Dando sequência ao álbum anterior, intitulado Terra em Transe – Volume 1 Brasilis, o rapper paulistano Yannick Hara, retorna sua parceria com o beatmaker CrackPiece para lança agora o segundo disco desta saga, deste projeto inspirado no drama cinematográfico do cineasta, Glauber Rocha, fazendo uma mistura musical envolto dos problemas e singularidades mais referentes da sociedade atual. Continuar lendo “Yannick Hara chega eloquente e vital em ‘Terra em Transe – Vol 2 Politiki’, o segundo compacto inspirado na obra de Glauber Rocha”
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Yannick Hara sintetiza sua originalidade em canções reflexivas e politizadas em seu novo compacto autoral
Foto por: Gustavo Diakov
O rapper Yannick Hara talvez seja um dos artistas mais completos e politizados da atualidade, com seus hits precisos e envolvente, o músico busca se inspirar fatos e acontecimentos rotineiros, que somam em canções que trazem reflexão e singularidade para a sociedade, com rimas harmoniosas condensadas sob letras combinadas. Continuar lendo “Yannick Hara sintetiza sua originalidade em canções reflexivas e politizadas em seu novo compacto autoral”
Yannick Hara e CrackPiece lançam o novo EP “Terra em Transe – Volume 1 – Brasilis”, baseado no longa de Glauber Rocha
O drama cinematográfico, Terra em Transe, dirigido e roteirizado pelo grande cineasta, Glauber Rocha, está dentro as 100 maiores produção da sétima arte de todos os tempos. Lançado em 1967, a trama mostra um Estado carente, iludido por propostas vazias e inalcançáveis, de um político fraco e dominado pelos empresários e poderosos remanescentes, entre uma disputa de poder e autoridade, em que o povo fica ao ver navios, sem investimento e atenção, em uma situação de plena miséria e injustiça. Continuar lendo “Yannick Hara e CrackPiece lançam o novo EP “Terra em Transe – Volume 1 – Brasilis”, baseado no longa de Glauber Rocha”
[Cabine da Pipoca] Cinemateca Brasileira realiza retrospectiva cinematográfica ao ar livre
As décadas de 50, 60 e 70 o Brasil estava borbulhante de novas ideias e projeções na cena artística do país, movimentos era criados e artistas eram consagrados. Principalmente porque o Brasil passava por um época de transição social, da população da zona rural para a zona urbana, e a indústria se consolidava na sociedade.
Oscar Niemeyer e Lucio Costa davm um novo ar à arquitetura nacional, João Guimarães Rosa, publicava o “Grande Sertão: Veredas” e João Cabral de Melo Neto, “Morte e Vida Severina”, e no teatro, Vinicius de Moraes estreava “Orfeu da Conceição”, com músicas de Tom Jobim, enquanto João Gilberto lançava o disco, “Chega de Saudade”.
Uma época onde a arte era renovava e renascia a cada ano, com algumas influências extremamente nacionais, mostrando o tempero e jeitinho brasileiro, só nós temos.
Desta leva de novos artistas, escritores e poetas, surgiu um grupo de cineasta influenciados pelos filmes Rio 40 graus, de Nelson Pereira dos Santos e O grande momento, de Roberto Santos, pela nouvelle vague, e atentos à movimentação cultural que acontecia, começa a dar forma ao Cinema Novo. Um ápice da cinematografia moderna brasileira, uma nova linguagem dos filmes, e gravações com equipamentos mais leves dos que os habituais.
Desde então, novos facetas foram surgindo e mostrando uma nova maneira de projetar películas no Brasil, entre eles estão, Glauber Rocha, Paulo César Saraceni, Carlos Diegues, Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman, Gustavo Dahl, David Neves, entre outros, realizaram obras-primas do cinema brasileiro moderno.
E assim, essas obras são cultuadas e assistidas até hoje, como um marco e referência ao cinema – de qualidade -atual. Baseado nessa propagação deste movimento, a Cinemateca Brasileira, em parceria com a Unifesp, apresenta uma sessão especial de uma das obras-primas de nosso cinema.
Várias películas retomam as telonas com apresentação gratuita na Cinemateca Brasileira. E o longa-metragem deste sábado (23), a partir das 20h30, é a obra de Glauber Rocha, “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de 1964.
Tragam suas esteiras, cangas, almofadas e sacos de dormir, cobertores, etc, pois será uma sessão especial ao ar livre curtindo clássicos de movimentos artísticos históricos do Brasil.
A Retrospectiva Cinema – Mostra e Exposição começou no dia 30 de abril e vai até, 14 junho, sempre no mesmo horário e no mesmo lugar. Apenas, a exibição de um filme diferente.
SERVIÇO
Retrospectiva Cinema – mostra e exposição
Cinemateca ao ar livre: Deus e o Diabo na Terra do Sol
Data: 23/ maio/ 2015
Horário: 20h30
Local: Cinemateca Brasileira
End: Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino/ SP.
Entrada Franca
Mais info: www.cinemateca.gov.br
Por: Patrícia Visconti




