Morreu nesta terça-feira, 27, a atriz, roteirista e escritora, Carrie Fisher, a princesa Leia, na trilogia clássica Star Wars e em Star Wars: O Despertar da Força (2015).

Carrie tinha 60 anos e há quatro dias atrás – dia 23 de Dezembro de 2016 – teve uma emergência médica durante um voo de Londres para Los Angeles, aonde a atriz havia tido uma parada cardiorrespiratória, ela recebeu os primeiros pronto-atendimentos por passageiros que estavam no avião, e no desembarque foi levada diretamente ao hospital, ficando por lá até seu estado se manter estável. Mas, infelizmente nesta terça-feira, a atriz acabou falecendo.

Sua morte foi confirmada às 8h55 – horário de Los Angeles, Califórnia – por sua filha, Billie Lourd, e na sequência o porta-voz da família, Simon Halls anunciou a morte à imprensa.

Carrie sempre teve uma vida bastante conturbada, vícios de analgésicos e cocaína, devido ao seu problema bipolar, que ela dizia que as drogas amenizavam a situação.

Filha do cantor Eddie Fisher e da atriz Debbie Reynolds, que se separaram quando Carrie tinha apenas dois anos, e seu pai acabou se casando com Elizabeth Taylor e sua mãe, com Harry Karl, dono de uma rede de lojas de sapatos. Seu irmão mais novo é o ator e produtor Todd Fisher e suas meio-irmãs são as atrizes Joely Fisher e Tricia Leigh Fisher.

No ano de 1973, aos 17 anos, se matriculou na London’s School of Speech and Drama, onde estudou por apenas 18 meses, e cinco anos depois (1978), foi aceita na Sarah Lawrence College, planejando estudar Artes, porém antes de se formar, largou o curso pois havia sido escalada para ingressar as filmagens de Star Wars.

Além de atriz, Carrie era uma pessoa que adorava ler, desde criança sempre foi apaixonada pelos livros, em casa todos a chamavam de “rato de biblioteca”, lia de literatura clássica a poesias contemporâneas. E essa paixão pela literatura, rendeu algumas publicações escritas pela própria Fisher.

O primeiro livro “Postcards from Edge”, um romance com elementos biográficos, contava a história de uma atriz que passava por uma overdose. As outras publicações foram “Surrender in Pink”, “Dellusions of Gradma”, “Hollywood Moms”, “The Best Awful There Is”, “Wishful Drinking”, “Shockaholic” e o mais recente, o único lançado no Brasil, “The Princess Diarist”, lançado em 2016, onde ela conta um pouco da experiência nos bastidores de Star Wars. Além dos livros, Fisher escreveu quatro roteiros cinematográficos e três peças teatrais.

Uma artista memorável, que para sempre será lembrada pela sua obra e experiência de vida, que apesar do males que ela conviveu, seu legado ficará escrito para sempre na cultura pop.

Que a força esteja com você, Carrie Fiher!

por: Patrícia Visconti