Eu estou no Céu? apresenta em sua trama, uma história que se passa na década de 60, mostra Jorge, um mascate da época. Na Idade Média, era muito comum padres, bispos, cardeais e até mesmo papas, venderem falsas relíquias, benevolências e bênçãos.
A prática, conhecida como simonia, era algo que enganava diversos fiéis, fazendo até mesmo Dante Alighieri, em sua Divina Comédia, condenava os seus praticantes, de cabeça para baixo para o oitavo círculo do inferno, com seus pés pegando fogo.
Jorge, fazia a mesma coisa, ele vestia seu terno, e seu cabelo cheio de brilhantina, pegava sua mala cheia de produtos milagrosos, e viajava o Brasil, prometendo alívio, poder ou ao menos esperança, bastava pagar, ele jura que seus produtos são artefatos raros e que podem realizar coisas fantásticas.
A história é uma sátira cheia de humor ácido e críticas religiosas, fazendo o leitor rir, e refletir sobre a fé, entre as indulgências mais comuns impostas pela Igreja perante à sociedade.
Sobre o Autor
Eduardo Kasse, é um autor e roteirista de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, e traz em suas histórias intensidades que desafia os limites entre realidade e mitos, humano e sobrenatural, escrevendo não apenas simples histórias, mas provando que existe sagas que aceleram o coração e aumenta a adrenalina.
Além de Eu estou no Céu?, Kasse também é autor da série Tempos de Sangue, da saga Vikings, Calaboca, Frido! e diversas outras obras, o autor também compartilha em suas redes sociais, todo o processo de criação e backstage de suas obras.
por Lucas Cerqueira


