Capa do livro Rosa Vermelha

Capa do livro Rosa Vermelha

A autora deseja publicar o livro na 24a Bienal Internacional do livro de São Paulo, datada para de 26 de Agosto a 04/de Setembro, mas não é algo concreto.

A paulistana Brendali Sorgon Bego, 18, divide o tempo entre o curso de farmácia na Universidade Federal São João Del Rei (UFSJ), em Minas Gerais e a finalização do livro Rosa Vermelha, iniciado em 2012, quando começou cursar o técnico em química integrado ao ensino médio na ETEC Getúlio Vargas.

“No ensino médio era junto com um curso técnico, então meu tempo foi bem escasso” e continua “Agora na faculdade a vida é outra (risos) moro sozinha em outro estado para estudar, o tempo é quase inexistente”, explica o motivo para ir devagarinho com o livro.

Escritora Brendali Sorgon

Escritora Brendali Sorgon

A autora passou a escrever com base o momento de transição que vivia “Entrar em uma escola nova, ir para o mundo do ensino médio, mundo diferentes na mente de uma garota. Fiz os 10 primeiros capítulos quando tinha 14 anos, mas fazem 2 anos e meio de escrita efetiva” esclarece.

O enredo do livro passa por uma remontagem da história da branca de neve dos Grimm, uma garota chamada Bianca dando início no ensino médio, encontra o seu príncipe encantado, o Fera, no entanto conforme o leitor mergulha no livro encontra a verdadeira bruxa má.

Além das pequenas referências aos diversos contos de fadas encontradas no decorrer do livro. “É um daqueles romances fofo, mas tem drama e as vezes chega a dar um pouco de medo”, comenta.

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A música é uma grande influência para Brendali

A música é uma característica na construção da história dos personagens, o playlist selecionado pela autora para acompanhar a leitura vai de Taylor Swift-Love Story a Bruno Mars-Mary You, entre outras adiantadas por ela na página oficial do livro.

Ao longo do tempo dedicado a escrita do livro Brendali tomou como referência a escritora Carina Rissi e outros escritores do gênero ‘Young adults’ (subgênero da literatura de fantasia focada no público entre 14 e 21 anos) e check list (livros considerados para mulheres) pelo mundo a fora.

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Trecho postado na página do livro

 

Serviço

Bienal do Livro de São Paulo 2016
Previsão de lançamento: 26\08 a 04/09
Pavilhão de exposições do Anhembi
Endereço: Av. Olavo Fontoura 1.209
Santana-São Paulo/SP
Preço estimado:R$30,00

Livro: Rosa Vermelha
Autora: Brendali Sorgon
Quantidade de páginas: 350
Editora: Ainda não definida

* Em breve aqui no Cantinho Literário, teremos mais informações sobre o lançamento do livro Rosa Vermelha, da jovem escritora Brendali Sorgan.

Por Gabriela Alves

[Cantinho Literário] Rosa Vermelha – O Primeiro livro de Brendali Sorgon

[CANTINHO LITERÁRIO] Cooperifa comemora 15 anos de poesia

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Foto: Divulgação

Fundada pelo escritor Sergio Vaz, o projeto leva poesia aos moradores da periferia da zona sul de São Paulo.

Aconteceu no ultimo domingo (13) o sarau Cooperifa em comemoração aos 15 anos de fundação. A iniciativa foi criada pelo mineiro de coração paulista Sergio Vaz, 51, o projeto busca levar poesia marginal aos moradores de periferia, representado o cotidiano desse grupo.

No 15° ano de sarau teve como convidado Benjamin Taubkin, combinando música e poesia com a apresentação de “PIANO QUE CONVERSA”, acompanhado pelos percursionistas Guilherme Kastrup e Pedro Ito (Sons da Sobrevivência) e os guitarristas Manoel e Felipe Cordeiro, pai e filho, representantes do ritmo guitarrada popular do estado do Pará.

Os saraus acontecem no bar do Zé Batidão, onde o autor trabalhou dos 12 aos 22 com o pai. O lugar é descontraído, apesar da temática pesada de algumas poesias, colabora para a criação artística. Hoje, o lugar abriga diversos poetas, atores e músicos que encontram na Cooperifa espaço tanto para disseminar ideias, quanto reivindicações através da literatura.

O movimento cultural tem como objetivo dar voz a realidade enfrentada pelos moradores dos bairros desassistidos “A poesia é isso, a pessoa se expressa politicamente, mas também com o coração, tem um amor naquilo e tem o ideal. O sarau é politica e resistência ao mesmo tempo”, diz Pâmela Araújo, 27, participante do sarau.

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Imagem: Divulgação

Mais informações sobre a Cooperifa e fundador da companhia Sergio Vaz

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Por Gabriela Alves