[Caixa de Som] “Bonsai” traz um Camará maduro, mas com a mesma essência musical

Foto por: Rodrigo Fiuza

Foto por: Rodrigo Fiuza

405298_520404404642015_1266855246_nA dupla de cantores e compositores, Victor Cremasco (voz) e Raphael Amoroso (violão), da banda Camará, lançaram no último mês o segundo álbum, intitulado “Bonsai”.

O disco composto pelos próprios músicos, contendo 11 faixas da nobre e pura música popular brasileira com umas pinceladas indies e muita bossa nova e samba da nova geração, com letras que remetem ao cotidiano, relacionamentos e superação, mostrando o lado maduro de ambos os artistas.

44284_607380069277781_338317007_nPara conferir o novo projeto dos amigos, basta fazer o download gratuito através o site oficial dos garotos, além do mais, poderá ouvir na faixa pelo SoundCloud da banda.

Uma banda minimalista e de uma musicalidade sem limite, que mesmo com dois integrantes, fazem a harmonia de uma banda completa, trazendo a essência e brasilidade da música nacional, a cada faixa de seus projetos musicais.

Ouça abaixo a faixa “Quarta-Feira”, do novo disco do Camará:

Por: Patrícia Visconti

[Total Flex] Mais música, mais amor!

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Sei que o “dia de música” em nossa embarcação já foi, mas como todo dia é Dia de Música, ainda mais hoje, 22 de novembro – “Dia do Músico”, nada melhor do que falar de música.

Eles cantam e encantam a cada apresentação, estão trabalhando enquanto as outras pessoas se divertem, rodam por diversos bares, até mesmo na rua, para compartilhar e propagar a sua paixão, a sua profissão. Os músicos de verdade, não importam com o tamanho da plateia, nem com quantos bilhões irá vender seu disco, mas sim com a qualidade de seu público, sempre transmitindo uma boa energia da geral seja recíproco.

Escrevem o que veem, o que sentem, o que curtem, para que os outros interpretem da sua maneira, não se importam com luxo ou glamour, os bons músicos se contentam com um banquinho, um violão e uma cerveja gelada no copo, para que a festa seja unida e compartida.

Uma festa que apenas aqueles que fazem o que gostam, sabem o que é sentir a vibração de alguém que nem mesmo sabem que são, mas que estão ligados na mesma emoção.

Então, para todos aqueles que cantam, compõem, tocam algum instrumento musical, escrevem canções, regem ou se predispõem em dividir sua música com outras pessoas, meus parabéns. Vocês são a alma e a luz que a humanidade precisa para viver, pois a música é o ar e água, para que a sociedade mantenha a emoção viva e presente em mundo de caos em qual vivemos.

Por: Patrícia Visconti

[Total Flex] Arte para Todos

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Estava pensando com meus botões, sobre artistas tão bons estarem escondidos em bares suburbanos, e pessoas sem talento algum, ganhando êxito e glamour, perante aos holofotes, e desde que zapeando pelo Facebook encontro um banner que dizia a respeito do tamanho da platéia em relação ao amor e trabalho que o artista quer mostrar ao seu público.

Então, pensei…

Por quê há tantos obreiros da arte oblíquos, tentando e lutando pelo seu espaço ao Sol, enquanto àqueles que apenas visam a fama e grana, estão sendo bajulados por uma mídia hipócrita que apenas vangloria o que aliena, e não o que propaga a cultura?

Atores, músicos, artistas plásticos, fotógrafos, poetas, escritores, entre outras várias facetas da arte que estão sobre becos e ruelas, apenas esperando uma oportunidade, que na maioria das vezes é ofertado por quem nem mesmo contribuí com dinheiro, mas com a divulgação e aplausos, que para os artistas de verdade são mais que válidos, pois enquanto houver uma pessoa para conferir sua arte, eles estarão fazendo seu melhor, diferente de outros aí, que só se importam com quantidade e não qualidade do público presente.

Tanto que, podemos observar diversos artistas de renome abandonando este vínculo de quantidade, imposto pelas produtoras e gravadoras, se tornando independentes e propagando sua arte destinada para aqueles que mais importam à eles, seus fãs. Desvinculando desta grande roda mafiosa que apenas quem ganha são os grandes, e a arte é omitida em forma de marketing exacerbado.

Temos que parar e pensar que artistas de verdade não anseiam apenas do ter, mas sim em compartilhar e difundir sua obra aos quatro cantos do mundo, sem importar com quantidade, mas sim pela qualidade do coletivo a prestigiar a sua arte, multiplicando e ampliando seu ofício à multidões.

Todavia, essa é uma realidade de poucos, e de bons artistas, que se desvinculam dessa indústria fonográfica conceitual, para fazer a seu próprio trabalho, com os intuitos idealizados desde quando começaram, e não maquiados por uma destreza ferrenha e cruel, que idolatra e renega seus ídolos em questão de segundos, levando-os do Sol as trevas, e o transformando em apenas um nada.

Por: Patrícia Visconti