Às vezes achamos que as mudanças em nossas vidas pode significar algo ruim ou conflituoso para nosso círculo social ou familiar, porém, saiba que mudar nossos pensamentos e algumas atitudes, renova as energias e nos conecta com novas histórias e possiblidades.

Como na animação A Caminho da Lua, do diretor Glen Keane, aonde a jovem garota Fei Fei, segue suas convicções e instintos, inspirados por sua mãe, que preservou a imaginação e crença sobre uma lendária deusa lunar, mas que ao passar dos anos e com sua morte precoce, essas lendas e tradições estavam sendo esquecidas por seu pai e até, por alguns familiares, porém com dos anos, ela nunca desistiu desta comrpovação, quão essa essência é verídica, e que as perdas são eternas no plano terretres, pois dentro de cada um a chama do amor nunca se apaga e as perspectivas deixada por aquele que se foi, fica para sempre em nossa saudade e carinho.

E foi assim que Fei Fei sentiu ao chegar na lua, e se deprar com uma deusa mesquinha e sem compaixão, que apenas visava o presente para ter de volta o seu único e verdadeiro amor, mas que no final, ela percebeu que não estava mais sozinha e sua grande paixão estaria consigo para sempre em seu coração, e foi assim que a menina, que achava que havia perdido sua mãe e estava perdendo seu pai, por se casar novamente, percebeu que a felicidade só soma novas expectativas e nunca subtraí, podendo aprender que o luto é árduo, mas vivê-lo eternamente é muito pior.

Esse é um filme lúdico, repleto de fantasia, comoção e empatia, que mostra que o desconhicdo afasta sem ao menos dar uma chance, trazendo a falta e a carência a tona em nosso coração, transformado em dor, sem pensar como as mudanças podem ser benpeficas quando pessoas ampaveis querem apenas ajudar, trazendo afeição e felicidade diante a escuridão que se fecha diante de nós.

Em suma A Caminho da Lua é uma produção colorida e vibrante, com canções que surgem de forma despretenciosa no decorrer do filme, dando-o mais sutileza, além disso, por tratar de temas densos, fortes e até um pouco deprimentes, esses ambientes trazem mais aconchego, cativando os espectadores de forma prazenteira, pelos caminhos de dor e desilusão no decorrer da trama.

Nota: ⭐⭐⭐
por Patrícia Visconti