Sonhos podem ser realizados enquanto temos esperanças e anseios em viver a vida com total intensidade, porque depois que perdemos tudo isso, nada mais faz sentido em buscar aquilo que não desejamos tão arduamente em construir consigo mesmo, não deixando que nenhum obstáculo atrapalhe essa realização em cambiar a vida de forma renovada e inspirador, para si e todos ao redor.

Assim aconteceu com três jovens mulheres, que após uma herança inesperada, tiveram a oportunidade de mudar suas vidas repentinamente, e finalmente conquistar aquilo que mais sonhavam, e que já estava distante e esquecido. Nathalia, Lily e Mari são três amigas de infância, que ao decorrer de suas vidas seguiram caminhos diferentes, mas sempre ansearam em abrir uma livraria, mesmo com diretrizes distintas.

Até que uma herança inesperada e uma ideia inusitada, fez transformar um antigo casarão caindo aos pedaços na realização do sonho de suas vidas, mostrando uma nova oportunidade para empreenderem em um ramo que não anda muito bem no mercado, já que as maiores livrarias do país andam fechando as portas, e elas terão de ser criativas e engajadas para finalmente fazer algo diferenciado, em busca do que sempre acreditaram.

A Livraria dos Sonhos, da autora Helena Andrade, é um romance sobre a busca de recomeços e oportunidades, em que três mulheres cansadas de suas rotinas e vidas habituais, possam contruir um espaço único e interativo, que poderá mudar não apenas suas vidas, mas transformar outras, compartilhando histórias reais ou inspirados nos livros mais referentes e relativos guardados nas prateleiras de uma livraria, convertendo sonhos em realidade, o dia a dia em grandes aventuras e amores em histórias reais.

Uma obra inspiradora e intuitiva, que mostra quão os sonhos e desejos mais inerentes podem ser vividos e realizados, basta acreditar e superar os obstáculos, permitindo romper as fronteiras do comodismo e dar um passo rumo ao que motiva, visando o potencial, autoconhecendo as ideias e buscando a própria diligência, conduzir a si como protagonista da própria história.

por Patrícia Visconti