Black Metal: Entre o Caos e a Catarse

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O Black Metal por si só é um dos mais controversos dos subgêneros do metal extremo, continua a provocar, dividir e cativar mais de três décadas após o seu surgimento. Nascido no gélido território norueguês no início dos anos 1990, com as bandas como Carpathian Forest, Mayhem, Darkthrone e Emperor, o gênero ultrapassou qualquer limite do que é musicalmente aceitável e socialmente tolerável — e essa sempre foi a sua proposta. Continuar lendo “Black Metal: Entre o Caos e a Catarse”

Dança de rua é arte que grita, que chama, que protesta, um símbolo de luta e coragem

Street-Dance

O street dance, ou mais conhecido por aqui, como dança de rua é mais que passos cadenciados, gingado de corpos dançantes e sons graves com batidas fortes e eloquentes, na realidade esse é um fenômeno que nasceu da grave crise social e econômica que se abateu sobre nos Estados Unidos em 1929, coincidindo com a falência da bolsa de Nova York e o desemprego em massa da população. Continuar lendo “Dança de rua é arte que grita, que chama, que protesta, um símbolo de luta e coragem”

[Total Flex] Arte que vem das ruas!

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Artistas de rua, algumas vezes comparados a ambulante, outras a bandido, mas eles só querem difundir e mostrar sua arte, em uma sociedade que apenas cultua uma cultura frívola, alienada e sem fundamentos, onde quem ganha mais, é valorizado, e faz média para conquistar simpatia, enquanto o outro lado é marginalizado e ignorado, por hipócritas e falsos moralistas.

Mas, engana-se que esses “artistas” muito bem divulgado na mídia oportunista, apenas visam apenas a si, ignorando qualquer outro tipo de arte propriamente dita, já que se não tiverem esse tipo de propagação em seu trabalho, nada serão.

Porém, não é essa a pauta em questão, e sim sobre aqueles que ficam de Sol a Sol, chuva a chuva, apenas para propagar seu trabalho e sua arte, afinal as ruas é seu escritório de trabalho.

Pintores, músicos, artesões, dançarinos, atores, entre outros obreiros da arte, que fazem das ruas, dos becos, vielas e avenidas seu palco, seu ganha pão, sua sobrevivência. Mas, que na maioria das vezes são discriminados e rechaçados, por não terem agentes e pessoas influentes financeiramente compartilhando seu trabalho, porém eles não desistem, e continuam nesta saga interminável e árdua, onde os bons caçam aplausos e medíocres são pagos pelos alienados.

Artistas esses que visam a cultura e a arte, independendo de quanto ganham, ou se a plateia não está completa, mas sim pelo prazer de apresentar sua obra àqueles que apenas buscam pela essência cultural, e não por marketing pago por agentes à mídias oportunistas.

Fazem da arte o seu desfrute e do público o seus fãs, amigos e propagadores dessa arte tão antiga quão a Grécia antiga, mas tão presente e atual como os que encontramos em nosso dia-a-dia. Portanto, quando você trombar com essa galera difundindo a sua arte, prestigie nem se for apenas alguns minutos, pois para você pode não significar nada, mas para eles, será um grande espetáculo.

E para promover essas obras espalhadas ao redor da cidade, um grupo de artistas resolveu materializar essa ideia e transformar esse objetivo, e compartilhar o trabalho de diversos criadores em uma página na web, assim, não apenas estarão visível nas ruas, mas também em todo mundo.

um artista de rua

Confira a página ‘Artista de Rua’ e conheça mais sobre o trabalho dele: AQUI!

Por: Patrícia Visconti

[Caixa de Som] Cadê nossos ídolos?

O que está acontecendo com a música atualmente? Por quê nossos ídolos estão indo, enquanto artistas posers são idolatrados,para manterem seus egos lá em cima, e sua humildade lá embaixo?!?
Poetas, músicos, pensadores, pessoas que seriam a diferença em um mundo tão alienado e carente de atitude estão indo, deixando não apenas lacunas, mas canyons na arte atual.

Como o o que aconteceu nesta segunda-feira (9), quando uma das grandes bases do rock nacional nos deixou, tirando-o sua própria vida com um tiro na cabeça.
Luis Carlos Leão Duarte Junior, ou melhor, Champignon, ex-baixista do Charlie Brown Junior, não aguentou a pressão, a falta de força para enfrentar à vida foi maior que a vontade e a coragem, saindo de cena naquela madrugada do dia 9 de setembro.
Um dos maiores, porque não dizer o maior baixista do país, e não me há de mentir, já que por alguns anos foi conceituado a base da “Banda dos Sonhos“, do Vídeo Music Awards Brasil (VMB), da MTV brasileira. Um artista que respirava música como o próprio oxigênio, mas que foi cedo demais.
Não julgo que foi por fraqueza de lutar pela vida, mas por ser forte demais para enfrentar um mundo fútil e vazio, que visa tanto o próprio ego, e esquece da arte, da música, do público, e claro, do semelhante, que apenas quer curtir um som por diversão e alegria, sem marketing e holofotes para iluminar sua estrela, mas sim fazer brilhar pelo carisma, dedicação, humildade e ânsia de mudar o mundo por igual, e não apenas para si.
Diferente de hoje, onde o egoísmo tomou conta de uma cultura frívola, que foi moldada por uma mídia hipócrita e oportunista, que  exalta a imagem de seus ídolos e depois os deixam sem chão, caindo num mar de inquietações e revoltas, que para os artistas pensantes, pode ser o fim não apenas de uma carreira, mas da própria vida. Fazendo-os com que se auto-destrua, – como aconteceu com Michael Jackson, Tim Maia, Cazuza, entre outros ídolos que se foram cedo demais – esquecendo da sua obra, seus legado, seu objetivo mundano, sua memória à diversos admiradores que seguem órfãos, mantendo suas ideias vivas e longe do marasmo midiático cultural.