Os Monstros de Hitler e o ressurgimento de uma civilização ariana perdida

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Os Monstros de Hitler, de Eric Kurlander, mostra o lado obscuro do Terceiro Reich, contando como o Partido Nazista surgiu em um meio em acreditar nas teorias da conspiração delirantes, passando depois a se alimentar de uma gama de irracionalidades.

A obra traz publicações de Hitler e toda a importância da pureza do sangue “nórdico” e os perigos da miscigenação racial; a figura traidora e monstruosa do “judeu”; os efeitos do socialismo, do liberalismo e do feminismo; e o poder místico da suástica indo-europeia.

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Os Monstros de Hitler ainda apresenta a relação complexa com a religião, desde o surgimento do Partido Nazista até o avanço das tropas por território europeu. Neste trabalho rigoroso de pesquisa histórica, Kurlander desfaz mitos e mostra a conexão real entre seitas e o alto escalão do Partido.

Já que Hitler descartava o cristianismo e protestantismo como religiões-base para a disseminação de seus ideais racistas, justamente por não fornecer uma ligação forte com a terra e um conceito de raça superior.

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A trama começa em 1909, um jovem de aparência pobre e humilde entra no escritório do ocultista austríaco Jörg Lanz von Liebenfels para encomendar alguns exemplares da revista Ostara.

Segundo o rapaz, a Ostara era a “primeira e única revista racialmente científica […] que se propunha a combater os revolucionários socialistas e feministas e reservar a nobre raça ariana do declínio”. Os visitante, de acordo com o livro de memórias de Lanz, escrito em 1951, era Adolf Hitler.

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por Priscila Visconti

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