Homem Aranha – Sony e Marvel entram em acordo e herói irá continuar no MCU

No final de Agosto toda a comunidade nerd foi surpreendida com a noticia de que não teríamos mais o Homem-Aranha fazendo parte do MCU. A informação caiu como uma bomba, pois apesar de sabermos que o futuro do herói era incerto não havia indícios de que o acordo entre Marvel e Sony seria desfeito tão cedo. Continuar lendo “Homem Aranha – Sony e Marvel entram em acordo e herói irá continuar no MCU”

[Cabine da Pipoca] Ela: Um romance do ciberespaço

Mesmo depois de tantas produções de ficção cientifica abusarem da relação homem-máquina, ainda há a possibilidade de analisar o tema na maneira sensível e introspectiva de Spike Jonze. Levando em conta a inteligência artificial na tentativa de simular o sentimento humano, já vista em variados filmes que vão desde Um Robô em Curto Circuito (1986), O Homem Bicentenário (1999), Inteligência Artificial (2001), clipe de Bjork e até episódios de Super Vicky, o diretor detalha seu enredo ao explorar o dilema de um rapaz ao se apaixonar pelo seu sistema operacional. Nada como o apelo comercial de um novo produto para garantir a perfeita companhia a um protagonista no auge de seu isolamento. Desconsiderando a carência emotiva, a solidão abordada chega a lembrar sua adaptação de Onde Vivem os Monstros (2009), porém com a imaginação infantil como suporte à realidade.

Boa parte do longa apresenta o diálogo entre o pacato moço de bigode, interpretado por ninguém menos que Joaquin Phoenix, e sua mini versão de HAL 9000 aprimorada, cuja voz reproduzida por Scarlett Johansson demonstra mais delicadeza e senso humor, contrariando ao comportamento limitado e fatalista de seu homenageado. Além de toda a sensualidade sonora, o pequeno affair de bolso é responsável por fazer acreditar na própria existência de acordo seu potencial em aprender a sentir. Por outro lado, paralelo a toda essa virtualidade, há a personagem de Amy Adams com a mesma fragilidade emocional de Theodore (Phoenix), num tempo diferente à uma real crise de relacionamento.

O cenário da trama ambienta o familiar “futuro” breve com o pé lá no passado ao observar a tecnologia a serviço das coisas esquecidas, como cartas manuscritas na base de palavras forjadas. A beleza estética é dominada por cores vivas que indicam algo mais intimo, tanto no figurino Theodore, como também o vermelho de uma tela de computador, opondo-se ao velho azul do qual estamos acostumados. Para acompanhar a sutil trilha sonora feita por artistas que acompanham os trabalhos de Jonze por muito tempo, a fotografia atrai os olhos viciados pelas habituais cenas de casal quando difere no espaço sempre vazio ao lado do personagem. É como se houvesse acomodação de Theodore dentro de seu cativante novo mundo sem perceber muitas outras pessoas tão solitárias quanto ele à sua volta, até mesmo a vizinha Amy (Adams) na aparente vida padrão.

Ainda que o contexto principal seja questionado com intensidade, mesmo com ritmo sereno, vários outros pontos chamam a atenção ao acompanhar o romance inusitado. O primeiro deles, talvez o mais chocante, é uma terceira pessoa disposta a ser interface numa relação física, movida pela curiosidade de encontrar o exemplo de amor verdadeiro. Isso mostra a inversão de papel imposta por um incrível dispositivo tecnológico ainda com determinadas limitações ao se aproximar da cobiçada existência humana. O segundo é o debate entre um ser ágil no aprendizado através de seus livres elétrons programados contra a básica experiência ciumenta de um pobre mortal. Por ultimo, e mais comovente, está o sentimento de alguém focado no trabalho de escrever cartas para pessoas que nunca chegou a conhecer ao invés de apropriá-lo em seus próprios relacionamentos.

Título original:   Her
Diretor:   Spike Jonze
País:   USA
Categoria:   Drama
Ano:   2013
Atores:   Joaquin Phoenix, Lynn Adrianna, Lisa Renee Pitts, Gabe Gomez, Chris Pratt, Artt Butler, May Lindstrom, Rooney Mara, Bill Hader, Kristen Wiig, Brian Johnson, Scarlett Johansson, Amy Adams, Matt Letscher, Spike Jonze
Avaliação:   9,0
Site oficial: www.herthemovie.com

Sinopse:
Escrito e dirigido por Spike Jonze, Ela se passa em um futuro próximo na cidade de Los Angeles e acompanha Theodore Twombly (Joaquin Phoenix), um homem complexo e emotivo que trabalha escrevendo cartas pessoais e tocantes para outras pessoas. Com o coração partido após o final de um relacionamento, ele começa a ficar intrigado com um novo e avançado sistema operacional que promete ser uma entidade intuitiva e única. Ao iniciá-lo, ele tem o prazer de conhecer Samantha (Scarlett Johansson), uma voz feminina perspicaz, sensível e surpreendentemente engraçada. A medida em que as necessidades dela aumentam junto com as dele, a amizade dos dois se aprofunda em um eventual amor um pelo outro. Ela é uma história de amor original que explora a natureza evolutiva – e os riscos – da intimidade no mundo moderno.

Assista abaixo o trailer oficial do longa:

[Cabine da Pipoca] Cinema x Ciência

As últimas grandes produções de ficção científica tropeçam nos princípios da ciência, como no caso do recém-lançado, “Gravidade”, que estreou na última sexta-feira (11), nas salas de cinema de todo o mundo, com Sandra Bullock e George Clooney no elenco e com direção de Alfonso Cuarón.
Esse tipo de filme é sempre um sucesso de bilheteria em todo o mundo, mas esta aventura espacial contém alguns erros, que foram detectados pelo renome e popular astrofísico norte-americano Neil de Grasse Tyson.

Apesar de Sandra Bullock ter feito um treino específico para astronautas para encarar com perfeição o papel, a produção e os roteiristas não repararam que, na gravidade zero, seu cabelo deveria flutuar livremente sobre sua cabeça, contudo, o que se vê são suas madeixas escovadas. 

Outro deslize é em relação ao lixo espacial que aparece orbitando pela Terra de oeste para leste, mas quase todo o satélite faz a direção ao contrário, como em uma cena o personagem de Clooney solta a astronauta e ela sai voando, mas em uma situação real eles voariam juntos.

Outro momento do filme, é quando o telescópio Hubble, a Estação Espacial Internacional e uma estação espacial chinesa são avistados em um mesmo plano visual, porém, no espaço de verdade, estas estruturas estão separadas por centenas de quilômetros de distância.
Vejam abaixo alguns filmes, que assim como “Gravidade”, também cometeu alguns erros científicos da história do cinema:
O filme “Armagedom”, estrelado por Bruce Willis, tem, ao menos, 168 erros deste tipo, de acordo com especialistas. O mais grave é que seria impossível destruir uma rocha espacial, ou cometa, com apenas uma bomba. 
Em “O Dia Depois de Amanhã”, a cidade de Nova York é inundada completamente de um dia para o outro. Na realidade, para que isso pudesse realmente acontecer, seria necessário que toda a Antártida derretesse e que sua água fosse derramada sobre a metrópole. 
Já o apocalíptico “2012”, considerado por muitos como uma das mais imprecisas histórias da ficção científica, propõe que partículas de neutrinos vindas de explosões solares cozinharam o núcleo da Terra, produzindo terremotos e outras catástrofes. Porém, os neutrinos são partículas neutras que não interagem com substâncias físicas. 
A obra “Epidemia” é baseada na existência de um vírus impossível de existir. O vírus é descrito como tão absurdamente letal que, se existisse de fato, mataria qualquer candidato a portador antes mesmo do contágio. 
Em “Independence Day”, os extraterrestres usam raios para destruir a espécie humana, mas isso seria um gasto desnecessário de energia. O simples pouso daquela gigantesca nave mãe na Terra seria capaz de provocar um desequilíbrio gravitacional que, por si só, causaria o colapso de cidades inteiras. 
Informações sobre “Gravidade”:
Elenco: Sandra Bullock, George Clooney
Diretor: Alfonso Cuarón
Roteiro: Alfonso Cuarón e Jonás Cuarón
Duração: 1 hora e 31 minutos
Gênero: Ficção Científica
Sinopse: 
‘Gravidade’ acompanha a Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock), uma brilhante engenheira em sua primeira missão espacial, com o astronauta veterano Matt Kowalsky (George Clooney). Mas, durante um passeio espacial, aparentemente rotineiro, ocorre um acidente. A nave é destruída, deixando Stone e Kowalsky completamente sozinhos, dependendo um do outro em um ambiente de total escuridão. 
O silêncio ensurdecedor confirma que eles perderam qualquer ligação com a Terra… e qualquer chance de resgate. Conforme o medo vai se tornando pânico, o oxigênio que resta vai sendo consumido desesperadamente. E, provavelmente, o único jeito de ir para casa seja encarar a imensidão assustadora do espaço.
Confira o trailer do filme:

[Cabine da Pipoca] Débi e Lóide está de volta às telonas

No começo dos anos 90 dois amigos malucos e até um pouco retardados ganharam as telonas fazendo loucuras em “Debi & Lóide: Dois Idiotas em Apuros”.  Após 19 anos desde o primeiro longa, eles estão de volta, e mais atrapalhados do que nunca. 

Os atores do filmes aproveitou o regresso da continuação do longa para divulgar as novidades sobre o mesmo. 

Jeff Daniels, interprete de Lóide, publicou em seu Twitter oficial os bastidores das gravações da comédia, somada a legenda: “Eles estão de volta”. E Jim Carrey aproveitou as gravações e a atenção do filme para promover seu recém-lançado livro infantil “Rolando Rolls”.
O livro foi lançado no começo desta semana, mas como o próprio Carrey comentou, isso pode ser um pouco sofisticado para o filme.
“‘Roland Rolls’ sai hoje, mas isso pode ser um pouco sofisticado demais para Lóide e Harry. Eles voltaram”,  disse Jim Carrey.
O primeiro filme arrecadou quase 250 milhões de dólares, e foi comandado pelos diretores Bobby e Peter Farrelly, continuam no comando das gravações. 
A sequência do longa, “Debi e Lóide 2”, está em processo de produção e gravação, ainda não há previsão de estreia no Brasil.

Enquanto a continuação de “Débi e Lóide” não chega nas telonas, fiquem com o trailer da primeira saga dos dois amigos atrapalhados em busca de uma aventura e um amor. Assista no player abaixo:

Por: Patrícia Visconti