Imagina você receber uma notificação, de que sua família não é quem você imagina, e sua avó, pode ter sido “aliada” dos nazistas na França, durante a Segunda Guerra Mundial, e você sem saber o que fazer, sai em busca das verdades mais intrínsecas sobre uma época que apenas leu nos livros e nos filmes.

Sabine Dupris recebeu tal notícia, após o falecimento de sua mãe, onde ela foi contratada por um advogado para analisar documentos sobre a falecida, mas uma verdade era de que sua avó biológica não era quem ela pensava que fosse, mas sim Marianne Blanchet, uma mulher que viveu na França durante a ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial, e morreu logo após um homicídio generalizado aos seus clientes em uma noite qualquer. E agora, Sabine precisa adentrar a fundo para desvendar quem era essa tal de Marianne e por quê aliou-se com o nazismo?

O último restaurante de Paris, livro da autora e jornalista sul-africana, Lily Graham, que apresenta uma obra comovente e visceral, que irá trazer fatos e relações distintas sobre a relação conflituosa entre uma chef de cozinha e o exército nazista, que apesar de ser chamada de traidora e assassina após sua morte, ninguém sabia que ela escondia um grande segredo, que a assombrou até depois de sua morte.

Uma obra intensa e expressiva, que prende a atenção por completo pelos cenários difusos, envolto de um emocional eloquente e categórico, que colocará os leitores para dentro da trama, desvendando os mistérios, os segredos e também, sentindo intensamente as tensões de uma época em que o mundo vivia uma guerra árdua e cruel, que ninguém imaginaria como iria acabar tais conflitos, e a busca pela sobrevivência pode ser indispensável para o inesperado.

por Patrícia Visconti