Alice in Borderland chega enigmático em um drama repleto de conflitos disseminados e mistérios assombrosos

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A terceira temporada de Alice in Borderland chega contínua e repleta de mistérios envolto a cartada final do desenrolar nas temporadas anteriores, com Arisu (Kento Yamazaki) e Usagi (Tao Tsuchiya), retornando ao mundo real e tendo uma vida quase que normal, se não fosse pelos sonhos e alucionações que o levaram de volta à Borderland.

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Um narrativa voraz e desafiafora, o casal de protagonista retorna entre os perigos e conflitos vividos em um mundo de assombros e mistérios, onde precisam desvendar o segredo da carta magna do jogo, que os levará a uma descoberta sobre a vida e os anseios mais intrínsecos sobre a morte, em uma montanha-russa de sentimentos e emoções.

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Uma temporada empenhada de reflexões e referências, que fala sobre loucura e realidade, colocando conflitos difusos de moralidade e ideologias sob uma trama brutal e impactante, entre jogos pertinentes de lógica e convicção, que dão força ao desenvolver da trama, colocando a razão e a emoção em uma equilíbrio substancial envolvido num contraste dinâmico e reflexivo, em que as escolhas são discutíveis e acompanham a jornada deste drama loquaz e insistente, envolto de uma estratégia notável em desenvolver uma narrativa evidente pela própria sobrevivência.

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A série baseada no mangá de mesmo nome de Haro Aso, inspirado no clássico de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas, conquistou o público com seu drama sagaz e intuitivo, em um adaptar metáforas singulares em jogos dinâmicos e envolventes, mostrando distintos significados sobre vida e morte, apresentando-os de forma poética e eloquente, trazendo a trama mistério e ação de maneira inteligente e eficaz, em uma mistura axiomática entre real e efêmero, que envolve a existência da morte e da consciência, em um realismo frio de abstrações simbólicas vivenciadas em Borderland.

por Patrícia Visconti

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