O quadrinista Eduardo Vertillo, que é responsável da versão não-autorizada da série Spectreman, grande sucesso na década de 70 com o seriado de televisão de gênero tokusatsu, e originalmente era transmitida pela TV japonesa Fuji Television entre os anos de 1971 e 1972.
A série foi criada por Souji Ushio, presidente da extinta produtora japonesa P-Productions, Spectreman teve 63 episódios.
O seriado contava a luta do androide Spectreman contra o genial cientista Dr. Gori e seu divertido auxiliar, Karas — ambos simioides (homens-macaco). Além da tradicional guerra do bem contra o mal, as aventuras de Spectreman faziam com que o telespectador refletisse sobre os problemas causados pela poluição. O tema esteve presente em praticamente todos os episódios — os monstros criados pelo Dr. Gori usavam o lixo como matéria-prima.
Na década dos anos 80, a Bloch Editores lançou em quadrinhos, a HQ apresentava mudanças em relação ao seriado filmado, sendo que as principais cores do herói eram azul e a grafia do nome humano do herói era Kenzo. A revista teve 30 edições em formatinho e deixou de ser publicada no ano de 1986 com o fim da exibição da serie na TV aqui no Brasil.
Na versão em quadrinhos a Bloch Editores contratou Carlos Araújo – escritor, músico e publicitário, hoje diretor de produção e conteúdo no Canal 36, TV a cabo em Volta Redonda (RJ), o responsável pelos argumentos e roteiros e o estúdio do desenhista brasileiro Eduardo Vetillo e o desenhista Edmundo Rodrigues, criador de “Jerônimo, o Herói do Sertão”, era o diretor da área infanto juvenil da Bloch Editores.
Mas, desde uns anos para cá o quadrinista e produtor cultural e quadrinista Henrique Heo, junto com o Vetillo, estão forçando juntos a volta do Spectreman, pois sabemos que há muitos fãs do herói espalhados pelo país.
Por isso, nesta quarentena, devido a pandemia do coronavírus, eles se juntaram para lançar tirinhas do personagem na página oficial do Spectreman Brasil, para que assim os leitores não se entediam nessa reclusão forçada e tenha algo para se entreter enquanto está em casa, afinal nem só de Netflix vive uma pessoa.