O cartunista e roteirista Flávio Luiz (Aú, o Capoeirista, O Cabra, Jayne Mastodonte), está prestes a lançar seu novo álbum, com um humor irônico, um pouco sarcástico, com influências da revista MAD e dos quadrinhos de “Mortadelo e Salaminho”, este é a nova HQ do quadrinista, “Agente Sommos“.
É isso mesmo, não escrevi errado não. Sommos é um agente, e trabalha para a M.E.N.A.S. (Movimento Espionário Nacional Altamente Secreto), com seus colegas Agente Syfod, os gêmeos Mhorre e Khorre e a Agente “E”, combatem a perigosa organização M.E.R.M.O. (Maracuitaias Espionistas Revoltantes Mortalmente Orquestradas).
Um quadrinho repleto de comédia, com umas paródias de espionagem, mas numa pegada meio pornochanchada, mas sem pornô, e um gibi 100% nacional, valorizando os artistas e os personagens criados por aqui, uma característica dos trabalhos de Flávio Luiz, com muita compleição e traços peculiares, voltando as suas origens bem humoradas da Jayne Mastodonte e da tira Rota 66, com agentes femininas fortes e agentes negros, agentes gays, uma HQ que tem de tudo e mais um pouco.
O álbum ainda está em finalização, mas muitos artistas já contribuíram com suas interpretações dos personagens, como Franklin Mendes, Carlos Rezende, Sam Hart, Laudo Ferreira, Alexandre Montandon, Talessa Kuguimiya, Nei Costa, Ricardo Sousa, Jefferson Costa, entre outros. Mostrando a força do quadrinho nacional, propagando os artistas autênticos e autorais.
O prefácio desta obra ficará por conta de Reinaldo, do Casseta & Planeta, que emocionou Flávio após o convite, já que ele é um fã assumido do Casseta e diz eles são uma de suas maiores influências. Tanto que Reinaldo o colocou como herdeiro do Harvey Kurtzman, após mostrar os esboços aos Cassetas, recebendo a bênção dos “Papas do Politicamente Incorreto” do Brasil. Além de receber críticas positivas do jornalista e quadrinista, Ota, um dos responsáveis que trouxe a MAD para o Brasil e também, do editor do Universo HQ e da Mauricio de Sousa Produções, Sidney Gusman.
Flávio Luiz, tem 53 anos, é baiano, cartunista, ilustrador e chargista. Criador de “Aú, o Capoerista“, que recebeu o Troféu HQ Mix em 2015 de “Infanto juvenil“, produziu as tiras “Rota 66” e “Jab, um Lutador“, vencedor de vários salões de humor no Brasil e no exterior, e também o HQMix dos anos de 2000 (Jayne) e 2001 (Cabra), ambos na categoria independente. Além de trabalhar como ilustrador na agência África e também diretor de arte em outras agências de publicidade.
Flávio Luiz ainda participou do álbum MSP 50, em homenagem aos 50 anos de carreira do mestre Mauricio de Sousa, aonde ele escreveu e ilustrou uma história do Astronauta viajando no tempo para o período pré-histórico, e encontra o Piteco.
Entre vastas exposições de suas obras ao seu brilhante currículo, muitas delas fazem parte dos acervos do Museu of Cartoon Art – Boca Raton/ Flórida, Gibiteca do Henfil – SP, Word & Pictures Museum – Massachussets, e do livro, “Uma História do Brasil através da Caricatura” entre outros. Colaborou com as revistas Bundas e O Pasquim 21.
Durante a CCXP 2016, o cartunista ilustrou caricaturas baseadas nos filmes “Valerian” e a “Cidade dos Mil Planetas“, baseada em uma série de quadrinhos franco-belga Valérian de Pierre Christin e Jean-Claude Mézières, a ação de marketing foi promovida pela distribuidora Diamond Films. E no ano seguinte, ele começou ministrar um curso de caricatura em São Paulo.
Flávio Luiz é um artista único, que recebeu elogios dos maiores artista da nona arte, fez exposições em diversas partes do mundo, vendeu mais de 10 mil exemplares dos seus álbuns de forma independente. Um autodidata que projeta e administra suas próprias obras e tenta a cada dia promover sua arte, junto à tantos artistas autônomos que estão na labuta pelo seu lugar ao Sol.
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