente adaptada por conta do peso dos eventos envolvendo uma criança, ainda sim, foi bem interessante observar toda movimentação, e mesmo não aparecendo literalmente a execução, o trabalho de sonoplastia dos sons envolvendo os cortes manobrados pelos personagens Sangue e Queijo foram suficientes.
Em outro momento de grande alvoroço, a cena de batalha envolvendo a primeira dança entre dragões e cavaleiros da série finalmente aconteceu. Os personagens envolvidos nessa batalha foram o rei Aegon e o dragão Sunfyre, Aemond e a Grande Vhagan e a Rhaenys, e seu dragão Meleys, em Pouso de Gralhas.
Durante a batalha de Pouso de Gralhas, o lorde responsável pelo local pediu ajuda à rainha Rhaenyra, que rapidamente reuniu se com o concelho para armar uma estratégia de ajuda, durante essa pequena reunião de emergência a princesa Rhaenys ofereceu se para ir em direção ao local e lutar montado o dragão Meleys, dessa forma a rainha que nunca foi partiu em direção ao local.
Ao chegar lá, no primeiro confronto, ela começou o ataque ao exército de Son Criston Cole, e durante um certo tempo foi a grande salvaguarda do local ao eliminar boa parte dos homens ali pertencentes ao exército dos pretos. Até surgir no céu o rei Aegon montado no dragão Sunfyre em direção a Rhaenys e Meleys, a primeira batalha no céu entre os dragões e seus montadores foi simplesmente sensacional.
Mas não foi o suficiente para acabar com tudo, mesmo sob a vantagem de experiência de batalha, Rhaenys se viu diante de uma situação complicada ao avistar que havia ali mais de um inimigo, isso porque Aermod estava na espreita esperando o momento de atacar com Vhaga.
Aemond montado Vhaga, subiu ao céu em direção a Rhaenys e o dragão Meleys, no primeiro embate envolvendo os três dragões e seus cavaleiros, os irmãos foram derrotados. Um ataque direto de Aemond e Vhaga atingiu o rei Aegon, o queimando junto do dragão Sunfyre, enquanto o dragão de Aemond foi também derrubado do ar.
Rhaenys e Meleys saíram vitoriosa e já haviam tomado partida porque Vhaga e Aermod foram derrubados, Aegon e Sunfyre foram derrotados, o restante do exército de Criston Cole ainda estava de pé e a rainha decidiu volta para finalizar os homens restante do exército dos pretos. No entanto, essa volta custou a vida da Rainha que nunca foi e seu dragão Meleys, porque Vhaga e Aemond, lhes atacaram de surpresa e derrubaram as duas no castelo de Pouso de Gralhas.
Por último, a cena da semeadura. Essa aqui foi sem dúvida um banquete para os dragões de Pedra do Dragão, lugar onde Rhaenyra encontra-se com seus aliados. A rainha durante uma conversa com sua amiga e confidente, decide ir atrás dos bastardos Targaryen para fazê los montar os dragões ali existentes, e claro, deu certo e a rainha conseguiu dois cavaleiros durante a semeadura e mais um Velaryon bastando que foi adotado por uma das criaturas.
Ou seja, no saldo total, os pretos agora estão sob posse de sete dragões com montadores, estando Rhaenyra com Syrax, Jacaerys com Vermax, Daemon com Caraxes, Baela com bailalua, Addam com Fumaresia, Hurg Martelo com Vermithor, Uif o Branco com Silvering. Do outro lado, os verdes tem os seguintes dragões e montadores, Sunfyre montado por Aegon, Vhaga sob posse de Aermod, Dreamfyre do príncipe Daeron, Tessarion da rainha Helaena.
A temporada termina sem grandes alardes ou batalhas, apenas posicionando as peças no tabuleiro para entregar grandes momentos nas próximas temporadas. A segunda temporada teve altos índices de audiência dentro da plataforma de streaming da Max, provando o produto como sucesso absoluto de crítica e audiência, para quem ainda não viu a temporada está completa na plataforma com os oitos episódios dublados e legendados.
por Daniel Guimaraes














