A Vida de Chuck: Uma reflexão visceral sobre os ganhos e perdas da vida

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O diretor Mike Flanagan sempre foi um mestre em criar atmosferas que mexem com a gente. Quem viu A Maldição da Residência Hill ou Missa da Meia-Noite sabe como ele domina o gênero do terror. Mas em A Vida de Chuck, baseado em Stephen King, ele mostra um lado diferente: aqui, não se trata de sustos, mas de emoção e reflexão.

O filme é dividido em três partes, e essa estrutura é o que mais me prendeu. No início, vemos Chuck aparecendo em outdoors e comerciais de TV, agradecendo por “tudo”, enquanto o mundo está à beira do fim. É impossível não se perguntar: quem é esse homem e por que ele parece tão importante?

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Na segunda parte, entramos na vida adulta de Chuck, e é aqui que Tom Hiddleston brilha, É aqui que começamos a entender melhor quem foi esse personagem. A cena da dança, por exemplo, é uma das mais bonitas que já vi no cinema recentemente.

No terceiro ato, voltamos à infância de Chuck e começamos a compreender tudo o que vimos antes. É como se as peças de um quebra-cabeça se encaixassem, e a jornada dele finalmente ganhasse um significado completo

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O grande mérito do filme está em mostrar que, mesmo baseado em uma obra de Stephen King, A Vida de Chuck não depende do terror para impactar. Pelo contrário, o longa é uma reflexão sobre a existência,Ele fala sobre a vida, sobre a forma como escolhemos viver o tempo que temos. Saí do cinema com a sensação de que cada detalhe importa. Ao final, fica impossível não sair do cinema tocado por essa narrativa.

A Vida de Chuck estreia nos cinemas brasileiro dia 04 de setembro, distribuído pela Diamond Filmes, mostrando com sensibilidade e precisão que ecoam na mente por dias, em uma reflexão genuína de que não é sobre medo, é sobre viver.

por Bruna Diniz

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