Em tempos fugazes fazem com que os sentimentos e situações intensas se tornem mais vorazes nas rotinas mais árduas das pessoas, assim como mudanças repentinas e acasos improváveis, tornando tudo mais comovente que fazem repensar toda a jornada e trajetória de vida até os tempos incomuns dos quais está vivendo. E assim, a banda paulistana Bratislava traduziu tais emoções e sensações em seu quinto álbum autoral.
O disco homônimo do grupo relatas distintas aceitações e singularidades, envolto de uma maturidade eminente, entre uma ampla coleção de sentimentos sinceros de histórias significativas, entre términos e emoções, que fazem as pessoas refletir tais momentos e outras limitações, abrindo o coração e a alma, em um compacto mútuo, que conecta diretamente com os ouvintes mais assíduos, envolto de poesias referentes e relevantes que se encaixam a cada um.
Uma produção visceral, que captura a urgência desesperadora das situações mais ávidas, pela busca incessante de autenticidade e alívio dos embaraços abarcados pela vida, entre controvérisas e validações, o álbum cria paralelos difusos aos dilemas mais eloquentes dos quais da banda interliga com suas poesias vultosas, reiventando as adversidades enfrentadas entre lutas, lutos, inspirações e carências.
Assim, Bratislava chega para fechar um momento oportuno à banda, dando evasão para uma nova era que vai chegar, marcando o recomeço e sintetizando a de sua essência particular, como uma bandeira quadriculada que tanto dá a largada quanto sinaliza a chegada.
“Estamos trazendo vibes de toda a carreira da banda para esse disco. Canções mais carinhosas, outras mais brabas. Letras mais acessíveis e fáceis de se compreender, assim como letras mais enigmáticas e imagéticas também. Enfim, reúne tudo o que a Bratislava já foi e que pode ser. O disco que finalmente leva o nome da banda é o disco com o qual a banda tá confortável em dizer: isso aqui é a gente”, conta Victor Meira, responsável pelas letras, vozes e teclas da banda.
A banda formanda há quase 15 anos, pelos irmãos Victor Meira e Alexandre Meira, já possuí quatro discos autorias, todos com sua pegada pop-rock e indie, levando suas canções singulares e referentes as divisas do país, além de se apresentar em várias festivais, como Lollapalooza, COMA, Bananada, Conexão e Festival DoSol.
Agora, o grupo formado por Victor Meira, José Roberto Orlando (baixo), Felipe Gonçalves (guitarra), Gustavo Franco (bateria) e Jonas Andrade (guitarra), chega intenso e veraz com um álbum que soma toda uma história, criando não apenas uma discografia lógica, mas uma obra central única.

