Pantera Negra estreou na última semana (leia nossa crítica) e já liderou as críticas e as bilheterias de todo o mundo, com êxito estrondoso em todos os lugares que passou, o filme mostrou mais do que apenas uma película de herói, mas uma força em prol a representatividade negra e o povo africano, surpreendendo e superando todas as expectativas esperadas.
Dirigido por Ryan Coogle e com um elenco de renome estrelado, ele traz a força dos negros, em um filme maduro e sensato, mas não fugindo da história do personagem, mas dando um enfoque ímpar a trama.
Em 2017, Mulher-Maravilha mostrou a força e o poder feminino nas telonas, 2018 Pantera Negra irá ajudar as pessoas a mudar o pensamento sobre os negros e também, sobre o racismo.
Tanto que o longa inspirou muitos fãs a saírem às ruas e mostrar sua voz, empoderando seus anseios para uma sociedade mais igualitária para todos.
Como produtor de conteúdo online, Wellington Silva, 30, que desde a infância sempre admirou o Pantera Negra, e desde 2015, quando começaram as primeiras notícias sobre Capitão América: Guerra Civil (2016), então ele sentiu um desejo em propagar e fomentar não a apenas a história, mas em representá-lo e compartilhar seus ideais com outros fãs, além da semelhança de Wellington com o protagonista, Chadwick Boseman.
“Lia Pantera Negra, gostava das histórias e do personagem, então foi a porta de entrada para interpretá-lo”, comentou Wellington sobre como começou a fazer o cosplay. “É muito legal representá-lo, ser chamado de majestade, Rei, como é o personagem, isso me deixa feliz, além de ter uma pequena semelhança com o ator”, completa Well.
O traje foi todo desenhado pelo próprio Wellington, e costurado pela sua amiga Lia Rodrigues, uma exceção ao capacete que foi encomendado pela por uma loja especialização em artigos deste tipo.
Como dito acima, essa não foi a primeira aparição do Pantera Negra nos cinemas, e nos quadrinhos ele ainda é mais antigo, sua chegada foi em 1966, numa revista do Quarteto Fantástico #52, na “Era de Prata das Histórias em Quadrinhos”.
O personagem foi criado por Jack Kirby e Stan Lee, mas engana-se que há algo em comum com o Partido dos Panteras Negras, fundado no mesmo ano, apesar da menção ao nome. Tanto que, no início Kirby até quis mudar o nome do personagem para não atrelar referências com a organização partidária, todavia a força que ele já havia ganho era superior a qualquer outro, ainda mais se tratando de alguém em luta pelas minorias, numa época tão segregada e dominada pelos brancos.
Apesar de que, o racismo em que vivemos hoje é tão cruel e infesto quão daquela década, pois ainda vemos um preconceito velado e hipócrita impulsionado na sociedade, tanto que a “mensagem do filme tocou na ferida dessas pessoas. Surpreendeu muito gente, porque não é só mais um filme de herói versus bandido, tem todo o respeito pelo negro e sua história“, completa produtor.
E aos que adoraram Pantera Negra em seu primeiro filme solo, ainda verá o herói ainda este ano, já que ele estará em “Os Vigadores – Guerra Infinita” que estreia em Abril deste ano, aonde T’Challa irá ajudar não apenas Wakanda, mas a salvar o mundo.
Para conhecer mais sobre o trabalho de Wellington e a proposta deste cosplay tão significante em sua vida, o Pantera Negra. Segue o contato abaixo:
Confira abaixo algumas “cenas deletadas do filme do Pantera Negra”:
E por falar em Pantera Negra, na última terça-feira (20), a Rede Negras Empoderadas realizou uma sessão especial no filme no Shopping Eldorado, em São Paulo, para celebrar entre a comunidade negra em assistir no cinema o primeiro longa do super-herói, com o objetivo em trazer os problemas de representatividade nas telonas, e também o acesso deste público a cultura pop.