[Total Flex] Música de qualidade e gratuita marcam presença em mais uma edição do projeto “Som na Faixa”

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A Vila Madalena é muito conhecida pela diversidade cultural e artística em São Paulo, e isso o projeto “Som na Faixa” remete imensamente essa autenticidade em ampliar e promover essa cultura, principalmente mostrando novos sons e novas bandas, que só querem um lugar para tocar e apresentar sua essência.

No próximo dia 7 de dezembro, acontece mais uma edição deste evento que promete propagar e compartilhar novas facetas da cena independente no país, com um show gratuito e com muita energia da banda Batuntã, que promete mostrar seu ritmo instrumental, com pitadas de canção, o brilho dos metais e a força dos tambores, no Centro Cultural Rio Verde.

Porém o festival não acaba por aí não, pois antes da banda entrar o DJ Tahira traz sua discotecagem eclética, misturando diversos gêneros de várias épocas e sonoridades distintas. Um evento completo, diferente e o melhor gratuito!

Serviço som-na-faixa“Som na Faixa” recebe Batuntã e DJ Tahira

Dia: 7 de dezembro Horários: 17h – DJ Tahira 19h – Batuntã Local: Centro Cultural Rio Verde Endereço: Rua Belmiro Braga, nº 119 – Vila Madalena/ SP.

Informações: Tel.: (11) 3459-5321 E-mail: kiki@centroculturalrioverde.com.br

Por: Patrícia Visconti

[Caixa de Som] Jair Rodrigues: Um artista sem rótulos, apenas um apaixonado pela música

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O post de hoje era para ter saído na semana passada, mas com mil coisas na cabeça e centenas de pautas enfileiradas desde o mês passado, acabaram tumultuando minhas ideias.

Porém, para não atrasar mais, cá está…

Como todos sabemos no último dia 8 de maio, o cantor Jair Rodrigues faleceu em sua casa em Cotia, Grande São Paulo, enquanto estava na sauna. O motivo da morte foi fulminante, já que até antes ele estava bem, e prestes a dar continuidade a sua agenda de shows.

Jair Rodrigues tinha 75 anos, completado no último 6 de fevereiro. Um artista completo, cantava do ritmos tradicionais brasileiros, como o sertanejo e o samba, passando pelo o rap, funk, pagode, até o rock.

Jair e elisNascido em Igarapava, mas criado em Nova Europa, o músico teve outras profissões antes de se tornar um cantor, como engraxate, mecânico e pedreiro, mas foi quando se inscreveu no programa de calouros da Rádio Cultura e classificou-se em primeiro lugar, fazendo sua vida mudar repentinamente.

Um grande parceiro da cantora Elis Regina, ambos fizeram bastante sucesso cantando juntos, principalmente em O Fino da Bossa, programa da TV Record.

O seu maior sucesso dentro todos que ele teve, com certeza foi ‘Disparada’, canção que venceu o ‘Festival de Canção de 1966’, empatado com ‘A Banda’, de Chico Buarque. Desde então, assegurou Jair a dar continuidade a sua carreira, trazendo efeitos em seus êxitos como artista.

jair rodrigues, nara leão e chico buarqueGravou samba-enredo, e sucessos que até hoje são marcados, assim como a sua energia e sua alegria, que contagiava por onde passava. Foram quase 50 anos de carreira, que ficaram para sempre marcados na música popular brasileira, assim como o carisma que cativava esse grande artista.

Por: Patrícia Visconti

[Cabine da Pipoca] O Mundo é muito grande para viver trancado

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Na sexta-feira passada, dia 11, estreou em todos os cinemas,  o filme brasileiro “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”,  que foi dirigido, produzido e roteirizado por Daniel Ribeiro.  O enredo do filme, é de um adolescente cego, que como qualquer outro adolescente quer buscar seu lugar no mundo, mas a superproteção de sua mãe, limita essa sua liberdade, mas seus amigos Giovana e Gabriel,  fazem o jovem Leonardo ter uma nova vida.

Mas o título original do filme seria Todas as Coisas Mais Simples, porém nome não dava a ligação necessária para o curta-metragem Eu Não Quero Voltar Sozinho lançado em 2010 pelo o mesmo diretor. Após várias discussões, a produção do filme chegaram a uma consenso levando em conta os conflitos do personagem Leonardo interpretado por Ghilherme Lobo, originando o atual nome do filme.

O longa-metragem já tem diversos prêmios antes mesmo de ser estreado mundialmente, como o prêmio Fipresci concedido pela Federação Internacional de Críticos de Cinema e no Mostra Panorama, que é um evento paralelo ao Festival de Berlim, que teve o filme exibido em primeira mão no evento. A organização do festival escolheu dois filmes para representar o Brasil: Hoje Eu Não Quero Voltar Sozinho e O Homem das Multidões, dos diretores Cao Guimarães e Marcelo Gomes.

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Elenco:
Ghilherme Lobo – Leonardo
Fábio Audi – Gabriel
Tess Amorim – Giovana
Selma Egrei – Maria
Eucir de Souza – Carlos
Isabela Guasco – Karina
Júlio Machado – Professor
Victor Filgueiras – Guilherme
Naruna Costa – Professora
Lúcia Romano – Laura

Direção – Daniel Ribeiro
Produção – Daniel Ribeiro
Diana Almeida
Roteiro – Daniel Ribeiro
Género – Drama e Romance
Música – Ariel Henrique
Gabriela Cunha
Cinematografia – Pierre de Kerchove
Edição – Cristian Chinen
Estúdio – Lacuna Filmes

heqvs_0002_cartaz_lomo_final_01_omSinopse:
Leonardo é um adolescente cego que, como qualquer adolescente, está em busca de seu lugar. Desejando ser mais independente, precisa lidar com suas limitações e a superproteção de sua mãe. Para decepção de sua inseparável melhor amiga, Giovana, ele planeja libertar-se de seu cotidiano fazendo uma viagem de intercâmbio.

Porém a chegada de Gabriel, um novo aluno na escola, desperta sentimentos até então desconhecidos em Leonardo, fazendo-o redescobrir sua maneira de ver o mundo novo para a vida dele.

Assista o trailer do longa abaixo:

Confira abaixo mais informações sobre filme “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”:

Facebook: http://www.facebook.com/hojeeuquerovo
Facebook (English): http://www.facebook.com/thewayhelooks
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1702014/
Twitter: http://twitter.com/voltar_sozinho/
Tumblr: http://hojeeuquerovoltarsozinho.tumbl

Por Priscila Visconti

[Cyber Cult] E a leitura, como vai?

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Uma pesquisa divulgada no final do mês passado pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Ibope Inteligência, diz que o brasileiro está lendo bem menos do que lia a sete anos atrás, tendo um declínio de 5% – caiu de 95,6 milhões (55% da população estimada), em 2007, para 88,2 milhões (50%), em 2011 -, mas considerável apenas para aqueles que ainda estudam, pois quando saem do colégio ou de níveis superiores, pouco leem. Porém, há uma controvérsia nesta história, já que o texto digital aumentou o índice de leitura, todavia o público tem saído dos livros físicos e densos, e ido para publicações e posts mais coloquiais, diretos e dinâmicos, onde há um discernimento na leitura, mas de uma maneira “popularesca”, introduzindo o hábito na sociedade.

Essa contração da leitura foi medida até entre crianças e adolescentes, que leem por dever escolar. Em 2011, crianças com idades entre 5 e 10 anos leram 5,4 livros, ante 6,9 registrados no levantamento de 2007. O mesmo ocorreu entre os pré-adolescentes de 11 a 13 anos (6,9 ante 8,5) e entre adolescente de 14 a 17 (5,9 ante 6,6 livros).

Além do mais, com as redes sociais, houve um número exorbitante de impulsionar a escrita no Brasil, amplificando-os ainda mais nos meios tecnológicos, seja ele nas redes sociais, e-mail ou blogs, criando um debate dilatado de opiniões, ou seja, mais gente produzindo conteúdo e outras tantas, compartilhando opiniões, criando discussões sobre um determinado assunto.

Porém, há uma outra controvérsia, já que apesar do brasileiro ler e escrever mais na web, seu nível de arquivamento sobre uma pauta expedita é menor, pois assim como ela chega veloz, não permanece tão veraz, sendo dispersada e questão de segundos, quando surge outro fato em questão, disseminado a multidões, mas abarcado por poucos. Tornando a informações “burn notice”, sendo dissipada em pouco tempo.

No entanto, vamos nos conectar as redes sociais, comentar e opinar nos blogs, mas obtendo um conhecimento amplo e mantendo o foco de leitura física também, pois não adianta nada ler o que está na “moda”, mas pouco conhecer sobre os pensadores literários. Ampliar a leitura, é agregar sabedoria a sua vida intelectual, mas principalmente social, pois quem lê sêmea o conhecimento e amplia sua cultura, descentralizando apenas de um único vínculo.

Por: Patrícia Visconti