Quando o príncipe da Inglaterra é gay e se apaixona pelo filho da presidenta dos EUA, a cena política mundial tem um problema muito maior do que a relação entre os dois países, ainda mais quando as eleições estadunidense se aproxima e o legado real pode ser quebrado, com uma revelação surpreendente de sua Alteza Real.
O romance da jornalista e romancista, Casey McQuiston, Vermelho, Branco e Sangue Azul, ganhou uma adaptação inigualável e emocionante no Prime Video, e mostra mais do que a relação entre os dois países e de um romance juvenil, mas também, algo mais intrísenco em aceitar e buscar a própria essência e felicidade, sem se importar com o que os outros querem, dizem ou acham, apenas ser você mesmo e se entregar intensamente aos seus ensejos mais profundos.
Assim, Alex Claremont-Diaz e o Príncipe Henry Fox se entregam imensamente a uma paixão difusa de escândalos, oportunismo e rompimento de tradições, mas, que não deixam se abalar e enfrentam todas as dores de cabeça erguida, mostrando quão o amor pode ser mais forte do que a arrogância em apenas manter as aparências, seguidos pelo coração e o amor que envolve os sentimentos mais inerentes que há entre eles, quebrando barreiras e acertando diretamente nos próprios anseios.
O longa Vermelho, Branco e Sangue Azul visa mostrar uma realidade tão real, mas com uma nuance ideológica, em que a coroa britânica tenta manter as tradições, mas o amor verdadeiro rompe fortemente a intolerância e empáfia, adentrando a uma realidade concludente e incontestável, se aceitar como você é, e não porque te obrigam a ser.
Ainda o filme, mostra a força feminina sendo evidenciada e relevante, desde uma presidenta com princípios e singulares objetivas, até uma primeira-ministra britânica e negra, sendo primordiais para vencer o estereótipo do homem branco e heterossexual no poder, dando sutileza e aptidões significativas à trama, envolvendo e inspirando um mundo que pode aceitar as pessoas como elas são, sem discriminar e marginalizar ninguém por seus desejos mais naturais.
Em suma, Vermelho, Branco e Sangue Azul, é mais do que um romance “inter-político”, mas uma resposta de que tudo muda e evoluí, e o mundo não pode manter a cabeça nas mesmas regras e tradições do passado, progredir é superar as indiferenças e ressentimentos do passado, abrindo as portas e as ideias para um futuro próspero e democrático.




