
Sabe aquele livro que te surpreende, pois supera todas as expectativas? Foi exatamente isso que aconteceu comigo quando li o livro da autora Evy Maciel , Com Amor, Greg . Essa historia superou tudo o que eu pudesse imaginar. A obra conta a história de Lia e Greg .
Lia, uma menina linda, uma sonhadora, estudante de história e com o grande sonho de trabalhar como historiadora em um dos maiores museu de Londres.
Greg, um homem lindo tanto por dentro quanto por fora, professor de filosofia, aquele tio e irmão perfeito, Greg ainda não tinha vivido uma paixão arrebatadora.
Lia namorava Caio desde os 16 anos, e teve seu relacionamento rompido por telefone numa sexta a noite, chateada com a situação, Lia ligou para sua melhor amiga Pamela , que insistiu que fosse curar sua dor numa boate com ela, Lia topou e junto com Pamela decidiu que chegaria arrasando na boate , o que ela não sabia é que o destino já estava armando uma peça.
Greg como um bom tio deu de presente para suas sobrinhas gêmeas uma noite na boate, mal sabia ele que ele ganharia um presente. Greg e Lia se esbarraram e houve uma ligação à primeira vista, o sentimento entre eles foi tão forte e tão novo tanto pra um quanto pro outro que decidiram se entregar a esse sentimento.
Tudo parecia ir bem, ate que Greg descobriu que sua princesa tinha apenas 18 anos – eles tinham uma diferença de 9 anos – na hora Greg não se sentiu a vontade e travou uma luta interna entre a razão e a emoção. Essa batalha chegou ao fim quando Greg descobriu que Lia seria sua Aluna, ai ele deu voz a razão, partiu o coração de Lia – o dele também foi partido ao tomar essa decisão – e foi embora, largando seu emprego e deixando uma carta de despedida. Lia sofreu muito, porém teve uma frase que seu querido professor a ensinou e ela começou a usar como um mantra: “Seja feliz e nunca se esqueça: simplifique e não complique!”, e assim Lia foi embora dando lugar para Talia – seu nome de batismo – uma mulher decidida e não mais a sonhadora.
Talia, foi atrás de seus objetivos, se formou se dedicou aos estudos, foi fazer mestrado na Austrália, e lá conheceu um lindo rapaz, que estava mais para príncipe.
Richard, um rapaz lindo, diplomata, que tem como objetivo crescer cada vez mais profissionalmente. Richard foi passar suas férias na Austrália e conheceu Talia, por quem se apaixonou.
Talia e Richard começaram com uma amizade , e alguns anos se casaram , foram morar em Londres. Um belo dia Talia recebeu uma proposta de emprego, não em um lugar qualquer, mas no Museu que sempre sonhou e se dedicou a trabalhar , no dia da entrevista seu passado veio à tona, seu supervisor seria Greg – sim, o querido professor – foi um choque total, pois Greg e Lia – ou melhor, Talia – estavam há exatamente 10 anos sem saber um do outro. Não preciso nem dizer que os nervos foram a flor da pele.

Autora Evy Maciel.
A história é narrada por Lia/Talia na maior parte, algumas partes por Greg. Muito bem escrita, totalmente real, o tipo de história que muitos já vivemos – em partes – ou conhecemos alguém que viveu.
Amei totalmente, em especial pelo tipo de abordagem em relação ao amor, todos nós já tivemos alguns amores, e é claro tem aquele que é o maior amor, o último amor, porém não significa que os outros também não foram amor, cada um em sua forma. Geralmente os livros contam a historia de um primeiro e único amor, é lindo isso, mas achei importante mostrar o outro lado da moeda, não é porque não deu certo com fulano e está dando certo com ciclano que o fulano não foi amado.
A autora também mostrou em seu livro, que cada um tem um motivo para agir da forma que agi, inclusive por mais que não pareça ir embora é muito difícil, mas lá na frente à decisão de ir foi a que proporcionou melhores momentos. Cada personagem ali teve sua importância, cada ação, uma coisa englobava outra.
Quando comecei a ler, antes de chegar à metade do livro, estava torcendo por um final, depois torci pra outro, e adorei que o final que a autora deu foi o que eu estava torcendo , acredito que se fosse outro eu ate gostaria, mas não amaria. Adoro quando estou numa leitura com a opinião formada, aí vem os autores e fazem uma reviravolta, me fazendo mudar de lados.

Autora na Bienal.
Uma das coisas que vibrei muito foi com a volta por cima que Lia deu como ela foi corajosa, ela realmente merceia um final bem especial. Falei mal pra Lia – sim, entro na história de corpo e alma – do Greg, sofri quando ele tomou a decisão de ir embora, mas ao mesmo tempo entendi a posição dele , em momento algum sua atitude foi de covarde, ele foi muito corajoso, pois mais do que ele , ele pensou no melhor para Lia quando tomou a decisão . Se eu indico? É lógico que indico.
Autora: Evy Maciel
Instagram: @autora.evymaciel
Facebook: /autoraevymaciel/
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Sinopse
“A vida é cheia de amores e um deles será o certo, aquele que vai se encaixar perfeitamente no seu coração.”
Até onde uma decepção pode ser responsável por suas escolhas futuras? É possível traçar objetivos baseando-se em evitar sentimentos? Você conseguiria se impedir de amar por já ter sofrido alguma vez por amor?
Concentrada nos estudos e no trabalho, em sua carreira promissora como especialista em Estudos Medievais, Talia Price finalmente consegue o tão sonhado emprego no Museu Britânico. Organizar uma grande exposição de relíquias medievais é a oportunidade perfeita para enriquecer ainda mais seu currículo, auxiliar o curador responsável seria de grande importância e ela mal acreditava que estava finalmente acontecendo. Tinha lutado muito para chegar até ali, sabia que não seria fácil, mas não desistiria.
Gregory Cadore jamais conseguiu esquecer seu amor do passado, mas seguiu em frente com a certeza de ter feito o melhor pela mulher que amava, ela tinha muitos passos para dar, muitos degraus para subir. Com uma diferença de nove anos entre eles, Greg sabia que precisava deixá-la livre, ele já tinha alcançado muitos dos seus objetivos e não queria impedir a jovem universitária de alçar voos mais altos. Ele sabia que um relacionamento entre aluna e professor não seria bem visto e suas carreiras prejudicadas. Por isso foi embora, escolhendo Londres como seu novo lar, deixando Lia no auge de sua juventude.
Dez anos depois, uma mulher misteriosa chama sua atenção em um dos eventos realizados pela administração do Museu Britânico, do qual era um dos curadores. Surpreso ao descobrir que a bela dama será sua colega de trabalho, Gregory cogita duas possibilidades: ou o destino está lhe oferecendo uma nova chance para ser feliz, ou finalmente resolveu castigá-lo por ter tomado uma decisão que resultou em sua vida solitária.
“Seja feliz e nunca se esqueça: Simplifique, não complique!
Com amor, Greg.”
Beijos Literários,
@betaliteraria

Li esse livro na semana passada e admito q me impactou de uma forma q eu nunca poderia imaginar. Comecei a duologia pelo segundo livro, então comecei esse com uma visão já formada e, por isso mesmo, nunca conseguiria torcer para q o Greg ficasse com a Lia. Mas acredito q mesmo q eu tivesse começado por “Com amor, Greg”, ainda assim eu seria team Richard. Esbarrei nesse livro com algo q eu, sinceramente, não acredito: amor à primeira vista. Sei q muitos discordarão de mim, mas creio piamente q o Greg se apaixonou à primeira vista pela Lia e q eles sentiram uma conexão, mas amor, amor mesmo, eles não chegaram a forjar entre eles. Amor à primeira vista é linda na teoria, mas, a meu ver, algo inviável na prática. Como se amar alguém q não chegou realmente a conhecer? Pq essa é a realidade da Lia e do Greg, eles se viram e sentiram uma atração e conexão instantânea, mas a forma como eles reagiram um ao outro, esse fogo e esse desespero é o q definimos como paixão avassaladora. Amor é aquilo q construimos com o tempo, q ultrapassa o carnal, mas não é algo q surge instantaneamente com um simples olhar, é algo construído e alimentado. Meu objetivo aqui não diminuir o q a Lia e o Greg viveram, mas apenas apontar q eles viveram uma grande e intensa paixão q não teve tempo de virar amor. Paixão e amor são sentimentos diferentes e q podem existir simultaneamente ou apenas um ou outro. A história do Richard e da Thalia começou como uma amizade da parte dela, mas como uma paixão da parte dele. A amizade acabou se tornando paixão também para ela, mas o amor foi construído até se tornar a relação q vimos no final do livro. Richard mostrou respeito pela história da esposa, mas como ele mesmo apontou, o laço deles não teve tempo de se tornar amor e isso não significa menosprezar a história da Lia e do Greg. A interrupção daquela história teve consequências na vida de ambos, Lia e Greg não conseguiram forjar uma nova conexão com outra pessoa por muitos anos e o porquê é o q acaba gerando discussão. Alguns podem achar q seja pq eles eram A pessoa certa um para o outro, mas acredito q a resposta certa está mais além. Ambos tinham uma diferença de idade e estavam em momentos diferentes de vida, mas não foi isso o q definiu o rumo das coisas, mas a desistência de ambos na relação q nem pode começar. Greg não estava disposto a lutar por essa história, assim como a inércia de Lia também se revelou como uma decisão q definiu o rumo da vida deles. A partir do momento em q a Lia encontrou um novo alguém capaz de despertar algo dentro dela e essa pessoa passou a lutar para conquistá-la, Lia se abriu novamente para o amor. No caso do Greg as coisas foram um tanto diferentes, pq o Greg passou a carregar uma culpa por aquela relação não ter vingado além de carregar o “e se”, q não o permitiu seguir em frente e se abrir a uma nova relação. No caso da Agatha, o Greg se fechou para o seu primeiro amor e passou a rejeitar tudo o q viveu e sentia por ela ao ser induzido a acreditar q havia sido abandonado, e creio q por isso q ele se envolveu tão facilmente com a Lia. Mas a Agatha nunca conseguiu superar seu primeiro amor pela forma como tudo se desenrolou, com o desprezo e atitudes mesquinhas do Greg, e foi tudo tão traumático pra ela q a coitada não conseguiu seguir em frente. Vou ser sincera, não acho q o Greg merecia q o amor da Agatha tenha sobrevivido dentro dela por tantos anos depois de tanto desprezo e mesquinhez, mas pelo menos a compreensão dos acontecimentos passados ajudaram o Greg a destrancar os sentimentos pela Agatha depois de mais de 20 anos, e perceber q ainda existia uma chance de fazer as pazes com o passado e encontrar a felicidade com a ex-namorada. No caso da Agatha foi amor sim, e não é por ser team Agatha, mas pq foi uma relação construída assim como a do Richard e da Thalia. Mas depois de mais de 20 anos, Greg e Agatha eram novas pessoas q tiveram q conhecer um ao outro novamente para enterrar os fantasmas do passado, perdoar os erros dos outros assim como os próprios para então construir um novo amor. Depois do segundo livro passei a enxergar o Greg do primeiro assim como do início do segundo como um personagem, uma couraça q foi finalmente descartada quando verdades vieram à tona, dando espaço para aquele garoto sincero q ainda descobria o mundo a sua volta poder reassumir. E vou ser sincera, eu amo o Greg, digo o verdadeiro Greg e não aquele homem q foi forjado pela suposta rejeição. Agora um ponto q me incomodou muito foi a forma como o Greg disse ter chegado a duvidar ter se apaixonado antes da Lia, isso sim foi menosprezar uma relação prévia e o odiei só por ter diminuído o q ele viveu com a Agatha. Bom, Greg lutou pela sua Gatinha, só assim para se redimir mesmo, pq se amor fosse por merecimento o Greg não teria sido amado por ninguém. Achei q o epílogo é q deveria ter sido o capítulo final e q deveria ter havido o verdadeiro epílogo com alguma passagem de tempo com eles já com a relação completamente consolidada, poderiam estar ou não casados, mas juntos e felizes e com um filho a caminho. Eu teria amado ver um filho deles, mas infelizmente a autora já disse q não mexe mais nessa história.
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